Passos
Coelho, a quem já ouvi, e li, apelidar como “o traste de Massamá”, continua a
fazer tristes figuras como líder do maior partido da Oposição. Age e porta-se
como se fosse uma espécie de primeiro-ministro no exílio e, daí, não dispensa o
pin que começou a ostentar na lapela após ter assumido o cargo em 2011. No
Parlamento, onde devia ter intervenções preponderantes, pouco ou nada faz. Nos
debates quinzenais com o governo já não é ele que interpela António Costa e é
confrangedor vê-lo quase sempre com o telemóvel na mão, mais parecendo um
daqueles adolescentes que com frequência vemos no metro ou no autocarro,
completamente alheados do que se passa à sua volta, de tão absorvidos pelo
pequeno aparelho.
Sempre
acompanhado por alguns dos seus fiéis seguidores, lá continua Passos Coelho a
visitar escolas, hospitais e outros serviços públicos do Estado, falando para
os jornalistas, que o tratam como se ele ainda ocupasse um dos lugares cimeiros
do Estado. E, claro, a dizer disparates, mentiras, a ser velhaco e, pior que
tudo, a ser ofensivo e insultuoso para quem não diz ámen com ele. Ninguém
escapa: Governo; partidos da maioria que o apoia; sindicatos; e, embora com mais
cerimónia, até o Presidente da República.
Passos
Coelho parece completamente transtornado e age como alguém que saiu dum cargo
completamente contrariado, e sôfrego de vingança. Que tristeza!!
2 comentários:
Subscrevo
bem apelidado...
Enviar um comentário