"O banco que não precisava de
capital público estoirou e a troika não percebeu"
17/03/2015 "Causa alguma perplexidade porque é que o BCE
terá sido tão violento com o BES e anda com os bancos gregos ao colo",
questionou Fernando Ulrich, referindo-se ao facto de o Banco Central Europeu ter
cortado o acesso do BES a liquidez, ditando a resolução do banco.
"A mim
faz-me confusão como foi possível um tratamento tão violento para um banco
relevante do país maravilha para os programas da troika. Isto vindo da troika,
que não percebeu nada do que se passava no BES em três anos, período em que os
bancos fizeram 14 planos de capital e tiveram reuniões trimestrais com a
troika", explicou o presidente do BPI esta terça-feira, 17 de Março, na Comissão
Parlamentar de Inquérito à Gestão do BES e do GES.
"O banco que não
precisava de capital público estoirou e a troika não percebeu", ironizou
Ulrich.
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Entretanto, Ulrich afirmou hoje na Comissão de Inquérito que alertou, em tempo oportuno, o ministro Gaspar para as patentes dificuldades do BES, contrariando o que Gaspar transmitiu àquela Comissão em que afirmou só muito mais tarde ter tido conhecimento de tais dificuldades.
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