# --- CAPOEIRO ...
Gil Monteiro
Vídeo de um plasma na TV:
“ --- O genial craque do futebol,
CR7, apresentou-se na Juve, sendo vendidas de camisolas 7 aos milhões (só)!!!
Queria passar por esse ilustre crânio?!
Sim e não. Sim, pelos muitos cobres, e não por não poder e viver tempos
alienados da minha avó!
--- Mais valem os dias passados, com alegria,
do dia ao dia, e aos necessários tostões;
Antes a magia do meu capoeiro de
menino:
Andava na instrução primária
Não havia TV, nem se ouvia a rádio,
mesmo num pequenito aparelho a bateria!,
De notícias e revistas?, nem havia o
folhear...
Os animais da quinta faziam os filmes
de BD!
Cacarejava o galo (único)
Era um santo acordar:
Recolher os materiais na sacola, e em
quilómetros,
Pela mata e mato alar,
O Professor, na sala, salão velho,
não se fazia esperar!
Graças ao cocorocó afinado, nunca
cheguei atrasado.
Os poleiros, em toros de videira
velhos,
Estavam a trepar conforme o número
das aves.
O cimento da loja escondia-se no azáfama,
Pintainhos, láparos e um rafeiro de
alerta.
Poisavam nas estacas mais altas
Seriam hábitos antigos?
As pitas chocas dormiam entre as
palhas secas do solo da loja,
Saindo dos ninhos para comer e beber,
e...
Ficavam ao lado armário velho e de
traça antiga:
Era a coelheira, variegada de
pinturas como os trigais!
Dos gavetões se transformaram em
várias lapas.
Com o casal de coelhos de oferta
começou o meu lazer!
Belos animais e divertidos, começando
por nascer nus, enrolados na mãe.
Os pintainhos deixavam breve de dar
ocupação
Era só dar de comer, dar de beber e
passear!
Matar um frango, ainda hoje é uma dor
d`alma,
No prato apetitoso não se vê.
O sangue, o vinagre e os alhos
vistos, na lareira, dão o sabor e calma!
Brincar com os alegres e saltitões
roedores era cinema caseiro.
Nasceram albinos de olhos de
reflexões vermelhas
Tão brancos e olhos e boca da casa
lembravam o telheiro!
De noite, sonhava com eles agarrados
ao travesseiro!...
E hoje?! --- Fica para outra ocasião
de escrita...
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