sábado, 29 de novembro de 2014

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1981, morre Natalie Wood, actriz norte-americana, e...





...em 1986, morre Cary Grant, actor norte-americano

terça-feira, 25 de novembro de 2014

SÓCRATES

Sem surpresa, Sócrates vai aguardar o julgamento em prisão preventiva. Depois do circo mediático montado, só podia ser esta a decisão do juiz. Espera-se, contudo, a fundamentação de tal medida, uma vez que não parece justificar-se a manutenção do segredo de justiça.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

domingo, 23 de novembro de 2014

SÓCRATES

O super juiz Carlos Alexandre ainda não conseguiu a confissão dos pecados/crimes do Sócrates? Porra, a lista deve ser do tamanho da légua da Póvoa! É sujeitá-lo ao waterboarding, ou ameaçá-lo com a entrega ao chamado Estado Islâmico, que o gajo confessa logo tudo, incluindo o BPN, o GES/BES, os Submarinos, a ONG da Tecnoforma e os vistos gold.

sábado, 22 de novembro de 2014

GRAUS DE OPORTUNIDADE

Sócrates foi detido na chegada ao aeroporto de Lisboa, com jornais, rádios e tvs (previamente avisados), a tomarem as devidas notas. Não teria sido aconselhável e possível tê-lo detido à chegada a casa (ou ao hotel), sem tanto estardalhaço mediático?
Do mesmo modo como me insurgi (e aqui escrevi) com a desnecessária e humilhante detenção, em sua casa, de Ricardo Salgado, também aqui não posso deixar de lamentar a actuação das autoridades policiais. 
De notável, neste caso, há a coincidência da detenção com a votação de António Costa a líder do PS. Não havia melhor oportunidade para uma machadada dolorosa, que não fatal, no PS! Por acaso, também coincidiu com a Convenção do BE, mas, aqui, deve ter sido mera, real, coincidência.
Nota - não sei, mas quero vir a saber, e tão rápido quanto possível, se Sócrates é ou não culpado do que é acusado. Que a "coisa" não fique a marinar, como muitas outras, por tempo indeterminado...

CONTRIBUTOS EXTERNOS


Dos Dourados ao BES

Por Antunes Ferreira


Zangam-se as comadres, dizem-se as verdades. O ditado precisa de adaptação aos dias de hoje e basta um ponto de interrogação no seu final para a coisa estar feita; Zangam-se as comadres, dizem-se as verdades?
A comissão de inquérito parlamentar sobre os infelizes Vistos Gold ainda vai ter que suar as estopinhas durante muito tempo, quiçá a legislatura não chegue. O que, sendo lamentável, não é difícil. Marcelo Caetano dizia nas suas aulas, ouvi-o eu, que em Portugal quando se nomeia uma comissão é muito raro ela chegar ao fim e muito menos a conclusões definitivas. Tinha razão o herdeiro do dr. Salazar? Parece-me que sim, ainda que me tenha chumbado em Direito Administrativo…
Até à data (escrevo na sexta-feira, 21) há uns quantos suspeitos de desonestidade e sobretudo corrupção – activa e/ou passiva – aliadas a trocas de influências, manejos políticos, e quejandos, em previsão preventiva; mais precisamente cinco. São pessoas importantes, actores e decisores políticos a um nível muito alto. A Polícia Judiciária fez (e faz) buscas domiciliárias, a locais de trabalho, a tudo o cheira mal. Nunca as mãos lhe doam.
Mas, tem-se debatido com circunstâncias indiscritíveis, como por exemplo computadores de suspeitos absolutamente “limpos” cuja “limpeza” fora mandada fazer por outros suspeitos, aparentemente nos “termos da lei” expressão utilizada mas com muitos sentidos. São considerados “normais”, mas com vírgulas a mais, o que resulta em buracos por entre os quais se foge sinuosamente, mas sempre explicado na base das disposições “nos termos da lei”
Todos sabemos que a corrente parte sempre pelo elo mais fraco; no caso dos sinistros Vistos Dourados, ela quebrou-se por elos mais fortes. Ou, pelo menos, por gente que acreditava que vivia nos cornos da Lua, que se considerava insuspeita de qualquer pecado. Mas, quando a ponta do icebergue apareceu foi o princípio de um afundamento impossível. Ter-se-ão esquecido do caso Titanic, ou nem sequer sabiam dele.
Deste imbróglio parecia não poder-se escapar. Fazia sentido recordar o labirinto de Creta em que reinava o Minotauro que comia todos os que o tentavam eliminar. Julgava-se o misto de corpo de homem e cabeça de touro que era impossível vencê-lo; mas um dia apareceu o herói Teseu que, superando o que Dédalo construíra, eliminou o Monstro. Acabara o impossível…
Porém a comissão de inquérito decidiu ouvir o cidadão que trouxera os Dourados para Portugal, o seja Paulo Portas, que, curiosa coincidência, também é vice- Presidente do Conse,…, perdão, vice primeiro-ministro deste (des)Governo; poderia  perfeitamente não ter lá ido, mas num verdadeiro rasgo de urbanidade, solidariedade e patriotismo foi declarar que sim, que os desgraçados Vistos eram muito importantes para trazer investimentos em Portugal.
Se acabassem com eles, os “investidores” iriam “investir” para outros países que também os concedem e acabava-se o investimento para o progresso e desenvolvimento do país e para salvar a construção civil que estava de rastos. Quando ao progresso e desenvolvimento do país estávamos (e estamos) conversados. Já no quês peita à construção civil  são outros quinhentos mal réis.
Na verdade os “investidores” dourados vêm comprar a um belo preço imóveis. Dizem que o fazem para lavar dinheiro sujo, desde chineses até angolanos com ucranianos e quiçá russos à mistura. Mas não há provas em “termos legais”. Boa maneira de desenvolver Portugal e alavancar o seu progresso técnico, tecnológico e mais, nos domínios da ciência, da indústria, da agricultura e do berlinde às três covas, principalmente este que é altamente deficitário entre nós.
Lê-se, ouve-se e vê-se o que os órgãos de comunicação benignamente nos ofereceram – pagos – e começa a descobrir-se que os Vistos Gold são uma panaceia universal, no mínimo para Portugal. Nós, os portugueses, andávamos (quase) todos enganados sobre o valor e a bondade deles. Ainda durar a trabalheira atribuída à comissão parlamentar de inquérito. Só em audições espera-se demorem tanto – ou mais – do que a quem a tarefa de investigar a gigantesca fraude do Espírito Santo (não me refiro ao da Santíssima Trindade) que é quase Deus pois está por toda a parte como um polvo tsunâmico  com montanhas de tentáculos.

Há quem lhe chame Hidra, por mor das muitas cabeças que fazem parte dele , mas de uma maneira ou doutra está para durar até às calendas – se a PJ deixar ou se deixarem a PJ continuar. A investigar.

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1862, nasce Claude Debussy, compositor francês, e...





...em 1913, nasce Benjamin Britten, compositor britânico




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

LUTO

Anthímio de Azevedo, o São Pedro do clima quando só havia um canal de televisão, morreu esta segunda-feira, 17 de novembro aos 88 anos




Morreu Anthímio de Azevedo, o Homem que durante anos, na RTP, "fazia", credivelmente, o tempo que haveria de fazer

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1959, morre Heitor Villa Lobos, compositor brasileiro

domingo, 16 de novembro de 2014

MIGUEL MACEDO

Miguel Macedo foi-se abaixo das canetas por causa dos vistos dourados e Passos não conseguiu segurá-lo. Ele, Macedo, não tem o estofo nem o arcaboiço de um Nuno Crato ou de uma Paula Teixeira da Cruz, que, contra ventos e marés, continuam de velas enfunadas, ainda que não se tenham dado conta de que tais velas estão rotas e esfarrapadas e os barcos estão condenados a imergir para junto dos submarinos do Paulo, autor que é dos vistos gold.
Estranho é que o Marques Mendes não estivesse informado da coisa, já que dela não deu notícia.

sábado, 15 de novembro de 2014

EFEMÉRIDES


Neste dia, em 1945, nasce Anni-Fid Synni Lyugstad (Frida), cançonetista sueco-norueguesa, um dos elementos dos ABBA, e....





...em 1976, morre Jean Gabin (alguém recorda?), actor francês 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

LIDO

PINIÃO

A velhice do dr. Cavaco

O dr. Cavaco está velho e está no fim da sua carreira política. Gostava, por isso, de sair suavemente, com a benevolência do país, com muitas palmas, mas sobretudo sem sarilhos.
O dr. Cavaco está velho e está no fim da sua carreira política. Gostava, por isso, de sair suavemente, com a benevolência do país, com muitas palmas, mas sobretudo sem sarilhos. A ambição dele é voltar para o Algarve e receber discretamente alguns notáveis que não o incomodassem muito.
Se marcasse eleições para a Primavera, este plano idílico ia por água abaixo. O PSD e o CDS protestariam. Provavelmente, não haveria uma nova maioria e, apesar das promessas, ele teria de aceitar um governo minoritário que poria a oposição, qualquer que ela fosse, em constante tumulto. Pior ainda: numa situação dessas ele com certeza não escapava às críticas da esquerda e da direita e dos tresloucados que por aí andam, convencidos que vão ser importantes. Em vez de paz, deixaria um motim.
Quando ele se agarra com um certo desespero à letra da lei para empurrar este Governo até Setembro, ganha duas coisas. Primeira, em Setembro ele já não poderá dissolver o Parlamento, mesmo que o resultado seja catastrófico e Portugal se torne numa aldeia de macacos; esfregando as mãos ele dirá, e com razão, que nada é já da sua conta e deixará uma herança confusa ou catastrófica, mas nunca da sua imediata responsabilidade. Quem cá ficar que se arranje, enquanto ele, da sua merecida reforma, contemplará com equanimidade e deleite as desordens da Pátria. Segunda coisa, se lhe perguntarem, ele responderá que os partidos tiveram a culpa porque não se entenderam como tantas vezes lhes recomendou e porque "se crisparam”, quando ele pedia ao bom povo português mais tranquilidade e doçura.
Claro que este programa de abstenção não passa de uma desculpa para poupar os nervos do dr. Cavaco. A ideia de que um país pobre e dividido se consegue unir precisamente porque é pobre e dividido não ocorreria a ninguém, excepto ao dr. Cavaco (pelos motivos que acima se explicaram), ao bando de frenéticos que persistem em viver do Estado e aos diletantes persuadidos do valor da sua opinião ou com um irresistível apetite de notoriedade. Nenhum homem – ou mulher – inteligente e cordato se meteria voluntariamente nesta sopa turva. O “entendimento” futuro por que suspira Cavaco e uma dúzia de sábios a cair da tripeça talvez traga algum consolo espiritual e uma reputação de realismo. O que não traz é o mais leve vestígio de senso da realidade ou de franqueza.

Vasco Pulido Valente in PÚBLICO

CONTIBUTOS EXTERNOS

O marido (malcriado) da ministra

Por Antunes Ferreira
Tricas entre jornalistas como entre outros membros de classes profissionais são muito frequentes. Normalmente acabam em bem, mas há guerras entre o alecrim e a manjerona que dão que falar e prolongam-se ao longo do tempo. São inevitáveis, se há problemas entre eles, nós, em tempos dirimiam-se à pistola ou à espada, os famosos duelos. Hoje, porém, já ninguém sai à estacada para duelar. Uma boa polémica substituiu a utilização das armas.
No entanto, são raras as vezes em que um jornalista move uma acção contra outro – o que é válido também para uma ou outra – caindo no foro judicial, indo a tribunal, responder ao processo que foi levantado com o contraditório. De resto, com a (in)Justiça que hoje temos por cá, mesmo tendo em conta o famigerado Citius, as acções andam (?) a passos de tartaruga, se não mesmo de caranguejo, deixando passar o tempo para se alcançar a tão ansiada prescrição, o procedimento judicial é mais uma farsa.
Foi tempo em que figura da Justiça era uma dama vendada empunhando na mão direita uma espada e na esquerda uma balança. Neste país da treta, a pobre senhora perdeu a espada e na balanção tão pesado é um do pratos  que o outro não consegue o desejado equilíbrio. No primeira cresce o dinheiro e a corrupção, o poder (?) mancomunado com a banca, o tráfico influências de braço ado com as drogas, a traficância mais criminosa, a venda (e compra) de armamento e a prostituição. E fico-me por aqui sob pena de enunciar uma velha lista telefónica que já deu o que tinha a dar.

Além disso a venda – se é que ainda existe – é uma falácia. Mesmo dando de barato que ela ainda tapa os olhos da Justiça, é transparente. Não quero dizer com este quadro que todos os intervenientes nos autos são os proprietários do descalabro  que antes enunciei , no prato mais pesado de uma balança não aferida. Generalizar seria impossível, porque continua a haver juízes, advogados, meirinhos, oficiais de diligências e administrativos que vêm tentando ter as coisas em dia e lutando contra o Citius, plataforma malvada. Penso que na maioria dos casos o profissionalismo, a isenção, a verticalidade, a equidade  vão sobrevivendo.
Vem tudo isto a propósito duma peixeirada entre dois jornalistas, um dos quais marido de uma ministra. O caso é do conhecimento público, mas aqui o alinhavo. António Albuquerque, marido da ministra das Finanças e ex-jornalista do Diário Económico , foi alvo de um queixa no Ministério Público por ameaças e pressões a um jornalista do mesmo órgão da comunicação social.  Em causa está uma troca de mensagens em que António Albuquerque insulta e ameaça Filipe Alves por causa de um artigo de opinião publicado no jornal.
Na base da troca de sms estava um artigo, publicado na edição de 22 de Setembro do Diário Económico, com o título "O que acontece se o Novo Banco for vendido com prejuízo?", em que Filipe Alves questiona as eventuais consequências para os contribuintes da venda do Novo Banco.  Este passou a receber várias mensagens, que Albuquerque, o autor delas, confirmou ter sido o seu autor. Este saiu despropositadamente em defesa da sua dama Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças.
Entre os “mimos” enviados por António Albuquerque destaco: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos” ou “Não sabes quem é que eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital”. Alves ainda deu um prazo para Albuquerque lhe pedir desculpas da má e educação que usara;  António Albuquerque enviou uma carta ao jornalista a ameaçar com um processo por este ter descoberto a sua morada. Perante as perguntas que órgãos de informação lhe fizeram  Albuquerque confirmou ser o autor das mensagens e recusou pedir desculpas: “Antes ser condenado”.
Por isso Alves avançou com uma queixa junto do Ministério Público. E espera ver o que daí resulta na barra do tribunal, sede própria para a resolução desta estúpida questão. Mas, eu não espero pelo que quer que seja. Tenho a minha opinião – é melhor ter uma que até pode estar errada do que não ter nenhuma. Duvido que do caso saia um coelho (sem caixa alta); penso que poderá ser o mons parturiens. Mas também penso que o facto de ser marido da ministra das Finanças não o devia ilibar das ameaças e impropérios que se deu ao luxo de utilizar.
Porém estamos num país que se chama (ainda) Portugal em que os habitantes dele somos nós os Portugueses a quem falta energia e sobretudo coragem para afrontar o (des)Governo que nos agride todos os dias. Habituámo-nos a estar agachados perante o poder (?) perdemos a vergonha, copiando os desenvergonhados que saltam entre Belém e S. Bento, passando pelo Terreiro do Paço, pela 5 de Outubro e outros locais também mal-afamados.
Temos aquilo que quisemos quando depositámos os votos nas urnas (permitam-me s salvaguarda, eu não o fiz): Fomos enganados? Fomos. Mas o marido enganado é sempre o último a saber…
Com abortos destes nem escrevi sobre os casos da famigerada legionela ou dos vistos gold. Ficam porém guardados.



MEMÓRIAS



Neste dia, em 1946, morre o compositor espanhol Manuel de Falla

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MEMÓRIAS



Neste dia, em 1833, nasce Aleksandr Borodin, compositor russo...



...e, em 1929, nasce Grace Kelly, actriz norte-americana, que foi princesa do Mónaco 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A PAULA DO CITIUS

PGR garante que não houve sabotagem no Citius e arquiva inquérito

Processo sobre bloqueio do sistema informático da justiça é arquivado duas semanas depois de ter sido aberto. Ministério havia remetido relatório sobre alegada sabotagem que apontava responsabilidades a dois funcionários do instituto que gere o Citius.
Público online

E agora quem vai culpar a ministra Paula?

MEMÓRIAS


Neste dia, em 2006, morre Jack Palance, actor norte-americano

domingo, 9 de novembro de 2014

sábado, 8 de novembro de 2014

CAVACO SILVA, O (IN)CONGRUENTE


Eleições legislativas antecipadas? Sim, foi o próprio Cavaco a propô-las a Seguro há mais de um ano, desde que este aceitasse o que já não recordo. Vem agora afirmar que não senhor, eleições antecipadas só com a mudança da Lei Eleitoral. Congruente, como sempre, o senhor PR das cagarras...
Diz mais, o senhor PR: que o próximo governo tem que ser maioritário. Só falta publicar o decreto para que os eleitores elejam quem Sexa indicar.
Balha-me deus...

FUGAS

A destruição da PT e o colapso do grupo GES/BES são devidos, no dizer de Passos Coelho, ao inominável Sócrates. 
E, então, que andou a fazer o amado primeiro-ministro durante mais de três anos, que não se deu conta da coisa e a denunciou em tempo devido, pondo termo aos desmandos do Sócrates?
Não foi num conselho de ministros presidido por Passos Coelho que o doutor Ricardo Salgado interveio e não terá sido para fazer apenas figura de corpo presente? Sem embargo dos erros e omissões de Sócrates, que os teve, não começará a ser tempo de Passos assumir as suas responsabilidades e não encetar (continuar?) a sua fuga para a frente?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CONTRIBUTOS EXTERNOS


Autismo
Por Antunes Ferreira
Não gosto da troika; desta. Não gosto de nenhuma. Mas, por vezes até chego a concordar – muito a contragosto – com alguns procedimentos da “nossa” (?) Nesta última visita, só para ver como andavam e andam as coisas os membros dela deram um raspanete no (des)Governo dos srs. Coelho, Portas, Crato, Cruz, Marilu et aliud. Que nas anteriores viagens a Lisboa tinham constatado que os membros dessa quadrilha (o termo é meu) eram muito competentes e muito bem mandados e comportados pois cumpriam as ordens que lhe davam, isto é, dava a sr.ª Merkel. Abreviando: que eram muito bons alunos, citação que lembra outros tempos no Cavaquistão.

Desta feita, porém, a roda tão bem oleada, desandou Ao longo de três anos em que todos eram muito amigos e muito abraços e muitos elogios, a visita na passada quarta-feira veio dar para o torto. Os inúmeros e consecutivos elogios, uns quantos “atenção” e recomendações, poucos, a troika a la portuguesa descobriu afinal que quando se ausentara as coisas tinham começado a derrapar, a descer um caminho inclinado, enfim a desandar. Acentue-se: com ela presente com regularidade, os Portugueses precisavam de fiscalização, quer dizer de chicote sem cenoura.

Daí concluiu o trio que em relação aos desafios que a economia portuguesa tem de ganhar, pelos vistos tinha. O (des)Governo abrandara a aceleração metera o travão (quase) a fundo e estava o caldo entornado. O BCE parece ter entrado mudo e saído calado. Mas o Fundo Monetário Internacional, FMI e a Comissão Europeia não se quedaram. Que porque assim, que porque assado, sem eles a mandar em Portugal o jogo não só não valia, nem sequer terminara empatado: era o princípio de uma cabazada isto para usar termos futebolísticos tão do agrado da lusa gente, que até tem o Cristiano Ronaldo e o José Mourinho
Esta foi a primeira de várias monitorizações pós programa que irão continuar a ser feitas até que Portugal pague a maior parte dos seus empréstimos: já se sabia, mas agora foi oficial. A galinha da vizinha é sempre melhor do que a minha, ou seja, venham os euros que emprestaram acompanhados dos respectivos juros. E não demorem muito. A troika achou que, ao fim de seis meses fora do país, que Portugal já está a ir pelo caminho errado. Para eles, claro, os agiotas que dominam os idiotas que todos nós (ou quase) somos. Foi o prelúdio de umas orelhas de burro; e já não falo nas palmatoadas da menina dos cinco olhos.

Especifico. Washington e Bruxelas apontaram duas áreas em que em seu entender Portugal, ou seja o (des)Governo tem metido mais o pé na poça – o défice e as reformas estruturais. E ambos os pecados resultaram dos (des)governantes terem “deixado de se esforçar”. Mau Maria, a coisa estava mesmo a dar para o torto. E apontaram o caminho a (re)seguir para que os credores dos Portugueses vejam as suas notas a regressar aos respectivos lares, engordando-os, portanto. E nós a emagrecer dia após dia.

E os dois organismos foram apontando o que estava errado em especial no famigerado OE 2015. As previsões do (des)Governo português apontavam para um défice inexplicável. Logo na terça-feira a Comissão tinha avisado que o saldo negativo das contas públicas seria de 3,3% contra o que os (des)governantes apontavam: 2,7% que tinham sido prometidos pelo (des)Executivo (que conseguira alargar os 2,5% inicialmente acordados).

Foi uma verdadeira machadada. Mas faltava o pior; o FMI que fez uma análise semelhante disse que o tal sado negativo não seria de 3,3% mas sim 3,4%. Ora bolas: uma décima a mais ou a menos não é importante, são peanuts. E a ministra Marilu, impávida e serena de cara fechada como é seu hábito, manteve as contas a la portuguesa. Não disse, mas deve ter pensado que “eles” eram umas cavalgaduras e quem sabia da poda era ela. E ponto.

Ao invés da ministra das Finanças (?) os agora dois carrascos consideram que as derrapagens (des)governamentais, ainda por cima nas costas deles, resultaram principalmente do aumento do salário mínimo e de outras medidas que tinham sido tomadas por São Bento. O aumento, diz Bruxelas, “poderá tornar ainda mais difícil a transição para o mercado de trabalho para os grupos mais vulneráveis”; o FMI pinta o quadro com tintas mais negras: a decisão “vai tornar mais difícil para os trabalhadores não qualificados manter e encontrar novos empregos”.

Resumindo: de submissos e cumpridores passámos s despesistas desbragados. E no (des)Governo todos ignoram o recado e assobiam para o lado. No fundo a “receita” dos nossos credores é mais austeridade com a correspondente autoridade: Há quem chame ao procedimento dos que nos (des)governam autismo. 

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1980, morre Steve McQueen, actor norte-americano e





em 1903, nasce Ary Barroso, músico (compositor) brasileiro

PS

O candidato socialista a primeiro-ministro, António Costa, propõe a possibilidade de simpatizantes participarem na eleição directa do secretário-geral deste partido e de haver primárias para a escolha de candidatos a titulares de cargos políticos.
O projecto de revisão dos estatutos que António Costa levará ao próximo congresso do PS, ao qual a agência Lusa teve acesso, estabelece que "a eleição directa do secretário-geral pode admitir a participação dos simpatizantes do PS, nos termos definidos pela Comissão Nacional".
"A Comissão Nacional, com a faculdade de delegar na Comissão Política, pode deliberar sobre convocatória de eleições primárias para a escolha de candidatos a titulares de cargos políticos, nos termos e condições estabelecidos em regulamento próprio", lê-se no projecto do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que foi coordenado pelo deputado do PS e ex-ministro Jorge Lacão.
No mesmo sentido, fica previsto no artigo relativo aos direitos e deveres dos simpatizantes que estes podem ser chamados "a participar na eleição directa para secretário-geral do PS, ou em eleições primárias quando tenham lugar, por deliberação dos órgãos próprios do partido".
Se estas alterações forem aprovadas, as eleições primárias - abertas a simpatizantes - passarão a vigorar nos estatutos dos socialistas, embora não de forma imperativa, mas como uma possibilidade.
Económico online
Muito bem. A minha dúvida é: qual o papel dos militantes, pagantes?

PIRES DE LIMA, O CERVEJOLAS

Pires de Lima ironiza com "Antóóóónio Cooosta". E é toda uma nova forma de ironia

Foi no Parlamento: o ministro da Economia estava a falar de "taxas e taxinhas" nos setores do turismo e serviços, dirigindo-se à oposição, e protagonizou um momento inesperado e insólito - daqueles que é mesmo preciso ver (e sobretudo ouvir), porque não vai lá com palavras e descrições.
Expresso online

O homem estava sob efeitos de álcool (cerveja?) ou era da medicação?

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E AGORA...?

Multinacionais fugiram aos impostos via Luxemburgo. Juncker sob pressão

Os acordos secretos com centenas de multinacionais foram constituídos entre 2002 e 2010, quando Jean-Claude Juncker, agora presidente da Comissão Europeia, era primeiro-ministro. Estão em causa milhares de milhões de euros de receitas fiscais perdidas pelos Estados. Bruxelas já reagiu.
Expresso online

... e agora, senhor Juncker? A Dona Disto Tudo, a senhora Merkel, já se pronunciou? 

O FAZ FIGURA

Quem anda a fazer figura urbi et orbi é o ministro hífen Branco, que anda a expulsar do território aéreo e aquático nacional, e não só, os invasores russos. O Putin que se cuide. "Isto" não é uma república das bananas!

A EXPULSÃO

Alguém consegue explicar-me, direitinho, a estória da expulsão dos magistrados portugueses de Timor-Leste? Algo de muito grave se terá passado para uma tal decisão. Quem é o mau da fita: o governo timorense ou os magistrados portugueses? Ou as culpas até poderão ser repartidas se, por hipótese, as responsabilidades de cada parte não estivessem devidamente acordadas e definidas?

MEMÓRIAS


Neste dia, em 1854, nasce John Phlip de Sousa, compositor e maestro de banda norte-americano, filho de pai açoriano, autor de, entre outras, "The Stars and Stripes Forever", marcha oficial dos EUA

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

MEMÓRIAS



Neste dia, em 2005, morre John Fowles, escritor britânico, autor do romance  " A Amante do Tenente Francês"

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O quê, Sra Merkel

A Senhora Merkel continua, por culpa dos nossos actuais governantes, a falar de Portugal como se fôssemos um país menor a quem ela quer traçar directrizes políticas, que às vezes parecem mesmo ordens para a cambada que nos governa. E fá-lo com um ar de superioridade, não se lembrando que viveu muitos anos “debaixo da pata” comunista da URSS. Ou, se calhar, lembra-se e, talvez por isso, aja desta forma.
Vem isto a propósito do que ela disse durante uma intervenção na confederação das associações patronais alemãs: “Países como Portugal e Espanha têm demasiados licenciados, o que faz com que não tenham noção das vantagens do ensino vocacional”. E mais: “que o enfoque nos estudos universitários como um feito de topo da carreira é algo do qual deve haver um afastamento”.
Que pretende a Sra Merkel com isto? Em Portugal a percentagem de adultos que completaram estudos superiores ronda os 18%, enquanto na Alemanha e na União Europeia ronda os 25%. Então, posso inferir que Merkel não quer os portugueses tão habilitados como os alemães e outros europeus. No fundo o que ela quer é que Portugal continue a ser exportador de mão-de-obra barata!

Mas o pior de tudo é que a dita senhora se arroga em nossa chanceler – poderes que não tem, já que nunca foi sufragada pelos portugueses em quaisquer eleições. Ah, é preciso lembrar-lhe que a Alemanha não desapareceu na primeira metade do século passado porque muitos dos países europeus (e não só) não quiseram. Bem pelo contrário, para que a Alemanha se levantasse dos cacos em que ficou injectaram nela muito dinheiro, com prejuízo das suas economias e, consequentemente, dos seus cidadãos. Infelizmente, está rodeada de supostos neoliberalistas de pacotilha, como Passos Coelho e até há pouco um tal de José Barroso. Para nossa desgraça!

A MERKEL

Economia/Política

11:26

Merkel: "Portugal tem demasiados licenciados"

ECONÓMICO
Merkel:
Chanceler alemã indica que a formação profissional deve ser o caminho para baixar o desemprego jovem em Portugal e Espanha, "que têm demasiados licenciados".
Num discurso numa associação de empregadores em Berlim, Angela Merkel defendeu o sistema de formação profissional alemão como exemplo a ser seguido por países como Portugal e Espanha para reduzir o elevado nível de desemprego entre os jovens.
Centrar-se nos estudos universitários para a realização carreira profissional "é algo que temos que ficar longe", adiantou hoje Merkel citado pela agência Bloomberg.
"Caso contrário, não seremos capazes de conseguir que países como Espanha e Portugal, que têm demasiados licenciados" obtenham os mesmos benefícios da formação profissional, acrescentou a governante.
Merkel considerou mesmo um "absurdo" a OCDE avaliar os países através dos níveis de licenciados, uma vez que "aqueles países que têm muitos graduados a nível universitário têm também elevados níveis de desemprego jovem".
 Económico online

Pois é, a senhora Merkel apenas está interessada em trolhas, varredores e similares oriundos da Península Ibérica. Doutores e engenheiros só alemães ou, vá lá, da Europa do Norte.
Esta madama alcandorou-se a dona da UE e ninguém a mete na ordem.

domingo, 2 de novembro de 2014