Nos últimos dias tem sido noticiado que o director do fisco da Madeira é parte de um grupo de dirigentes ou ex-dirigentes do clube "Nacional da Madeira" que terá criado um esquema fraudulento, recorrendo a uma off-shore, para benefício daquele clube. A principal finalidade era evitar a cobrança do imposto sobre rendimentos pagos a jogadores e técnicos. Este caso está a ser investigado por uma umidade especial da Procuradoria-Geral da República, que já concluiu que o mesmo teve intentos criminosos.
Ora, um caso destes é sempre um acontecimento grave, que merece punição severa, sejam quais forem as pessoas implicadas. Mas torna-se muito mais grave quando nele participa alguém que é alto servidor do Estado e ainda por cima responsável máximo da entidade burlada. Pior ainda, em termos políticos, a atitude de Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, que veio em apoio do referido director do fico tentar desmentir o seu envolvimento, considerando falsos os factos que lhe são imputados na acusação do Ministério Público. O que dizer disto, que os servidores de Jardim estão acima das leis ? Para já o mínimo que se exige é a suspensão de tal figura de todos os cargos da Administração Pública, ainda que seja da Administração Regional. E o que diz disto o venerando Chefe de Estado?
2 comentários:
Em que é que se distingue a Madeira do "reino" do Bokassa?
Infelizmente não se distingue em nada
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