domingo, 31 de julho de 2011

ÉPOCA DE SALDOS

O BPN (aquele banco fantástico do dr. Oliveira e Costa e que tanto dinheiro deu a ganhar a alguns afortunados), foi vendido ao angolano (da senhora Dos Santos?) BIC, onde pontifica o inefável engº Mira Amaral, ao preço de saldo, e de amigo, de 40 milhões de euros. Por conta do Estado correrão os custos - coisa pouca - com o despedimento de cerca de 750 empregados.
O meu receio de que não haveria comprador não se verificou. Sempre são menos 40 milhões a abater aos - dizem - 2,4 mil milhões (fora o que se verá) que temos que pagar. Nada mau.

3 comentários:

António Conceição disse...

A acrescer, há o facto que exige explicações de existir um outro potencial comprador que oferecia 100.000.000,00 e se comprometia a assegurar os postos de trabalho todos.
Bic, bic ... bic, bic, bic...
Bic laranja... Bic Cristal...
Bic Laranja, o da coligação fina,
Bic Cristal, o dos bancos doados em Portugal.

500 disse...

E parece acrescer mais: o Estado terá que entrar ainda com mais uns 500/550 milhões para a recapitalização do banco.
Mais uns trocos, coisa pouca, para o zé pagar. E o Madoff a roer-se, coitado.

4pereiro disse...

Uma vergonha. Sabemos que houve mais duas propostas e que, pelo menos, uma delas oferecia mais do dobro. Queremos explicações sérias do porquê ter o BPN sido entregue ao Mira Amaral, agente de negócios da mulher mais rica de Angola e do homem mais rico de Portugal. Mais uma vez o BPN vai ser alvo de negócios encabeçados por ex-ministro de Cavaco Silva.