Foi preciso chegar ao último debate para se falar com algum realce da Justiça. Até que enfim! Sendo a Justiça um dos sectores mais em crise na nossa democracia, não se percebe como andou tão esquecida nestes "confrontos de ideias" (?) entre cinco dos seis candidatos (seis, é verdade são seis!) às eleições presidenciais. E o mérito pertence a Manuel Alegre, respondendo à moderadora Judite de Sousa sobre algumas das primeiras acções que tencionaria fazer se fosse eleito. Manuel Alegre falou até que promoveria uma espécie de estados Gerais da Justiça, com a participação de toda a gente ligada a ela, tentanto acabar com o sentimento de grande parte dos cidadãos que é o de não acreditarem na Justiça. Cavaco Silva nada disse, pois sabe bem que enfrentar o corporativismo de juízes e magistrados pode trazer muito prejuízo a uma eleição.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Há muitos anos que a justiça, em Portugal, é o maior cancro da Administração. Bem sei que não é possível, mas seria de varrer tudo para o lixo e recomeçar de novo: códigos, juízes, procuradores, ministros (da área) e tuti quanti, desde logo, os "sindicatos" corporativos da classe.
Enviar um comentário