O presidente da Comissão Europeia afirmou há dias que a troika atentou contra a dignidade de Portugal, da Grécia e também da Irlanda. Pressuroso, o ministro da Presidência falou em "declarações infelizes" e o primeiro-ministro de Portugal veio desmentir que tal correspondesse à realidade, como muito bem sabem os portugueses, a quem nada tem faltado. Alguém do CDS, embora a meias-tintas e a tentar ganhar o seu espaço, veio frisar que aquele partido desde sempre achou que a troika estava a abusar. Por sua vez, o "nosso" ministro dos Negócios Estrangeiros entende que, a ser verdade o que disse o sr. Junker, Portugal deveria ser ressarcido, não se sabe em que termos. "Aguardemos", disse o sujeito.
Alguém entende esta gente?
Agora, sabe-se que a representante de Portugal, juntamente com o seu colega espanhol, fez a vida negra ao ministro grego nas negociações que ontem decorreram. Oxalá não venhamos a precisar de um qualquer apoio (numa votação internacional, por exemplo) por parte do governo grego.
Esta gente não enxerga o papel de sendeiro e lambe-botas que anda a representar. Será assim que defende o interesse do país? Ou estarão apenas a tentar assegurar desde já um qualquer tacho em Bruxelas ou Berlim?
sábado, 21 de fevereiro de 2015
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