A propósito de tudo e de nada, a comunicação social, sobretudo as televisões, dão-nos a conhecer os disparates que Alberto João Jardim vai praguejando sobre o poder político da República e, de um modo geral, sobre os portugueses do continente que maioritariamente os elegem. Por mim estou farto e já não me dá o riso. Apenas me revolto com o facto de aquela caricata figura continuar a ter a conivência, por omissão de atitude, das altas autoridades do Estado, a quem ele insulta muitas vezes, quanto mais não seja, chamando-os de loucos.
Ouvi há pouco no telejornal Jardim a vociferar mais uma vez contra o acordo para a viabilização do orçamento, numa das muitas acções da sua propaganda de cacique. E, após outras considerações habituais, queixou-se da autonomia que tem, dizendo que é pouca por causa dos impostos, dando a ideia que lhe ficam com alguns. Pois bem sugiro que lhe façam a vontade. Ele fica com todos os impostos que cobra na Região, mas paga todas as despesas públicas, incluindo as de Saúde, Educação, Segurança Interna e Defesa, Prestações Sociais, etc. E não leva nem um cêntimo cá do Continente. Aí sim, era plenemente autónomo. Ainda gostava de ver. Só que os Madeirenses, sobretudo os mais desprotegidos, não têm culpa, apesar de muitos votarem nele.
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