Soube-se hoje, pela voz do presidente da Associação Nacional de Farmácias, que a Região Autónoma da Madeira deve às famácias locais cento e dezasseis milhões de euros, correspondentes às comparticipações dos medicamentos dos utentes do Serviço Regional de Saúde. Por isso, e porque, dizem os representantes das farmácias madeirenses, não há condições para recorrer ao financiamento de uma dívida tão grande e que cresce mais de três milhões por mês, as farmácias vão suspender o crédito ao governo da Região Autónoma a partir de 1 de Maio, se até lá a dívida não for paga ou não houver um compromisso forte de que a mesma será paga e qual o prazo desse pagamento. Se a anunciada suspensão se verificar, trará como consequência que os beneficiários dos serviços de saúde da Madeira terão de pagar integralmente o preço dos medicamentos nas farmácias. E pergunta-se agora: que culpa têm os madeirenses dos despautérios do Governo Regional? Apenas me ocorre uma: terem acreditado tantos anos na demagogia e no despesismo desmesurado de Alberto João Jardim. Como é possível que um governo regional não tenha dinheiro para pagar as comparticipações dos medicamentos dos beneficiários do seu sistema de saúde, e gaste praticamente o mesmo valor em dois estádios de futebol que, atendendo ao número de habitantes, irão "estar às moscas".
E agora Jardim, a culpa é dos cubanos?
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