sexta-feira, 22 de julho de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

MEMÓRIAS

Neste dia, em 1973, morre Bruce Lee, actor sino-norte-americano, "mestre" em artes marciais.


domingo, 17 de julho de 2016

sábado, 16 de julho de 2016

sexta-feira, 15 de julho de 2016

CONTRIBUTOS EXTERNOS

França – mais um massacre

Por Antunes Ferreira

Claro que é impossível pôr um polícia, um gendarme ou um soldado atrás de cada cidadão. Poderá dizer-se que as armas oficiais são um elemento de dissuasão, o que efectivamente é verdade, mas em muitos casos não chega. Depois da brutalidade criminosa que se passou em Nice, mais precisamente na Promenade des Anglais, e que saldou (até à data em que escrevo este texto) por mais de oitenta mortos e cem feridos, metade dos quais em estado grave a França, naturalmente, vive em estado de choque.
A intervenção do Presidente François Hollande foi uma tentativa de aliviar a tensão em que se encontram os seus conterrâneos e não só. Mas, infelizmente não trouxe na verdade nada de novo; de resto, que se esperaria mais? O prolongamento do estado de emergência por mais três meses e o reforço dos elementos de segurança, e a continuação do país no combate ao Daesh no Iraque e na Síria. Apenas um pormenor se destaca entre estas medidas: a convocação de cidadãos antigos militares para participar nessa enorme tentativa de assegurar a segurança. Caso semelhante só é possível encontrar aquando das guerras mundiais.
Ora, esta mortandade horrível aconteceu quando vigorava o estado de emergência e quando os serviços de segurança estavam na rua preparados para possíveis ataques terroristas como os que se verificaram no Charlie Hedbo, no ataque ao supermercado judeu e na carnificina do Bataclan. Sendo assim, o apelo à calma e à serenidade de Hollande é muito importante, mas não impede que permaneça, aliás justificado, o medo dos cidadãos que se perguntam quando será que um novo ataque terrorista se verificará?
É em momentos hediondos como este que o desnorte das pessoas é mais evidente. Já se sabe quem foi o assassino, já se sabem as nacionalidades de muitos dos mortos e dos feridos, incluindo que entre estes últimos há um Português. Perdoem-me a afirmação: este último pormenor pode ser considerado peanuts, quando comparado com a dimensão da tragédia. Com isto não quero dizer que a preocupação com a vida de compatriota é de somenos importância; nada disso. O contrário seria renegar a Pátria que vinha de uma vitória precisamente contra a França no Europeu 2016. O que é que se diga que um não tem nada a ver com outro. Infelizmente as coisas coincidiram, nada mais.
Além disso pergunto-me uma outra vez que é feito da (des)União Europeia em matéria absolutamente necessária de defesa em ocorrências como esta? Trocas de informações entre os países que ainda estão integrados nela? Forças policiais e militares conjuntas, o que quer dizer europeias? A realidade é que os países europeus, sejam ou não participantes na (des)EU, estão impotentes contra estes morticínios horrendos.   
Restam as condolências e as declarações de solidariedade. Até agora na Europa há que registar (e porque oriundos da nossa casa) Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa; Papa Francisco, Theresa May nova primeira-ministra do Reino (des)Unido, Mariano Rajoy, Charles Michel, primeiro-ministro da Bélgica, Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu e outros. Fora da Europa, Barak Obama, presidente dos EUA, Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, Michel Temer, presidente em exercício do Brasil, Juan Carlos Varela, presidente do Panamá e outros.

No entanto, todas estas declarações não passam disso mesmo – declarações de intenção. O que pode servir de alguma consolação da França, mas não restitui a vida aos mortos nem a saúde aos feridos.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

MEMÓRIAS

Neste dia, em 1918, nasce Ingmar Bergman, realizador sueco



DIAS


Neste dia, em 1789, ocorre a Tomada da Bastilha, pelo que a França comemora nesta data o seu Dia Nacional

quarta-feira, 13 de julho de 2016

MÚSICAS


Poemas de Ary dos Santos 

Cavaco estraga unanimidade do Conselho de Estado. Admirados? Só quem não o conhece!

Pelos vistos, segundo notícias da Comunicação Social, Cavaco Silva “estraga unanimidade do Conselho de Estado sobre sanções”. É claro que só se admira quem não tem sempre presente que Cavaco é velhaco. Que não se esquece que teve de dar posse ao actual Governo, que saiu da Presidência da República com os mais baixos índices de popularidade e que ninguém lhe dá a importância que é dada a outras figuras que ocuparam altos cargos no Estado. Vai daí, Cavaco pensou: Eles vão ver como eu ainda valho qualquer coisa; sobretudo o Marcelo! E zás. Quebrou, ou como diz a notícia, estragou a unanimidade do Conselho de Estado, o que parece ter sido um balde de água fria sobre o tom consensual em que decorria a reunião. E não se ficou por aqui. Cavaco deu a entender que para lá de legítimas, as sanções são justas e perfeitamente justificáveis. Ah, e que não vale a pena o Governo justificar a fraca recuperação económica com a recessão das economias de Angola, do Brasil e de Espanha, países que eram os nossos maiores compradores. Para ele “dura lex sed lex”. “Não cumpriu…, Zás, leva.

É isto Cavaco: velhaco e vingativo. Dois atributos que evidenciou durante todo o tempo que esteve na política activa. Felizmente que já não conta!!

EFEMÉRIDES

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Neste dia, em 1942, nasce Harrison Ford, actor norte-americano (que um jornal desportivo diz que festejou o Campeonato Europeu de Futebol no Porto)





MEMÓRIAS

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Neste dia, em 1954, morre Frida Kalho, artista plástica mexicana 


terça-feira, 12 de julho de 2016

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Todos compareceram, menos Passos Coelho. Porquê?

O Presidente da República recebeu no Palácio de Belém, e muito bem em meu entender, a comitiva da Selecção Portuguesa de Futebol mal esta regressou de França, após ter conquistado com brilhantismo o Euro 2016. Tendo consciência da importância desta conquista, para o país e sobretudo o enorme entusiasmo que provocou na maioria dos portugueses, incluindo os muitos emigrantes dispersos pelo mundo, o Presidente quis, numa cerimónia simples, agraciá-los com uma comenda. E, naturalmente, convidou a estarem presentes os líderes dos principais partidos portugueses, os líderes parlamentares dos mesmos e outros agentes políticos.
Pois bem. Pelo que vi na televisão, lá estavam António Costa, Catarina Martins, Assunção Cristas, Jerónimo de Sousa e o líder do PAN André Silva. Não estava, ou eu vi mal, Passos Coelho. Porquê? Não sei! Provavelmente tal figura (ou figurão) ia lá misturar-se com aquela gente! Não esqueçamos que Passos Coelho continua de PIN ao peito a fazer o papel de primeiro-ministro no exílio. É assim Passos Coelho. Uma tristeza!!

Ah, também não vi o Luís Montenegro. Será que estava a carpir mágoas com o “patrão”?   

A arbitragem da UEFA - Uma vergonha!!

Coitada da arbitragem da UEFA!

Pergunto: Os árbitros presentes no Europeu que ontem terminou, são os melhores árbitros da UEFA? Se sim, repito: coitada da arbitragem da UEFA!! E não me refiro só a muito má (ou habilidosa?) prestação do senhor Mark Clattenburg na final de ontem. Que dizer, por exemplo, dos erros (será que foram erros?) cometidos por aqueles senhores que fizeram vista grossa a lances de penalti cometidos sobre Nani e Ronaldo? Que dizer daquele árbitro italiano que não viu (ou não quis ver?) um penalti cometido sobre o alemão Toni Kroos, na área da França, e depois viu (ou quis ver?) um penalti muito duvidoso, pretensamente cometido na área da equipa alemã? E que dizer de todos aqueles árbitros que arbitravam “com o campo inclinado a favor dos franceses”? Uma vergonha!

Portugal CAMPEÃO DA EUROPA!

Terminou o EURO 2016. Portugal sagrou-se, com todo o mérito, CAMPEÃO DA EUROPA! Dir-se-á, até que enfim, pois a selecção portuguesa, para lá de uma final que perdeu com a Grécia – no famoso Euro 2004 -, em casa, já tinha disputado outras semifinais que perdeu com algum sabor a injustiça. Uma delas com a França de Platini, torneio onde tudo foi “habilidosamente organizado” para que o campeão fosse o país anfitrião – Claro está … a França.
Repito que Portugal foi campeão com muito mérito, apesar de estar de acordo quando ouço dizer, ou leio, que a equipa portuguesa apresentou um futebol pouco vistoso (como diria, ou dirá, o outro, com pouca nota artística), mas muito pragmático. E resultou. Ainda bem.

Já agora um desabafo: Não é que o herói da noite de ontem – o homem que me fez levantar e gritar golo – foi dos presentes aquele que não fazia parte dos meus pré seleccionados? Já fiz o mea culpa. 

MEMÓRIAS

Neste dia,



em 1937, morre George Gershwin, compositor norte-americano





em 1989, morre Laurence Olivier, actor britânico

BOLAS À TRAVE

Os franceses devem estar pior que estragados. Então não é que a Torre Eiffel continua iluminada com as cores da bandeira francesa? 

domingo, 10 de julho de 2016

CAMPEÕES

Portugal é campeão europeu de futebol.

Campeão em França, contra a França.

É obra!


NEM SÓ DE BOLA...(2)

Patrícia Mamona campeã europeia em triplo-salto em Amesterdão.

NEM SÓ DE BOLA...

As "nossas" mulheres da Meia Maratona de Amesterdão não fazem a coisa por menos:  1º (Sara Moreira) e 3.º (Jéssica Augusto) lugares na prova e campeãs na distância.
Bravo!

MAIS LOGO

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                        1                                                     2

MEMÓRIAS

Neste dia,





em 1895, nasce Carl Orff, compositor alemão




em 2015, morre Omar Shariff, actor egípcio

MÚSICAS




Música para adormecer

sábado, 9 de julho de 2016

CONTRIBUTOS EXTERNOS

Futebol e patriotismo


Por Antunes Ferreira

Este domingo todos os portugueses (ou quase) vão fazer figas para que a selecção nacional ganhe o Europeu 2016. O problema é que do outro lado, todos os franceses (ou quase) estão nos antípodas: são eles que vão vencer o campeonato da Europa, anda por cima na sua casa. E isso, jogar em casa, é um dado importante num desafio de futebol internacional. Mas não é determinante. Normalmente os que jogam em casa são os ganhadores. Porém há também quem dê uma sapatada na “regra” e a mande às urtigas; porque, como é sabido, ela tem excepções. 

O povo também as tem; no caso vertente são os imigrantes portugueses que são muitos. Paris é “segunda” cidade portuguesa no que concerne ao número de cidadãos. E os nossos compatriotas que saíram de Portugal em busca de melhor vida do que aquela que o País não lhes proporcionaria, quando as “coisas” aquecem põem em primeiro lugar o patriotismo. Mais: são os mais patriotas entre todos os patriotas em declaração do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. O afastamento dos locais em que viviam que apesar de maus são sempre a “santa terrinha”, leva-os a considerar que “Portugal é mesmo bom!”

Aparentemente é um contrassenso; mas nestas questões de patriotismo não há regras para a apreciação de resto como em quase todos os domínios. Somos porque… somos. O mundo mafioso do maior “desporto” do planeta – que como toda a gente diz não mais é um desporto, mas sim um negócio – movimenta-se como um satélite em redor da sua “casa mãe”, como se fora um banqueiro “normal” perante o Goldman Sachs o “banco que manda no mundo”. E não trago hoje e aqui à colacção a nomeação do inefável cherne ou seja o sr. Dr. Durão Barroso para presidente não executivo desse monstro onde se joga o destino de países, políticos, economistas, financeiros e povos.


Entretanto é sobejamente sabido que o futebol é hoje mais do que ontem uma droga. De resto nos momentos mais revolucionários em que Portugal viveu depois do 25 de Abril, o futebol foi considerado o ópio do povo do país dos três Fs – Fátima, Futebol e Fado. O “vício” do futebol espalhou-se pelo Mundo inteiro. Onde menos se espera, lá está ele a alimentar as ilusões dos que nele veem o máximo dos máximos.

E no entanto se se quiser ser realista, há que saber que ele é um dos melhores negócios ilegais deste planeta a par com a venda de armas, a prostituição, a traficância das drogas e, já agora, a corrupção. Mas que importa se os desafios se resolvem num rectângulo mais ou menos relvado com as medidas permitidas do terreno que são de 90 a 120 metros de comprimento e de 45 a 90 metros de largura? A emoção está lá, as claques estão lá, os jogadores, os treinadores e as suas equipas, os polícias e até os apanha-bolas também lá estão. 

Os políticos também lá vão, uns porque gostam mesmo do futebol, outros por puro exibicionismo, por oportunismo ou por interesses mais escondidos. Por que bulas não havia de estar no estádio o patriotismo? Quem é o mais importante nos dias que correm: o Santo Condestável ou o Cristiano Ronaldo? Pergunta despicienda porque a gente sabe a resposta que não tem nada que ver com a Igreja de Roma…


Neste caldeirão de entusiasmos o patriotismo dos imigrantes portugueses no país de acolhimento, neste caso a França, é absolutamente natural. Com a agravante de segundo uma declaração às reportagens de uma portuguesa que vive há 35 anos em França, “se eles ganharem, vão dar-nos cabo da mona até à eternidade!”

sexta-feira, 8 de julho de 2016

quinta-feira, 7 de julho de 2016

BOLAS À TRAVE

Pronto, o engenheiro Santinhos já sabe qual o esquema electrónico que tem que montar no próximo Domingo em Saint-Denis contra os franceses, se quiser voltar a ver a Torre Eiffel "pintada" de vermelho e verde.

MEMÓRIAS

Neste dia,




em 1899. nasce George Cukor, realizador norte-americano, que, dizem, melhor filmou as mulheres-actrizes




em 1930, morre Sir Arthur Conan Doyle, escritor britânico, criador de Sherlock Holmes

quarta-feira, 6 de julho de 2016

PARA ALÉM DA BOLA

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Dulce Félix conquistou a medalha de prata dos 10 000 metros no Europeu de Amesterdão.


À PARIS

 
Em Paris, a 10 de Julho

BOLAS À TRAVE

Portugal ganha a Gales por 2-0 (o meu palpite), com justeza. E podia ter sido uma abada...
Agora, que venha a equipa do senhor Schäuble.

terça-feira, 5 de julho de 2016

segunda-feira, 4 de julho de 2016

domingo, 3 de julho de 2016

BOLAS À TRAVE

A Islândia conseguiu um feito: marcar dois golos à França! Pena ter sofrido cinco.
E eu que tinha apostado numa final Portugal-Islândia...

MÚSICAS



CONTRIBUTOS EXTERNOS

O Brexit venceu – a Europa morreu?

Por Antunes Ferreira


Cada vez mais não acredito em sondagens – e em especial nas britânicas. Recordo o caso do referendo sobre a Escócia e pelos resultados ao viés do que previam os “sondajadores” foi o que viu: as sondagens enviadas directamente para as urtigas. Mas não contentes com isso, as agências de pool como dizem os habitantes do então RU repetiram a dose: os britânicos, de acordo com as consultas ao povo iam ficar. Escolheram o sair.  

Houve quem escrevesse no “Expresso” que “Hoje (sexta-feira da semana anterior) é daqueles dias em que sabemos que acordámos e o mundo mudou. Ainda não sabemos quanto mudou, mas que mudou, mudou...” Concordo absolutamente com o autor que também escreveu “Podemos estar a assistir à mais extraordinária sucessão de eventos na Europa desde a queda do Muro de Berlim, em 1989.” Para mim ontem a (des)União Europeia começou a morrer. Jean Monnet e Robert Schuman devem ter dado uma volta de 360 º onde quer que se encontrem.

Agora há que encarar duas realidades: A Europa sem o Reino Unido e o Reino Unido sem a Europa. Os que ainda me leem dirão que se trata de um axioma lapaliceano e que melhor faria o autor em estar calado do que fazer afirmações destas. No entanto, confirmo-as e repeti-las-ei à saciedade. Uma Europa cada vez mais velha e sem outra alternativa para ver a natalidade aumentar senão recorrer aos imigrantes muito mais prolíficos é uma Europa no mínimo duvidosa. Porém os emigrantes aumentam aos milhares e nem todos pedem auxilio para sobreviverem; há muitos oportunistas e quem sabe se dentro deles há muitos preparados para perpetrar ciúmes hediondos

A União Europeia - estádio a que chegamos os europeus desde as datas da fundação do Comecon e da CEE - está cada vez mais (des)unida o que é seguramente um contrassenso. No pós Brexit - que ainda nem começou - as opiniões vindas de todos os lados, sabores e cores como os chupa-chupas convergem numa pergunta – e depois? O “Financial Times” chama ao Brexit o “divórcio mais complicado do mundo” e nesse artigo explica os próximos passos que levarão à saída da União do país. Só para ter uma ideia, estima-se que as negociações para a saída do país podem levar algo como entre dois a… dez anos. Mas em Bruxelas sempre comanda pela Alemanha exige-se que sejam os dois anos previstos pelos tratados, especialmente o de Lisboa, o do Porreiro, pá!

Como disse antes uma coisa é a (des)União Europeia sem o Reino Unido (até ver…), e outra bem diferente é o Reino Unido sem (des)União Europeia. Não sou de todo especialista em finanças (que comandam o Mundo) nem em economia que cada vez mais lhes está apenas associada – mas tento perceber o estado a que nós, os europeus chegámos. E no caso vertente nem é preciso perguntar aos nossos emigrantes que estão nas ilhas britânicas, nomeadamente aqueles que lá ganham a vida que não conseguiram endireitar cá, o que pensam que lhes vai acontecer. E não é preciso porque penso que o que lhes possa acontecer é negativo.

Disse o ministro dos Negócios Estrageiros Augusto Santos Silva (antes de conhecer o resultado do referendo) que esse fosse pelo sim ou pelo não, uma coisa era certa: o mais antigo tratado do Mundo subsistiria. Em termos político-diplomáticos Santos Silva deve ter razão; mas em termos práticos tê-la-á? E – como atrás também escrevi - estou apenas a pensar no caso (ou os caso) dos nossos patrícios no Reino Unido (?). É que agora já não se pode de todo dizer “com o mal dos outros posso eu bem”…” Porque a bem ou a mal lixamo-nos todos.  

A segunda economia europeia (só suplantada pela alemã) não pode continuar a ser apenas umas ilhas. Napoleão, recorde-se, tentou invadir o país do outro lado da Mancha. Perdeu a intenção, não a conquistou. Hitler também o desejou com a sua Luftwaffe a bombardear as cidades das ilhas mas o batalha da Inglaterra vergou-o e teve de voltar os seus exércitos contra a União Soviética, o que significou dois desastres e o começo do fim do seu louco “império ariano”. E, mais importante, foi o início da Guerra Fria.

O Reino Unido (?) fora da (des)União Europeia até agora já resultou no pedido de demissão do primeiro-ministro Cameron. E outros acontecimentos se perfilam no horizonte da Europa e do Mundo. Do lado da (des)União Europeia que fez uma despudorada campanha pelo remain, os comentários são bem a demonstração do medo (não utilizo meias palavas nem o politicamente correcto) que surgiu em Berlim e associados.

E depois? E a Escócia? E o País de Gales? E a Catalunha? E o País Basco? As coisas são o que são, por mais voltas que se queiram dar. Washington e a NATO alinham pelas mesmas dúvidas, a Rússia observa antes de bater palmas, Putin é um espertalhão. E até o criminoso Daesh já meteu o bedelho, Não haja dúvidas não é a Europa que mudou – é o Mundo.


E por cá? Enredados e preocupados pela possibilidade das sanções da (des)União não sabemos bem em que pé nos apoiamos para falar sobre o Bretix. Será pernicioso ou favorável para o nosso país?As opiniões - que sempre divergem entre a esquerda e a direita - agora conjugam-se sobre as malfadadas sanções: António Costa e Passos Coelho defenderam naturalmente o não. Marcelo também acalmar os mais desanimados, para não falar noutros políticos portugueses., tentam pôr calma, ainda que Catarina opine na revanche com um Protugexit. Porém os alemães donos de isto tudo. Wolfgang Schüble com o seu intencional sim-não-sim-talvez deitou petróleo sobre a fogueira e o vice-presidente Valdis Dombrovskis já sugeriu o congelamento dos fundos estruturais. O que quer dizer, para utilizar o inglês, que estamos metidos num beautiful bummer  

LUTO (2)


Morreu Camilo de Oliveira

sábado, 2 de julho de 2016

LUTO


Morreu Michael Cimino, realizador norte-americano

BOLAS À TRAVE

Depois de 120 minutos de jogo e infindáveis penáltis, a Alemanha eliminou a Itália. É o costume...

MEMÓRIAS

Neste dia,

em 1961, morre Ernest Hemingway, escritor norte-americano, prémio Nobel da Literatura

em 2004, morre Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta

e em 1997, morre James Stewart, actor norte-americano