Sócrates diz que a justiça tem que dar
explicações
por Valentina Marcelino
"Não ouvi até agora uma explicação
convicente
para a necessidade de deter para
interrogar.
Pelo que foi noticiado sempre se
mostrou
disponível para colaborar com as
autoridades.
A Justiça ganhava em explicar a
detenção de
Ricardo Salgado", disse hoje à noite
José Sócrates.
convicente
para a necessidade de deter para
interrogar.
Pelo que foi noticiado sempre se
mostrou
disponível para colaborar com as
autoridades.
A Justiça ganhava em explicar a
detenção de
Ricardo Salgado", disse hoje à noite
José Sócrates.
No seu habitual comentário político dominical
na RTP 1, Sócrates disse não querer "acreditar"
que a Justiça "só persiga quem já não é
poderoso", respondendo à pergunta da
jornalista do Telejornal sobre o "timing" da
detenção de Ricardo Salgado, quando
já não era presidente do Banco Espírito
Santo (BES). "Não quero fazer essa relação,
seria terrível", afirmou, sublinhando que o que
mais o "espantou" foi a detenção para
interrogatório do banqueiro.
na RTP 1, Sócrates disse não querer "acreditar"
que a Justiça "só persiga quem já não é
poderoso", respondendo à pergunta da
jornalista do Telejornal sobre o "timing" da
detenção de Ricardo Salgado, quando
já não era presidente do Banco Espírito
Santo (BES). "Não quero fazer essa relação,
seria terrível", afirmou, sublinhando que o que
mais o "espantou" foi a detenção para
interrogatório do banqueiro.
José Sócrates considera que "a falência
do
Grupo Espírito Santo não vai deixar
de ter consequências para a economia e
vão ser
negativas". No seu entender, "é um
episódio
triste" pois envolve "portugueses a
comandar
um grupo económico português".
"Pouco me importam as dinastias",
declarou.
do
Grupo Espírito Santo não vai deixar
de ter consequências para a economia e
vão ser
negativas". No seu entender, "é um
episódio
triste" pois envolve "portugueses a
comandar
um grupo económico português".
"Pouco me importam as dinastias",
declarou.
Outra nota de José Sócrates foi sobre
a
possível nomeação da ministra das
Finanças,
Maria Luís Albuquerque, para comissária
europeia. "
Espanta-me muito. Será a pior escolha
possível"
enviar para Bruxelas a "campeã da
austeridade" quando "os sinais que
vêm
da Europa são no
sentido contrário". "Era a melhor forma
de
acabar já com qualquer consenso com
o PS", acrescentou.
a
possível nomeação da ministra das
Finanças,
Maria Luís Albuquerque, para comissária
europeia. "
Espanta-me muito. Será a pior escolha
possível"
enviar para Bruxelas a "campeã da
austeridade" quando "os sinais que
vêm
da Europa são no
sentido contrário". "Era a melhor forma
de
acabar já com qualquer consenso com
o PS", acrescentou.
A única "explicação", sugeriu, é que
exista
"um plano de abandono e fuga" de um
Governo
que "já sabe que acabou e tenta colocar
as suas pessoas".
exista
"um plano de abandono e fuga" de um
Governo
que "já sabe que acabou e tenta colocar
as suas pessoas".
Sócrates destacou também o recente
aumento
da dívida pública (132%), lembrando que
"nos
últimos três anos este Governo fez tudo em
função
da dívida, toda a austeridade era para
controlar
a dívida" e "consegue que ela suba
mais em três
anos, que nos últimos seis". O Governo
"chega
a este momento e o balanço que se faz
é que tem
mais
dívida e mais empobrecimento de
Portugal"
DN online
aumento
da dívida pública (132%), lembrando que
"nos
últimos três anos este Governo fez tudo em
função
da dívida, toda a austeridade era para
controlar
a dívida" e "consegue que ela suba
mais em três
anos, que nos últimos seis". O Governo
"chega
a este momento e o balanço que se faz
é que tem
mais
dívida e mais empobrecimento de
Portugal"
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