Por erro de diagnóstico, negligência ou despliciência de uma médica otorrino, ocorrido em Outubro de 2000, fatal para um bebé, que ficou totalmente incapacitado para toda a vida, foi agora julgado. O hospital, no caso o Maria Pia, no Porto, onde a médica trabalhava, foi condenado a pagar uma indmnização de 400 mil euros. A sentença, de primeira instância, é passível de recurso para instâncias superiores, pelo que, a haver recursos, não se sabe quando poderá estar terminado o processo. Mas o tempo já decorrido não será, só por si, demasiado dilatado? Por que razões a nossa justiça é tão lenta? Quantas vezes as suas decisões já não têm efeitos práticos e úteis?
Mais uma vez me interrogo se os códigos de processo são os adequados aos nossos dias e se a preparação dos juízes é mais capaz.
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