Desde
há algum tempo que começámos a ouvir notícias sobre quem seria o português, ou
portuguesa, que seria indicado ao na altura ainda não eleito (ou nomeado’) novo
presidente da Comissão Europeia para fazer parte do colégio de comissários
europeus. Penso que ainda antes da confirmação do senhor Jean-Claude Juncker
para ocupar tal cargo, reuniram para tratarem do assunto, segundo nos foi dito,
o primeiro-ministro Passos Coelho e o líder do maior partido da Oposição António
José Seguro. À saída de tão importante(?) reunião, António José Seguro disse à
Comunicação Social que não tinham falado de possíveis indigitados, mas tão só
do perfil ou perfis de pessoas para o cargo e de possíveis pastas que poderiam
ser mais interessantes para o prestígio do país.
Soubemos
hoje que o indicado a Juncker para ser comissário europeu é Carlos Moedas – o ainda
Secretário de Estado da Troika. E António José Seguro, solicitado a comentar
esta nomeação, vem reprová-la, tecendo alguns qualificativos com os quais eu
concordo, plenamente. Mas, tendo em conta as declarações que proferiu no final
da reunião com Passos, e o que disse agora – nomeadamente que Moedas não tem
perfil para o cargo –, Seguro deve esclarecer, e já, qual o perfil ou perfis de
que falou com o primeiro-ministro e dizer se acha que foi enganado. Caso contrário
podemos induzir que mais uma vez Passos Coelho lhe “passou a perna” e que só se
reuniu com ele para “inglês ver”.
Até
quando Tozé? Espero que só até às primárias!
1 comentário:
Este tózé é um totó.
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