quinta-feira, 13 de maio de 2010

JUSTIÇA CÉLERE, PRECISA-SE

Em 7 de Março de 2001 um encarregado de educação (?) insulta, numa Escola de Almada, uma professora. O tribunal condenou o sujeito pelo crime de injúria agravada e a professora avançou com uma acção cível. Veio agora o tribunal decidir uma indmnização de 10 000 euros à professora (o valor pedido era de 34 000 euros).

Mais um exemplo dos "tempos" em que se move a justiça. Se o valor é justo ou não, é assunto que não curo de saber. Mas nove anos, nove, para decidir uma coisa aparentemente tão simples? Que complexidade teria o processo para a douta decisão demorar tanto tempo? Justiça a destempo não é justiça. E quando é que a Justiça ou os seus agentes explicam aos interessados e aos cidadãos em geral as razões pelas quais tudo isto continua a verificar-se?
Os sindicalistas da Justiça, tão lestos a pronunciar-se sobre o que aparentemente não é da sua área, não têm nada a dizer? As leis estão mal feitas? Sabe-se que, em muitos casos, sim. Então promovam a sua alteração. Assim é que não pode ser.

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