Carlos do Carmo e o “PR”
Por Antunes Ferreira
Se dúvidas houvesse sobre o carácter vingativo do inquilino
de Belém, elas seriam desmentidas pela sua atitude
doentia, aviltante e retorcida a
propósito do Grammy atribuído a Carlos do Carmo, o maior nome masculino do fado
português. O Grammy é para a música o que o Nobel é para a Literatura, as
Ciências diversas, a Medicina, assim como o Pritzer é o Nobel da arquitectura.
E Cavaco, dito Presidente da República deu-se ao luxo de não felicitar o
fadista. O que o deve ter deixado triste e preocupado… (risos)
Ao invés do sôr Silva (Jardim dixit) três ex-Chefes do Estado
fizeram-no: Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio. Fizeram o que lhes
ditou a consciência, a razão, o coração e a bua-educação. Cavaco felicitou as
vacas açorianas pelo sorriso de felicidade que exibiam quando ele as visitou;
felicitou também a Virgem de Fátima pelo auxílio dado a propósito de mais uma
avaliação da troika durante a austeridade.
A vingança cavaquiana, ainda que Belém não se pronunciasse
sobre o assunto, deveu-se ao facto público e notório de Carlos do Carmo afirmar
que não gostava do mais alto magistrado da Nação Onde é que eu já ouvi isto? E
quando? Se bem me recordo foi no tempo salazarento em que também existia a
fórmula do venerando Chefe do Estado…
3 comentários:
Sr. Presidente, o Calos do Carmo...
Quem?
O Carlos do Carmo, o fadista...
Que tem, morreu?
Não, Excelência, foi agraciado...
Por mim?!
Não, Excelência, ganhou um Grammy
Um grami, o que é isso?
Um prémio internacional de música
E então?
Acho que V. Exa. deveria enviar-lhe um telegrama de felicitações, já que nunca outro músico português tinha ganho tal prémio
Mas esse Carlos do Carmo não disse mal de mim? Além que não gosto de fado, nunca gostei.
Permita-me informar que os doutores Mário Soares e Jorge Sampaio já vieram publicamente felicitá-lo...
Pior ainda. Esqueça, que agora vou ali.
Muito bem, Excelência.
500
respondes a ti próprio?
o outro até acabar a obra ainda tem outra baixa de tensão...
Maceta,
há aí qualquer confusão. O post não é meu, é do Henriques Antunes Ferreira; apenas o publiquei e, depois, comentei.
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