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segunda-feira, 1 de junho de 2015

INGRATOS

Guilherme Silva fora da Assembleia da República


Expresso online

Isto não se faz ao político que tão bons serviços prestou ao tio Alberto João. Ingratos!

quarta-feira, 5 de março de 2014

O DEBATE DE PASSOS (PERDIDOS)

DEBATE QUINZENAL

Deputados do BE abandonam hemiciclo

por O.L.O. e M.M.Hoje245 comentários

Catarina Martins disse que a palavra do primeiro-ministro "não vale nada" e Passos Coelho recusou-se a voltar a responder à coordenadora bloquista. BE informou Assunção Esteves e pediu conferência de líderes extraordinária.
Foi o momento caricato do debate quinzenal desta quarta-feira. Catarina Martins, coordenadora do BE, fazia uma segunda intervenção no Parlamento e, pelo meio, afirmou que "o Governo tem um problema de palavra". "A palavra do senhor primeiro-ministro não vale nada", vincou mesmo, o que motivou uma reação contundente de Passos Coelho: "Dado o valor da minha palavra, por respeito a esta câmara e por mim próprio, não estará à espera de resposta..."
E Catarina Martins insistiu: "Quer aqui esclarecer o País ou quer fazer uma birra?" Passos frisou não estar a fazer qualquer birra, mas recusou responder. A líder bloquista interpelou a presidente da Assembleia da República (AR), Assunção Esteves, sobre o silêncio do primeiro-ministro, mas este não recuou e continuou calado.
"Quem cala consente", atirou a coordenadora do BE, que sustentou que o partido que lidera "tem toda a razão" quando diz que "o Governo tem falta de palavra". Daí, à saída dos deputados decorreram poucos minutos, nos quais o líder parlamentar Pedro Filipe Soares informou Assunção Esteves das razões do abandono da sessão e pediu o agendamento para o final do plenário de uma conferência de líderes extraordinária.
Na sequência deste episódio, vários deputados do PS também deixaram o hemiciclo, indignados com a atitude de Passos Coelho.

DN online

A arrogância do primeiro-ministro no seu esplendor. E a cobardia  envergonhada da presidente da AR ao afirmar que a não resposta de Passos era uma aceitável estratégia, não vendo, por outro lado, razões para aceitar a convocação de uma conferência de líderes.
Assim vamos.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O PPD no seu "melhor"

Já ninguém tem dúvidas que o PPD, sobretudo este PPD de Passos Coelho, atropela, quando lhe convém, os princípios mais elementares do relacionamento com as outras forças políticas, sejam elas outros partidos ou parceiros sociais. E que quando precisa de pôr em prática qualquer ideia cretina serve-se da sua “Jota” para a anunciar. No final da semana passada esqueceu-se, ou talvez não, que não tem maioria absoluta no Parlamento, o que o obrigou a fazer uma coligação com o CDS/PP. É verdade que o CDS/PP, sobretudo Paulo Portas, vai “engolindo sapos vivos”, como contrapartida de continuar sentado à mesa do poder. Mas a desconsideração tem limites. Se não tem para Portas, tem para outros dirigentes e deputados daquele partido.
Foi uma vergonha o que se passou no Parlamento com a proposta da realização dum referendo sobre adopção e co-adopção por casais homossexuais. Sem darem “cavaco” ao parceiro da coligação levaram avante a proposta de referendo, como que a desafia-los a tomarem uma posição. Os deputados do CDS/PP responderam que o assunto não é deles e por isso não iam decidir nada; iam abster-se. E assim fizeram. Mas pior, muito pior, foi o terem submetido os seus deputados à disciplina partidária, “obrigando-os” a votar a favor, sabendo que alguns deles, em consciência, votariam contra – um atentado à dignidade da pessoa e ao cargo de deputado da nação.
Entretanto, foram muitas as críticas feitas ao PPD por esta acção política, nomeadamente da parte de algumas figuras ditas notáveis do partido, entre as quais Marques Mendes que a classificou entre outras coisas de golpada. Também se gerou polémica dentro do grupo parlamentar, com muitos deputados a mostrarem publicamente o seu descontentamento, anunciando declaração de voto. Enfim; é o PPD no seu “melhor”.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

QUEIXINHAS

Ouvi, na tv, aquele senhor deputado com ar ladino (como é que se chama?, qualquer coisa Montenegro, se a memória me não falha), ameaçar comunicar às autoridades competentes (quais?) umas mentiras que terão sido produzidas não sei por quem, numa qualquer comissão de inquérito da AR. Eu, membro que fosse dessas autoridades metia baixa por uns tempos, pois trabalho não deve faltar se todas as mentiras dos políticos tiverem o mesmo destino. Ou será apenas em relação às mentiras proferidas nas tais comissões de inquérito? Mesmo assim, há-de ser muita 'trabalhera'...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Por favor, faça o que disse. Vá embora.

Está na hora de Fernando Nobre deixar de dar pantominas. É tempo de começar a fazer o que prometeu. Quando anunciou que seria candidato a Presidente da Assembleia da República, foi categórico: se não fose eleito, como esperava, não ficava como deputado; renunciava ao mandato.

Ora, enquanto candidato às presidenciais, este cidadão, que mente, mente, mente ..., fartou-se de dizer que era preciso moralizar a política e que, para isso, era tempo de aparecerem cidadãos independentes dos partidos que não fizessem o contrário daquilo que prometiam. Pois bem, Dr Fernando Nobre, não dê mais uma pantomina. Tenha um pingo de dignidade e renuncie ao mandato. Vá embora. A democracia e sobretudo aqueles que o senhor taiu, pedem-lhe esse favor.

A Senhora Presidenta?

A Assembeia da República já tem Presidente (ou Presidenta?). Foi hoje eleita para ocupar o cargo durante a legislatura que ontem se iniciou a deputada do PPD Assunção Esteves. É a primeira mulher a ascender a segunda figura do Estado. Foi uma eleição pacífica, com a candidata a recolher muitos mais votos que os possíveis votos somados da coligação governamental, e ainda bem. Esta expressiva votação veio ensinar a Passos Coelho que há regras naturais e tradicionais na democracia que é preciso respeitar. A tradição diz que compete ao partido mais votado apresentar no início da legislatura (e não na campanha eleitoral) um candidato a ser eleito Presidente do Parlamento. E o partido mais votado indica normalmente um deputado que seja uma figura prestigiada da nossa democracia e não um qualquer inimigo dos partidos e dos políticos, "convertido" à pressa em bom rapaz".


Assunção Esteves, ao contrário de Fernando Nobre é uma política prestigiada que, para além de deputada e eurodeputada, já foi juíza do Tribunal Constitucional. Por isso foi eleita com mais de 80% dos votos possíveis e obteve a quarta melhor votação de sempre. Que vergonha, Fernando Nobre!


E agora: vão chamá-la de senhora Presidente ou senhora Presidenta?

PRESIDENTE DA AR




É mais interessante ter na presidência da AR este rosto do que o de Fernando Nobre, de Guilherme Silva ou, até, de Mota Amaral.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

As derrotas de hoje

Reuniu hoje a "nova" Assembleia da República e, como é norma, decorreu o processo para a eleição do respectivo presidente para a nova legislatura. Após dois escrutínios nesta primeira reunião do plenário, não foi eleto, pela primeira vez nestes mais de trinta e cinco anos de vida democrática parlamentar, qualquer deputado para ocupar o cargo. O PPD, partido mais votado e cujo líder será a partir da posse de amanhã primeiro-ministro de um governo de coligação, teimou em candidatar Fernando Nobre, apesar da provável derrota. E, de provável, a derrota tornou-se num facto consumado, daí poder falar-se em derrotas e derrotatos e, também em vencedores.

Os derrotados são Pedro Passos Coelho e Fernando Nobre.

Pedro Passos Coelho saiu derrotado porque se empenhou pessoalmente na candidatura de Nobre, não ligando às críticas feitas de fora e dentro do partido. E nem sequer conseguiu que todos os seus deputados seguissem a sua orientação de voto.

Fernando Nobre, para além de derrotado nesta eleição, ficou a saber que não conta para nada, a não ser para servir de cobaia do PPD. Não teve a decência pessoal e política de desobrigar Passos Coelho e o partido da sua candidatura e, por isso, teve aquilo que mereceu.

Derrotados , também, foram todos aqueles e aquelas que usam o discurso anti-partidos e anti-políticos, para fazerem demagogia. A democracia faz-se, sobretudo, com partidos.

Vencedores foram todos os partidos da Oposição que, desde que se soube do convite, denunciaram a falta de vergonha e de perfil de Fernando Nobre para ocupar o cargo de segunda figura do Estado e o CDS/PP que, acima de tudo, não aceitou a decisão unilateral do líder do PPD e lhe quiz dizer que em coligação as decisões de assuntos relevantes se tomam por consenso. Não são impostas pelo partido mais votado.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

QUAL É A TUA, Ó MEU?

O senhor Lacão, secretário de Estado, veio lançar a confusão nos espíritos, quando afirmou, em entrevista, ser favorável à redução do número de deputados da Nação, dos actuais 230 para o mínimo previsto na Constituição, ou seja, 180. Opinião pessoal? Encomenda do chefe? E qual o objectivo imediato, já que a "coisa" não é assim tão simples de implantar? Como seria de esperar, vozes do PS vieram dizer que o partido não tem o assunto em cima da mesa, ao mesmo tempo que o PSD aplaude a ideia, já por si proposta em tempos.
Querem correr com o BE e meter num táxi o CDS e o PCP? Estou contra, ainda que, não vote nenhum deles. Quanto mais colorida for a paleta mais oportunidades tenho de escolha para as paredes da minha sala de estar. E até gosto de mudar, de quando em vez, de cor.