Com a sua vozinha de cordeirinho, abordou a questão da renúncia ao cargo de deputado caso não seja eleito presidente da Assembleia da República, com uma certa incomodidade, não respondendo logo que disse, para depois, instado pela jornalista a concretizar o que disse na entrevista, referir que sim, que disse que renunciaria a ser deputado em caso de não eleição mas..., atendendo ao contexto, não disse o que queria dizer, ou seja, "se não for nomeado presidente (então o cargo não é de eleição, será que o homem não sabe ?), na altura certa (qual?) ajuizará qual é o lugar mais adequado para ele para servir Portugal". Como é? Afinal o homem candidata-se a deputado, não para exercer o cargo mas para depois arranjar um bom tacho.
Muitas coisas que disse na entrevista me fizeram rir de piedade pelo homem, mas há uma frase que mostra bem, para lá da sua demagogia, que pensa que os portugueses são estúpidos: "Demonstra o meu desapego completo a qualquer cargo político de poder. Só iria para presidente da Assembeia da República porque é um lugar que permite exerer uma influência". Influenciar quem, pergunto eu?
1 comentário:
Não vi a entrevista, mas aquilo que li sobre ela, reforça a minha dúvida: o homem é demasiado ingénuo ou demasiado arrogante? Qualquer que seja a resposta, fico desapontado com a figura. E quanto às várias "figuras" do PSD que sobre a coisa se têm pronunciado, também fico elucidado. Se estamos mal entregues, não vejo que possamos ficar melhor.
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