Os
contratos de associação, agora tão falados, apareceram como forma de o estado
fazer face à falta de uma ou outra escola pública, numa ou noutra localidade, e
poder cumprir o seu dever de possibilitar a todos o acesso à educação e ao
ensino, conforme a Constituição da República determina.
Assim,
foram contratados os serviços de alguns colégios para substituírem nalgumas
localidades, as escolas públicas em falta. Mas ficou sempre claro que tais
contratos de prestação de serviços não eram eternos. Desde que passasse a haver
oferta de ensino público cessava o respectivo contrato de associação. Infelizmente
o estado foi mais uma vez desmazelado e, propositadamente ou não, foi deixando
andar. De tal modo que se chegou ao desplante e haver um colégio com contrato
quase em frente a uma escola pública. Até a malfadada Troika que nos infernizou
a vida impôs que se acabassem tais contratos quando desnecessários. Só que o
governo PAFioso que nos governou fez, por questões ideológicas, tábua rasa
deste acordo com a Troika e continuou a meter milhões de euros nos cofres do
lóbi dos colégios privados. Não é verdade que o tal Crato queria a todo o custo
privatizar o ensino? Pois queria, mas o tempo do governo PAFioso já lá vai.
Por
isso, cabe agora ao actual governo repor a legalidade, sem receios. Afinal, em
Portugal há cerca de dois mil colégios, dos quais só apenas cerca de oitenta
têm contrato de associação.
Fico
à espera.
2 comentários:
Espero que não fique sentado muito tempo.
Peço desculpa ao revisor do nº 4 que vai para Pereiró, mas o meu intuito é apanhar o 500...
Pergunto: sabe se ele foi desactivado, se mudou de linha ou se se perdeu no túnel do Marão?
Era só para saber se ficarei aqui, na paragem, à espera ou se irei embora...de taxi!
Obrigada!
Janita
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