sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Com "as praxes" o Povo anda entretido!

Não há noticiário televisivo ou radiofónico que não fale da tragédia do MECO, a qual, segundo uma enorme percentagem de comentadores, e não só, foi consequência de actividades de praxe levadas a cabo por um grupo de “altos dirigentes” académicos da Universidade Lusófona.
 Por outro lado, têm sido emitidos diversos programas e/ou fóruns a falar do tema, quase todos pouco esclarecedores e, pelo contrário, peças jornalísticas para lançar a confusão. E, pior, muito pior, até um secretário de Estado  já deu o seu veredicto: “houve crime!” Pergunta-se: se o processo ainda está em fase de inquérito, como é que o dito secretário de Estado sabe que houve crime?
Bem, em todo caso, e sabendo o impacto que um tragédia destas tem na população em geral, o tema praxes veio para a ribalta do dia a dia da política e subalternizou situações e temas importantes da governação. Particularmente o Governo tem sido beneficiado, pois os cidadãos andam ocupados com a desgraça do Meco e nem sequer dão conta das balbúrdias que continuam a ser as actividades do Governo. Estou a imaginar Passos Coelho a esfregar as mãos e a ordenar aos seu assessores que continuem a “lançar achas para a fogueira”. Salazar entretinha o Povo com “Fátima, fados e futebol”; Passos Coelho entretém o Povo com as desgraças que vão acontecendo. Até ver!


O SENHOR DOS MILAGRES

Pires de Lima diz que imagem do país melhorou desde Outubro

Filipe Alves   ´

Ministro da Economia terminou “primeira ronda” de ‘roadshows’ internacionais e acredita que 2014 será o ano da retoma do investimento estrangeiro, com novas privatizações e aposta na indústria.
O ministro da Economia faz um balanço positivo dos ‘roadshows' que realizou desde Agosto pelos principais centros financeiros mundiais. Em declarações ao Económico, Pires de Lima defendeu que a imagem do país junto dos mercados melhorou significativamente nos últimos três meses e mostrou-se convicto de que 2014 será o ano da retoma do investimento estrangeiro, através das privatizações e da aposta crescente em sectores como a indústria e as infra-estruturas.

Económico


Está visto, este homem é um milagreiro. Chega ao governo e logo os mercados reagem em alta. Uma estátua, já!

MEMÓRIAS (MUSICAIS)



Neste dia, em 1797, nasce Franz Shubert, compositor austríaco 

MEMÓRIAS (HISTÓRICAS)




Neste dia, em 1891, é proclamada a efémera República, no Porto 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

MEMÓRIAS



Neste dia, 
em 1937, nasce Phil Collins, músico britânico




e em 2001, morre Jea-Pierre Aumont, actor francês

CONTRIBUTOS EXTERNOS


Mais uma estória do Henrique Antunes Ferreira, que anda lá para os Orientes




GRALHAS SEM GRALHAS


Four o’clock tea, am



Antunes Ferreira

Uma nota prévia impõe-se já: este textículo abre uma secção
que diz respeito a Goa e outras Índias, mas é sobre o
Médio Oriente. É certo que se refere à viagem
que me ligou Lisboa a Panjim; e por isso aqui aparece. Transportadoras foram a TAP que me levou

a Barcelona e a Qatar que foi até Doha,
a capital deste país de petróleo e gás e por isso
 o que tem o maior PIB do Mundo e dela até Dabolim,
o aeroporto goês. Doha onde se pernoita
nas 19 horas da escala, o que permite dar uma
.rápida volta por ela e arredores. É dessa noite
 que trata esta ameaça de crónica…

NO QATAR NUNCA tinha posto um pé, quanto mais dois. Desta feita, fi-lo. Mas, de que maneira… Conto, jurando por tudo o que seja mais santo – eu não – que é estória verdadeira, acontecida de 9 para 10 deste mês de Janeiro que iniciou o ano de 2014. Desde Lisboa que a minha mulher, já sabem, a Raquel, trazia debaixo do braço um princípio de gripe em estado juvenil muito satisfatório; na chegada à cidade condal os sintomas atingiram a puberdade. Ao sentar-se no avião médio-oriental da Qatar Airways, a febre subira: atingira a maioridade.

EM DOHA FOMOS tal como estava programado até ao Hotel Al Rayyan, da cadeia RETAJ. Entretanto, quase passei por cima de uma minudência chamada aeroporto
Doha - aeroporto
 ; moderno mas de tal forma pejado de gente dos feitios mais diversos, cores, vestuário, religiões, falas, disposições, intenções et aliud que mais parecia uma colmeia em que a rainha tivesse abdicado sem ter sucessora. Uma aflição e, ainda por cima, maioritariamente em árabe. Entrar foi fácil; passar da manga para terra firme não tem nada que saber. Sair, procurando o transfer para o hotel é que nem comento: ao fim de duas horas e picos lá se apanhou a ditosa viatura.

VOLTA MAIS, revolta menos, o destino (e o front desk chief, mais prosaicamente o chefe da recepção) entregou-nos a chave do quarto 201; apenas entrados, a Raquel, ardendo até aos cabelos, descalçou-se e meteu-se na cama. De acordo com o termômetro, exibia uns 39 a cair nos 40, mesmo à sombra. Eram quatro horas da matina, mais coisa, menos coisa, e para tomar nova dose de Efralgan (paracetemol + vitamina C) o ideal era um chá quentinho. Tentei o Room Service. E apesar do hotel ser de cinco estrelas ou mesmo mais, o silêncio foi total. Pelos vistos, em árabe é igualzinho ao que se usa em português – nada.
 
A menina usa um tchador soft
DESCI ATÉ À recepção onde pedi a um dos seis elementos que por ali se deixavam estar - dos quais dois aparentemente de serviço, ua senhora e um cavalheiro,´- um chá bem quente para o quarto 201. A moment, sir. Reunidos em assembleia-geral os rapazes chegaram a uma conclusão: o porta-voz pediu-me, please, call the Room Service, Sir. Elucidei-os que já tentara, mas que o resultado fora desanimador. Os seis voltaram a reunir-se e deliberaram solicitar ao representante que me atendia que continuasse as negociações. Chegou-me a mostarda ao nariz, às orelhas; ao queixo, à face, aos escassos cabelos e destravei o gatilho.

DO I FURFILL an apliance for a tea? Tenho de preencher um requerimento para um chá? O tom usado pareceu esclarecedor mesmo para um árabe – seria? – e daí para frente as coisas  softizaram-se: preto ou verde? Preto. Com leite ou sem? Sem. Com açúcar ou adoçante? Com açúcar. Podia regressar ao maldito 201, era só um instantinho e pronto. Retornado ao quarto, a Raquel continuava a fumegar e, ainda por cima, não sabia onde metera o termômetro, tocou o telefone. Era do ditoso Room Service.

QUANDO O SERVICER me perguntou qual a cor do chá, preto ou verde, explodi no mais puro vernáculo. O referido membro do tal Room Service, optou por uma prudente retirada, talvez içando a bandeira branca, não o pude verificar do lado de cá do fio, e, finalmente lá veio a aromática infusão que a Raquel engoliu juntamente com os comprimidos efervescentes. Eram quase seis da manhã. Deitei-me, depois de convenientemente despido, e ferrei o galho.
 
O Al Rayyan bem situado
HORAS DEPOIS, quando o grupo de que fazíamos parte regressou do passeio tomava eu, melancolicamente, o pequeno-almoço. Fora uma noite palpitante e tinha inventado ao arrepelo de qualquer súbdito  de Sua Graciosa Majestade, o four o’clock tea, am. Do Qatar, mais precisamente da sua capital que já começou a preparar o Mundial de Futebol de 2026 ou algo assim, o que conheço – e sem grandes pormenores – é o quarto 201 do Hotel Al Rayyan. Talvez um dia ainda venha a conhecer um pouco mais. em febre, a esperança é sempre a última a morrer.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Praxes, ou actos criminosos que devem ter um fim?

Já manifestei neste blog a minha posição relativamente às praxes académicas, sobretudo dos últimos vinte a trinta anos: sou contra. Ainda aceito a justificação de que as praxes tenham sido importantes na integração dos novos estudantes que chegavam a Coimbra para frequentarem a Universidade, porque Coimbra era uma cidade universitária por excelência. A maioria da sua população estava directa ou indirectamente ligada à Universidade.
Nos últimos dias, em consequência da tragédia do MECO, o tema praxe está “na ordem do dia”. E a Comunicação Social não perdeu a oportunidade para tirar partido dele – sobretudo televisões e rádios. Ora, foi através de passagens de alguns destes programas que tomei conhecimento de algumas acções de praxe, para mim, inimagináveis. Nem tenho palavras para qualificar algumas coisas que vi. Qualificar  aquilo  de boçal ou imbecil é pouco. Aquelas práticas são desumanas, humilhantes e atentam contra a integridade física e mental dos praxados. Quem é capaz de praxar daquela forma, só tem um nome: Cretino.
Levantam-se agora algumas vozes no sentido de as autoridades académicas e a tutela do ensino superior tomarem medidas para acabar com elas. Mas apareceu logo quem discordasse, com o argumento de estarmos num país livre. Pois estamos, é verdade. Mas num país livre, a liberdade de uns acaba quando atenta contra a liberdade dos outros. Por outro lado, Portugal é um Estado de Direito, onde as leis se aplicam a todos os cidadãos e em todas as circunstâncias. Muitos daqueles actos são criminosos e, como tal, para além de terem de ser punidos, têm de ser “prevenidos”.

A não ser assim, que país é este?  

O EMPATA F....

Cavaco Silva costuma dizer que nenhum outro presidente da República enviou tantos diplomas para o Tribunal Constitucional, o que só pode significar que ou se "corta" e alija as suas próprias responsabilidades, ou não tem opinião formada, o que é legítimo, mau grado o enxame de assessores que o rodeiam.
E, assim lá vai mais uma lei da AR a propor um referendo sobre a co-adopção e sobre a adopção por casais homossexuais. Não será que tal lei não tem pernas para andar, até por misturar assuntos que só na aparência são idênticos? Tal como o Pilatos da História, Cavaco quer lavar as mãos de uma lei abstrusa apenas votada por parte do seu partido. Isto como se o TC não tivesse coisas mais importantes para analisar. Não há pachorra.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

MEMÓRIAS


Nesta dia, em 1983, morre Chianca de Garcia, realizador português





E em 2007, morre Karel Svoboda, compositor checo de várias filmes de banda desenhada, como
 A Abelha Maia

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MEMÓRIAS (MUSICAIS)


Neste dia, 
em 1756, nasce Wolfgang Amadeus Mozart, compositor austríaco 





e em 1901, morre Giuseppe Verdi, compositor italiano


sábado, 25 de janeiro de 2014

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESPANTOSO!

Miguel Seabra: avaliadores não souberam das alterações para evitar mais atrasos nas bolsas da FCT

Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia ouvido esta sexta-feira em comissão parlamentar: “Nunca houve tanto dinheiro para a investigação em Portugal.”

Público online

Não sei o que mais me espanta, se o motivo invocado para alterar as avaliações sem o conhecimento dos avaliadores, ou o "tanto dinheiro" que há para a investigação. Se há assim tanto dinheiro, como "nunca houve", porquê o corte no número de bolseiros? Ou será que os contemplados vão ter bolsas do tamanho de alforjes? O sujeito terá dito aquelas coisas sem se rir?


LIDO

As declarações do Comissário Olli Rehn sobre um alegado pedido tardio de ajuda externa por parte de Portugal são frontalmente desmentidas pelos factos. Mas é preciso compreender o contexto desta tentativa desesperada de rescrever a história.
No Parlamento Europeu, convém lembrar, o Comissário Olli Rehn é o rosto da ‘troika' e está sob o fogo de uma acusação pesada: a de ser co-responsável, com Barroso e Merkel, pela resposta desastrada da Europa à crise grega e pela dureza de uma política de austeridade que agravou os problemas e falhou no seu objectivo de impedir que a especulação financeira arrastasse as dívidas soberanas num impiedoso (e lucrativo) "efeito dominó". Olli Rehn suspeita que a história não será meiga com a resposta da Europa à crise - e tem razão. Para além das óbvias insuficiências na construção do euro, que já ninguém contesta, Olli Rehn sabe que o consenso geral diz que a Europa podia e devia ter cortado o mal pela raiz, logo que os mercados escolheram a Grécia como primeiro alvo. Tal como sabe que esse erro, cometido à medida dos interesses de uns contra os interesses dos outros, provocou muito sofrimento inútil e trouxe o projecto europeu até à beira da ruptura. Embora Durão Barroso, animado pela liquidez artificial nos mercados financeiros, se tenha apressado a decretar o fim da crise do euro, Olli Rehn sabe que a economia europeia está agora ainda menos forte do que estava no início da crise. E conhece o indicador que, em vésperas de eleições, todos se esforçam por ignorar: ao fim de três anos de austeridade, o nível médio da dívida pública na zona euro atingiu cerca de 93% do PIB, valor que é sensivelmente o mesmo (!) que Portugal apresentava em 2010 quando, por entre gritos de pânico, soaram as campainhas de alarme.

É, pois, em defesa própria que Olli Rehn, desafiando os factos, se lembrou de tentar rescrever a história: afinal, "a Europa respondeu bem à crise", sugeriu ele, "Portugal é que respondeu tarde". Se a primeira tese não tem, por razões óbvias, muitos compradores na Europa e menos ainda nos Estados Unidos, já a segunda encontrou em Portugal a clientela do costume, sempre disposta a aproveitar as ofertas de ocasião.

Acontece que a resposta de Portugal à crise foi sempre concertada pelo Governo português com a Comissão Europeia e com o senhor Olli Rehn. Quer quando, no auge da grande recessão de 2009, foram decididas medidas de apoio social e estímulo à actividade económica que implicaram o agravamento do défice e da dívida; quer quando, em 2010, no início da crise das dívidas soberanas, Portugal acompanhou a mudança de estratégia da Comissão e adoptou sucessivos pacotes de medidas de controlo do défice (com os chamados PEC I, PEC II e PEC III). Tal como foi com o apoio da Comissão Europeia que foi proposto, em Março de 2011, o PEC IV, entendido como alternativa a um pedido de ajuda externa.

Felizmente, nada disto é hoje matéria de opinião. Está tudo por escrito. Foi por escrito que, a 11 de Março de 2011, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o Presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, fizeram a seguinte Declaração Conjunta sobre o PEC IV: "We welcome and support the announced policy package". Foi por escrito que a Bloomberg relatou a entrevista de Olli Rehn ao jornal Finlandês "Helsingin Sanomat" em que o Comissário, no próprio dia da rejeição do PEC IV, ainda dizia: "Não é certo que Portugal precise de ajuda externa". Foi por escrito que o Público citou o testemunho na primeira pessoa do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa: "Testemunhei que a Comissão Europeia e o BCE não queriam que Portugal fizesse um pedido de assistência financeira, igual ao grego e ao irlandês, e estavam empenhados na aprovação do PEC IV" (Público, 31-3-2012). E foi por escrito que o Diário Económico transcreveu uma entrevista de Eduardo Catroga, que agora apareceu a dizer que Portugal devia ter feito uma "negociação mais atempada", mas que 15 dias antes da apresentação do PEC IV dizia: "Não defendo, nas actuais circunstâncias de acesso, o recurso ao FEEF em parceria com o FMI, porque as experiências da Grécia e da Irlanda correram muito mal" (DE, 21-2-2011).

Numa coisa Olli Rehn tem razão: Portugal só pediu ajuda externa quando foi encostado à parede. E bem. A história ensina que nenhum país pede ajuda externa a não ser quando é absolutamente necessário. Mas o apoio expresso da Comissão Europeia e do BCE ao PEC IV continha uma mensagem clara: não encostem Portugal à parede. O problema é que por cá houve quem achasse que tinha uma ideia melhor.
Pedro Silva Pereira, in Económico

E por anda o Tozé, que não se ouve nem nem se divisa? 
O governa embandeira em arco com os números de 2013, escondendo o essencial, e o Tozé calado como um rato. Manda um opaco brilhante dizer umas patacoadas que não aquentam nem arrefentam e que, suponho, ninguém leva a sério.
Por este andar, o partido do Tozé, depois de a troika se pôr a milhas (porá?) e o Pedro e o Paulo encherem o peito de ar, vai apanhar um banho nas Europeias, ainda que possa ser o mais votado. Mas o Tozé, sabe-se, assume as suas responsabilidades. O homem não se enxerga e ninguém o avisa do desastre? Entretanto, quem se lixa é o mexilhão.


A brutalidade das praxes; até quando?

 Ainda é muito cedo para se concluir o que quer que seja, mas tudo leva a crer que aquela tragédia que ocorreu na praia do Meco está ligada à praxe. Surgem agora testemunhos de pessoas que presenciaram actos muito estranhos, como terem visto jovens a rastejar com pedras atadas aos tornozelos.
Tenho ideia que não é a primeira vez que ocorre uma tragédia ligada a praxes, mas esta, pelo eco que teve na Comunicação Social e pelo número de estudantes e de famílias que afectou, não pode deixar de merecer uma tomada de posição forte de todas as autoridades académicas, da Justiça e da tutela do Ensino Superior.
A praxe nasceu em Coimbra como maneira de animar com as suas práticas a integração dos novos estudantes na sua Universidade. Não nos esqueçamos que Coimbra era, por assim dizer, uma cidade universitária onde a maior parte dos estudantes eram oriundos da Província e através da praxe os “caloiros” tomavam contacto com os mais velhos que os protegiam e os ajudavam ao longo da sua vida académica. Tirando casos muito remotos – século XVII ou XVIII, penso – não há notícias de casos como os de agora. Nas universidades de Porto e Lisboa, cidades maiores e onde a vida académica não tinha influência no dia a dia das mesmas, não havia praxe.
Infelizmente, a partir dos anos oitenta a praxe generalizou-se e não há hoje instituição de ensino superior público ou privado que não tenha praxe. E a praxe de hoje não passa de conjunto de actos absolutamente reprováveis que humilham os caloiros e que em muitos casos são autênticas agressões físicas e psicológicas, só aceites pelos ofendidos com medo de se verem ostracizados. Uma vergonha!  
E o que tem feito quem de direito devia actuar? Nada, ou quase nada, incluindo a Justiça. Só há um governante, ou melhor dizendo, um ex-governante, que se pode gabar de ter lutado contra esta actividade boçal e estúpida: Marçal Grilo. Na sua qualidade de ministro da Educação, incentivou as instituições de ensino superior a combaterem a praxe, que ele apelidou de “afronta aos valores da própria educação e à razão de ser daquelas escolas”.

Infelizmente, volto a dizer, mais ninguém se interessou e faz alguma coisa. Quantos estudantes terão ainda que morrer?

MEMÓRIAS (CINÉFILAS)


Neste dia, em 1961, nasce Nastassja Kinski, actriz alemã 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Consolidação orçamental?

 Hoje não houve e continua a não haver serviço noticioso – televisivo ou radiofónico – que não comece com a notícia do previsível cumprimento do défice orçamental. E logo aparecem membros do Governo ou dos partidos que o apoiam no Parlamento, a cantar vitória, a falar de resultado histórico, e a anunciar um futuro radioso para os portugueses. Só que os portugueses não se iludem pois sentem na pele a desgraçada austeridade que os empobrece e continuam a ter que conviver com filhos e outros familiares caídos no desemprego, a quem têm de deitar a mão. Por isso, apesar da reles propaganda a que estamos a assistir, os portugueses não se vão iludir. Sobretudo se a Oposição fizer o seu papel, denunciando que não há de facto uma verdadeira consolidação orçamental e que só ficou, ou vai ficar, abaixo da terceira meta acordada com a troika (a inicialmente acordada era de 3%) porque lá vieram outra vez receitas extraordinárias (sobretudo a chamada campanha do perdão fiscal) e, para lá delas, a omissão das verbas injectadas no BANIF.

Entretanto, quero referir que já ouvi alguns elementos do PS a denunciar esta propaganda, mas, quanto ao Tozé…, nada ouvi! É estranho, não é, ou talvez não?

MEMÓRIAS (PICTÓRICAS)



Neste dia, em 1989, morre Salvador Dali, pintor surrealista espanhol

MEMÓRIAS (CINÉFILAS)



Neste dia, em 1898, nasce Sergei Eisenstein, realizador soviético (nascido na Letónia)

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sururu na Direita em torno das presidenciais

Já está aberto o dossier presidenciais no seio da Direita, apesar de estas eleições só estarem previstas lá para 2016. E quando se fala de potenciais candidatos desta área, vem logo à liça o nome do eterno candidato a candidato – Marcelo Rebelo de Sousa. Há dias Pires de Lima, actual ministro da Economia, lançou o nome de Paulo Portas e ficou à espera das reações, que foram praticamente nenhumas. Entretanto Passos Coelho que é vingativo e não perdoa a Marcelo os reparos que ele lhe faz nos seus cometários de Domingo e não só, tratou de incluir na moção de estratégia a apresentar ao congresso do PPD um perfil de candidato a apoiar pelo partido que é o contrário do perfil de Marcelo Rebelo de Sousa. Ou seja, numa atitude própria de um ajuste de contas, Passos Coelho fecha a porta a uma candidatura de Marcelo, ao mesmo tempo que promove a candidatura de Durão Barroso. E será que consegue? Já há vozes muito importantes na Direita a manifestarem apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, dizendo que é o melhor candidato.

Tudo indica que vai haver “sururu” na Direita, em torno desta questão. Cá por mim…, espero que se esgadanhem uns aos outros.

ANIVERSÁRIOS



Neste dia, em 1941, nasce Placido Domingo, tenor espanhol
.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

DESNOMEAÇÃO, JÁ!

Novo cardeal espanhol diz que homossexualidade pode ser 'curada'

Numa entrevista a um diário espanhol, o cardeal Fernando Sebastián refere-se à homossexualidade como uma deficiência, passível de ser corrigida com tratamentos


Visão online


Ó papa Francisco, não é possível desnomear o sujeito ou, no mínimo,
 obrigá-lo a uma penitência, como ir a Fátima a pé, por exemplo?

...FUJO PARA ONDE, SE ME FAZEM VISCONDE?

Momento em que Cavaco Silva coloca medalha ao pescoço de Cristiano Ronaldo


O rapaz até merece.
Só que, parafraseando Passos Manuel, qualquer dia não há cão nem gato que não seja barão ou visconde.

ORÇAMENTO DOS AÇORES

O Tribunal Constitucional declarou hoje constitucional o Orçamento dos Açores para 2014.
A fiscalização preventiva do documento tinha sido solicitada pelo representante da República para a região devido à alteração da remuneração complementar de que beneficiam os funcionários públicos.
A decisão foi anunciada na sede do Tribunal Constitucional, o Palácio Ratton, em Lisboa.
"O Tribunal Constitucional apreciou um pedido de fiscalização abstracta preventiva formulado pelo representante da República para a Região Autónoma dos Açores, tendo decidido não se pronunciar pela inconstitucionalidade das normas resultantes da conjugação dos números 1 e 2 do artigo 43 do decreto número 24/2013 da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores - que aprova o Orçamento da Região Autónoma para o ano de 2014", anunciou a juíza relatora do acórdão e titular do processo, conselheira Catarina Sarmento e Castro.
Votaram pela constitucionalidade os juízes conselheiros Catarina Sarmento e Castro, Maria José Rangel de Mesquita, João Cura Mariano, Fernando Vaz Ventura, Lino Rodrigues Ribeiro, Ana Guerra Martins, Pedro Machete, Maria João Antunes, José Cunha Barbosa e o presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.
Pedro Machete apresentou uma declaração de voto. Votaram vencidos a conselheira vice-presidente Maria Lúcia Amaral e os conselheiros Carlos Fernandes Cadilha e Maria de Fátima Mata-Mouros.

Económico

Mais uma acha para a fogueira de Cavaco por interposto seu represante nos Açores

PASSISSES


Passos não exclui nem inclui ninguém na corrida a Belém


Líder do PSD diz-se surpreendido por Marcelo se excluir da corrida por se sentir visado pela negativa no perfil traçado na moção ao congresso.

Público

Este rapaz é um espanto. Isto para quem ainda não tinha reparado, claro. Tira, com todas as letras, o tapete ao Marcelo e depois, compungido, diz não excluir ninguém na corrida a Belém. Lá que não pode excluir ninguém é um facto, mas diferente é dizer que um putativo candidato não merecerá o apoio do seu partido. Para bom entendedor...

VÍCIOS PRIVADOS, PÚBLICAS VIRTUDES


CGD “negoceia” silêncio com a CMVM

Caixagest e Caixa BI aceitam pagar cada uma 150 mil euros, valor que classificam baixo, para evitar que as transcrições das gravações das conversas entre traders e corretores cheguem ao tribunal.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) requereu, no início deste mês, à CMVM que não publicitasse a multa de 300 mil euros que aplicou à Caixa BI e à Caixagest, com o compromisso de que o grupo estatal não recorreria judicialmente da decisão do regulador.
A autoridade de fiscalização das operações de bolsa acusa as duas sociedades da CGD dos crimes de manipulação de mercado, de violação dolosa do dever de não utilização de informação privilegiada relativa a emitentes e de quebra do dever de defesa dos investidores (nomeadamente dos pequenos accionistas).
(...)

Público

Como se vê, tudo gente séria a tratar governar-se com os "cortes" suportados pelo zé-povinho. 





O FARTOTE

Secretário de Estado fez lobbying durante dois anos para conseguir abrir hospital privado

O secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, quando era deputado, foi uma peça chave no licenciamento de um hospital privado em que uma denúncia de corrupção foi usada como instrumento de pressão.

Público

Ongoing, o que é a Ongoing?
Lobbying, o que é isso? O uivo do lobo?
Marco Costa, deixa cá ver, não conheço ninguém com esse nome.
Hospital privado em Valongo? Nem sei onde fica Valongo.

O PPD no seu "melhor"

Já ninguém tem dúvidas que o PPD, sobretudo este PPD de Passos Coelho, atropela, quando lhe convém, os princípios mais elementares do relacionamento com as outras forças políticas, sejam elas outros partidos ou parceiros sociais. E que quando precisa de pôr em prática qualquer ideia cretina serve-se da sua “Jota” para a anunciar. No final da semana passada esqueceu-se, ou talvez não, que não tem maioria absoluta no Parlamento, o que o obrigou a fazer uma coligação com o CDS/PP. É verdade que o CDS/PP, sobretudo Paulo Portas, vai “engolindo sapos vivos”, como contrapartida de continuar sentado à mesa do poder. Mas a desconsideração tem limites. Se não tem para Portas, tem para outros dirigentes e deputados daquele partido.
Foi uma vergonha o que se passou no Parlamento com a proposta da realização dum referendo sobre adopção e co-adopção por casais homossexuais. Sem darem “cavaco” ao parceiro da coligação levaram avante a proposta de referendo, como que a desafia-los a tomarem uma posição. Os deputados do CDS/PP responderam que o assunto não é deles e por isso não iam decidir nada; iam abster-se. E assim fizeram. Mas pior, muito pior, foi o terem submetido os seus deputados à disciplina partidária, “obrigando-os” a votar a favor, sabendo que alguns deles, em consciência, votariam contra – um atentado à dignidade da pessoa e ao cargo de deputado da nação.
Entretanto, foram muitas as críticas feitas ao PPD por esta acção política, nomeadamente da parte de algumas figuras ditas notáveis do partido, entre as quais Marques Mendes que a classificou entre outras coisas de golpada. Também se gerou polémica dentro do grupo parlamentar, com muitos deputados a mostrarem publicamente o seu descontentamento, anunciando declaração de voto. Enfim; é o PPD no seu “melhor”.


EFEMÉRIDES (CINÉFILAS)



Neste dia, em 1993, morre Audrey Hepburn, uma bela actriz de belos filmes, nascida na Bélgica e com carreira nos EUA

domingo, 19 de janeiro de 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

É SÓ COPIAR

Holanda quer cobrar 16 euros por noite aos reclusos

Governo holandês quer reduzir custos com o sistema penitenciário do país.
  • 15 de Janeiro 2014, 17h18
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Na Holanda, foi apresentado um projeto lei que propõe o pagamento de 16 euros por cada noite que um prisioneiro passa nas prisões do país. O Governo holandês entende que os detidos devem contribuir para o custo do seu próprio encarceramento.
Em caso de aprovação, todos os condenados pela justiça holandesa terão de pagar por cada noite passada atrás das grades, sendo que o limite máximo está definido nos 11.680 euros, o que equivale a dois anos e meio de pena. No caso de prisioneiros ainda menores, serão os responsáveis pelo jovem a assumir o pagamento.
Pergunta CM
É uma boa medida?
Numa proposta paralela, é também pedido o pagamento, por parte do condenado, dos custos judiciais dos processos, onde se incluem os encargos estabelecidos com as vítimas. O Ministério da Justiça do país prevê um sistema que permita a liquidação destas dívida a prazo, em caso de necessidade.
Segundo uma estimativa do Ministério da Justiça holandês, estas medidas - inseridas no processo de reestruturação do sistema penitenciário do país - poderão render cerca de 65 milhões de euros ao Estado. Se forem aprovadas, as leis poderão entrar em vigor no dia 1 de janeiro de 2015.
Correio da Manhã
À atenção de miss swaps e da Paula T. da Cruz.
Trata-se do principio do utilizador pagador. 
É só copiar o que outros fazem de "bom". Deve, contudo, haver isenções para quem ganha mais que o salário (ou pensão) mínimo. Se não, às tantas, o Isaltino não tinha para os charutos.


BLÁ BLÁ

Cavaco reitera confiança no sucesso

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoHoje70 comentários
O Presidente da República reforçou hoje a convicção de que em maio Portugal concluirá o programa de ajustamento "com sucesso", apontando 2014 como um ano "crucial" e que pode ser encarado com mais esperança.
"Este é um ano crucial para Portugal. Como sabem, em meados de 2014 o Programa de Assistência Económica e Financeira chegará ao fim. Apesar de estarmos ainda a alguns meses deste objetivo, existem razões que nos permitem acreditar que concluiremos este programa com sucesso. Será pois um momento decisivo para o nosso país", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo do corpo diplomático acreditado em Portugal e que decorreu no Palácio de Queluz.
Na sua intervenção, Cavaco Silva fez ainda um breve balanço de 2013, salientando que, apesar de não ter sido "um ano fácil para Portugal", a economia registou alguns sinais positivos que permitem encarar 2014 com mais "esperança".

DN


Cavaco é um homem de fé, esperançoso mas de reduzida caridade. 
Blá, blá, blá...
Por qué non te callas? 
É o que temos.