Se
dúvidas houvesse que a União Europeia, e sobretudo a Comissão Europeia, está
controlada por políticos neoliberais que não têm o menor respeito, nem
consideração, pelos outros políticos que têm uma visão do mundo e da sociedade
diferente da deles, o folhetim da aceitação do esboço do Orçamento Geral do
Estado de Portugal, é a prova disso. Para eles pouco importa se o Governo de um
país membro da União apresenta um orçamento que pretende diminuir a pobreza e
reforçar o Estado Social, de modo a que a maioria dos seus cidadãos viva com o
mínimo de dignidade. O que importa é que se constitua um pé-de-meia para acudir
aos Bancos e, assim, acautelar os interesses das instituições financeiras nacionais
e internacionais. Ah, e sobretudo não aceitam que os governantes do país em
causa não se mostrem subservientes e, sempre, muito “atentos, veneradores e obrigados”.
Estavam
habituados aos curvares da espinha de Passos Coelho e seus ministros.
Depararam-se com governantes que, respeitando-os e respeitando as regras
acordadas, não aceitaram ser bonecos mandados de Bruxelas e …, fizeram chantagem.
E pior; para isso tiveram uma preciosa ajuda dos seus amigos portugueses – PPD,
CDS, jornalistas e comentadores. Uma vergonha!
Contudo,
António Costa e a sua gente conseguiram vencer este primeiro embate, embora
tivessem de fazer algumas cedências. Precisam de muita força e de muito apoio para
aliviarem e este país da maldita austeridade que nos foi imposta pelo Governo
Passos/Portas.
Força.
Vamos a isso!
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