Emídio Rangel, ouvido na Comissão de Ética do Parlamento, foi arrasador. Disse haver utilização abusiva dos meios de comunicação social para fazer política, sem respeito pelas regras da profissão, de que foi precursor Paulo Portas enquanto director do Independente. Referiu ter começado com este uma escola sinistra, responsável por centenas de páginas escritas sem respeito pelos valores da dignidade humana. Mas não foi só de Portas que Emídio Rangel falou. Referiu-se também "a outros maus profissionais" como José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes, José Manuel Fernandes e José António Saraiva. Acusou ainda os sindicatos dos juízes e dos magistrados de, através da promiscuidade com os jornalistas, lhes passarem documentaçao de processos, nos cafés. Ora, esta acusação é grave e, por isso, deve ser muito bem esclarecida. Ou estamos em presença de uma mentira que merece punição, ou de um acto inqualificável de membros de um órgão de soberania. Voltou a dizer que foi alvo de saneamento político na RTP, mal Almerindo Marques foi nomeado Administrador pelo então Ministro Morais Sarmento que tutelava a comunicação social no governo de Durão Barroso.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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1 comentário:
De arromba, o depoimento de E. Rangel.
Parece que a Ass. Sindical dos Juízes vai processar o Rangel. Só pode. O senhor Palma, do sindicato dos Magistrados, que eu saiba, ainda não disse nada.
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