Antigamente havia indivíduos que nos cafés, nos restaurantes e noutros lugares públicos ou privados, escutavam as conversas dos outros e observavam-lhes os comportamentos para darem informações à PIDE. Esta chamava-lhes informadores, mas os cidadãos comuns chamavam-lhes bufos ou chibos. Apesar de extinta a PIDE, continuaram e ainda continuam a existir os bufos ou chibos nas empresas, na função pública, nas escolas e em muitos outros organismos, que dão informações aos patrões, aos chefes e superiores hierárquicos, com o fim de os agradar. Os chibos dos dias de hoje são mais perigosos, pois para atingirem os seus objectivos até deturpam o que viram e ouviram e não olham a meios para devassarem a vida privada das outras pessoas. Há chibos que vendem informações aos jornalistas, verdadeiras ou falsas. A estes os jornalistas deixam de os tratar por chibos e passam a tratá-los por fontes.
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1 comentário:
A crise também atinge a imprensa e é preciso vender papel. Qualquer um se arrisca a ver o nome sujo em qualquer pasquim. E se veio no jornal, é porque é verdade. Mesmo que mais tarde se prove que é mentira, a dúvida permenece. Métodos inqualificáveis, indignos de bons e sérios jornalistas que ainda há. Ética? Já deu.
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