Desde Quarta-feira passada, que os telejornais e os noticiários da rádio não abrem com o tema dos juros da dívida pública, bem como as primeiras páginas dos jornais não lhe dão o destaque que lhe vinham dando desde há algum tempo. Nem Mário Crespo (o jornalista que mais odeia Sócrates e o seu Governo, desde que não lhe deram o lugar que ele queria em Washington) voltou ao tema com aquele estado de espírito de quem se está a vingar de alguém a quem quer mal.
E isto tudo, porque quer a estrondosa vitória da nossa selecção de futebol sobre a Espanha, que nos animou e nos deu ânimo, quer o período pré cimeira quer a própria cimeira "obrigou" os jornalistas a mudarem de discurso, e ainda bem porque os juros da dívida de Portugal são importantes mas, como diria o ex-Presidente Jorge Sampaio, há vida para lá dos juros da dívida pública!
Já agora, meditemos o porquê do conteúdo de uma frase hoje publicada no jornal Público na rubrica "Frases de ontem", da autoria do escritor francês Gustave Flaubert:"Considero como uma das felicidades da minha vida não escrever nos jornais; isto faz mal ao meu bolso, mas faz bem à minha consciência".
1 comentário:
A gaita é que amanhã vamos voltar ao velho disco: o OE, a Irlanda, a Grécia, talvez a Espanha, os "mercados", os "spreads", a remodelação do governo, o Cavaco a mandar bitaites em campanha disfarçada (uma vergonha), o Crespo e etc.
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