No
Domingo, mal vi as primeiras projeções sobre o resultado eleitoral, fiquei logo
com a ideia que se confirmariam as minhas previsões: O PS ganhava, sim, mas não
atingiria um resultado que lhe permitisse a partir de agora editar uma agenda
política, cativar um grande número de portugueses e com eles enfrentar esta tropilha
que nos governa, e pressionar o Presidente da República (infelizmente, apenas o
Presidente de alguns portugueses) a tomar consciência de que o Povo não os
suporta mais.
Por
isso, fiquei boquiaberto quando ouvi (sobretudo a parte final) a intervenção de
Francisco Assis. E pior, muito pior fiquei quando ouvi António José Seguro e vi
toda aquela festa que ia pelo Hotel Altis. Pensei: Será que estou a sonhar? Senti
que não, quando comecei a ver e ouvir os comentários de alguns comentadores,
mesmo os que têm afinidades com o partido. Então exclamei: “Desçam à Terra; o
pior cego é aquele que não quer ver”!
Começava
a ficar um pouco angustiado com o resultado eleitoral, que a repetir-se em
eleições legislativas tornaria o país ingovernável, quando dei conta que na SIC-Notícias
começava uma edição especial do programa “quadratura do círculo”. Não hesitei
em vê-lo. António Costa intervém; faz uma análise para mim perfeita dos
resultados; opina o que o PS deve, ou melhor tem que fazer. Começo a ver uma
luz ao fundo do túnel, e sai-me: eh pá, avança; toma conta barco! E fui
deitar-me com alguma esperança.
Com
mais esperança fiquei quando no dia seguinte ouço as opiniões de alguns
socialistas ilustres e, de entre elas, a de Mário Soares. Pensei: Nada vai
ficar como até aqui.
Ontem,
ao fim da manhã, cai uma mensagem no meu telemóvel a dizer: António Costa avança
para a liderança do PS. Até que enfim. Será o início de um novo ciclo se os
militantes do Partido Socialista não meterem a cabeça na areia! Para bem do
Partido e sobretudo do País.
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