Diálogo:
- "Aquela aventesma é a mulher - contou F. - Depois de várias paixões em lupanares, o nosso G teve este namoro. O pai da criatura, que é dono de um prego, apanhou-o uma noite na escada com ela a surripiar-lhe uns prazeres... Foi o diabo, obrigaram-no a casar. E desapareceu, não o tornei a ver... Diz que a mulher o derreia à pancada.
- Deus a conserve!
- Ámen!"
De que autor e de que obra é este diálogo?
4 comentários:
Do Eça tenho muita coisa por aqui desde o Primo Basílio ao Crime do Padre Amaro, e Os Maias com uma encadernação vermelha, linda, deve andar por aí algures. Por acaso não me lembrava dessa parte, tb já o li há tantos anos, mas com um pouco de batota tudo se sabe.
Num à parte, por acaso viu alguns episódios de uma série americana com o nome "Cheers aquele Bar" prái dos nos noventa? Só depois lhe direi o porque desta pergunta.
Os Maias, sim. João da Ega a falar com Carlos da Maia e referindo-se ao Euzébiozinho, que passava ao longe com a mulher.
Acabei de reler recentemente Os Maias com o prazer de ler o Eça. Também tenho revisitado o Camilo.
Recordo-me vagamente da série e da cara de alguns actores, mas não retenho nada de concreto. Agora fiquei curioso. Diga lá.
Uma boa noute.
do Eça, mas sinceramente não me lembrei da obra... é o que faz ler em mais novo e o tempo corrói a memória...
Eça ia sempre aos detalhes mais recônditos...
Maceta,
o Eça escrevia com detalhares irónicos, como só ele, como se comprova no Conde de Abranhos, em que malha nos políticos sem dó nem piedade.
Enviar um comentário