Que dilema para o Juiz de Fortaleza!
Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcília Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “actividades”, em constante crescimento.
Em reacção contrária ao “empreendimento”, a Igreja Pentecostal da localidade, iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sucessivas sessões de oração, no seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcília, queimando as instalações eléctricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.
Tarcília processou a Igreja, o Pastor e toda a Congregação, com o fundamento de que a Igreja "foi a responsável pela destruição do seu prédio e do negócio" por ter provocado a "intervenção divina, directa ou indirecta, por acções ou meios.”
E o certo é que lhe causou enormes prejuízos, pelo que pede indemnização.
Na sua defesa à acção, o Pastor negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive por falta de provas da intervenção divina em resposta às orações dos fiéis!...
O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou:
“Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora, tem-se, de um lado, uma proprietária da indústria de putaria que acredita firmemente no poder das orações e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada“!...
Em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcília Bezerra começou a construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “actividades”, em constante crescimento.
Em reacção contrária ao “empreendimento”, a Igreja Pentecostal da localidade, iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sucessivas sessões de oração, no seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Porém, o trabalho da construção progrediu até uma semana antes da reabertura, quando um raio atingiu o cabaré de Tarcília, queimando as instalações eléctricas e provocando um incêndio que destruiu tudo.
Tarcília processou a Igreja, o Pastor e toda a Congregação, com o fundamento de que a Igreja "foi a responsável pela destruição do seu prédio e do negócio" por ter provocado a "intervenção divina, directa ou indirecta, por acções ou meios.”
E o certo é que lhe causou enormes prejuízos, pelo que pede indemnização.
Na sua defesa à acção, o Pastor negou veementemente toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive por falta de provas da intervenção divina em resposta às orações dos fiéis!...
O juiz, veterano, leu a reclamação da autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na audiência de abertura, comentou:
“Não sei como vou decidir neste caso, pois pelo que li até agora, tem-se, de um lado, uma proprietária da indústria de putaria que acredita firmemente no poder das orações e do outro lado uma igreja inteira que afirma que as orações não valem nada“!...
(recebida por email)
2 comentários:
Difícil para o Juiz decidir, perante essas contradições dos intervenientes na "questiúncula"...:)
Gostava de conhecer a sentença, mas não a recebi, se é que o juiz já a decidiu.
1bji.
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