Mentiras é o título do artigo de hoje no jornal Público de Vasco Pulido Valente, em que o colunista se insurge contra os portugueses, criticando-os, com base nos resultados de uma sondagem publicada pelo mesmo jornal, ontem Sexta-feira.
Segundo tal estudo de opinião, a maioria dos portugueses achavam que o primeiro-ministro José Sócrates mentiu quando disse no Parlamento que não sabia da compra da TVI pela PT, mas que apesar disso continuava a haver condições para que o Governo continuasse em funções. Mais; se houvesse eleições o PS ganharia com mais de quarenta por cento. Ora, esta opinião dos portugueses enfureceu VPV, de tal modo, que conclui que o inaceitável mentiroso serve ao país como primeiro ministro.
O que os portugueses querem dizer, é que:
- As mentiras não são todas iguais;há umas mais graves que outras e, pelos vistos, esta (não saber da compra da TVI pela PT) não é grave;
- Mentir até é próprio dos políticos;
- Já tivemos primeiros-ministros mais mentirosos (Durão Barroso e as armas do Iraque?);
- Se Sócrates fosse embora podia vir um mais mentiroso;
e, finalmente: os portugueses já entenderam que aquilo que aflige VPV, a oposição, os magistrados e os jornalistas, não é a mentira de Sócrates, mas o próprio Sócrates. "Não vai embora porque não perdeu as eleições, tem de ir doutro modo. Se pudesse VPV (e não só ele) mudava os portugueses, não?
1 comentário:
O Marinho Pinto é que sabe destas coisas. Se e quando abrir o livro vai ser uma chatice.
Quanto ao VPV, é para onde lhe sopra o vento, porque o vento sopra-lhe sempre.
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