Fico perplexo cada vez que vejo Francisco Louçã defender as virtudes da moribunda moção de censura do Bloco de Esquerda.
Enquanto o líder trotskista e Coordenador (é assim que se chama, não é?) do BE continua com aquele seu sorriso cínico a fazer a apologia da moção, vem do interior do próprio partido muita crítica à mesma. O líder da bancada parlamentar apressou-se logo na altura a apelar ao PSD e ao CDS/PP que não a viabilizassem. Daniel Oliveira, conhecido jornalista e comentador ligado ao BE, foi duro nos seus comentários. Dois dirigentes (um militante e uma militante, creio) que pertenciam à mesa nacional, órgão máximo entre convenções, demitiram-se. Hoje o eurodeputado Rui Tavares, eleito pelo Bloco de Esquerda, mostra a sua discordância com a moção num artigo publicado no jornal Público, onde chega a falar de crise de confiança do Bloco em si mesmo.
Por isso, quando Francisco Louçã aparece a falar da moção, torna-se patético.
3 comentários:
percebe-se a intenção no PS divergências são próprias dos grandes partidos, nos outros são graves sinais de desavença.
O seu partido está cheio de ex-qualquer coisa, mas isso para si é normal, olhe que até o seu lider foi ex-PSD, que aliás se nota na sua linha política que não tem o aval do pai Mário Soares
esqueci-me doutra ex a ex-sindicalista André, faz-me pena
Ò 4-pereiró, eu já tinha umas desconfianças de que V. era rosa-socátrico. Depois dos comentários anteriores, fiquei sem dúvidas. O Luís Maia é que topou...
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