Mário Nogueira, o sindicalista líder da Fenprof, foi à sede do PSD ao beija mão a Pedro Passos Coelho (ao que chegou este dirigente comunista!). À saída Mário Nogueira disse estar muito preocupado com o Orçamento de Estado e os reflexos no funcionamento das escolas. Pensa que estas vão ser afectadas directamente pelo Orçamento e indirectamente "pelas quebras nas autarquias.
Até aqui, tudo bem; são legítimas as suas preocupações . Mas o pior veio a seguir: Mário Nogueira opinou que para poupar nas actuais despesas , o Ministério devia acabar com as Direcções Regionais de Educação e centralizar as suas competências na Direcção Geral. Que disparate. E, sobretudo, que grande cambalhota! Não há muito tempo Mário Nogueira criticava o ME por ter criado os agrupamentos de escolas, pois reprovava a gestão centralizada das escolas dum mesmo agrupamento. Segundo ele gerir à distância é mau; é preciso estar perto; conhecer bem o meio e os seus problemas. E acusava a tutela de criar os agrupamentos com a finalidade de reduzir as despesas.
Parece que confrontada com este disparate a Ministra da Educação deu uma gargalhada. Pudera! Eu quando o ouvi dei várias gargalhadas; e ri mais, muito mais, do que riria se estivesse a ver na SIC os melhores momentos dos "Malucos do Riso". Como é possível mudar tanto de princípios! Que grande cambalhota; ou em linguagem mais popular: que grande pantomina!
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