terça-feira, 31 de agosto de 2010

O PGR vai a Belém

Pelos vistos o Presidente da República chamou a Belém o Procurador Geral da República Pinto Monteiro. Pela forma como a notícia passa na comunicação social, dá ideia que o Presidente lhe vai pedir explicações sobre o facto de ele, em matéria de poderes, se ter comparado à Rainha de Inglaterra. O chefe da República de Portugal não gostou que o Procurador da mesma República invocasse como exemplo a chefe do Reino de Inglaterra, até porque a Monarca Inglesa não recebe o chefe de um sindicato que lhe vai fazer queixinhas do Procurador. Espero que o Dr. Pinto Monteiro lhe diga olhos nos olhos que se achou desautorizado quando aceitou tais queixinhas.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Demagogia para sobreviver

No habitual comício de Verão (ou rentrée política ) do CDS/PP, Paulo Portas, com aquele ar solene a que já nos habituou, anunciou propostas. E entre as que anunciou, uma tinha que dizer respeito à segurança, é claro. Segurança, ou melhor ainda insegurança, é uma matéria que dá pano para mangas para demagogia. Por isso, Paulo Portas lá comunicou que o seu partido vai propor a realização de um referendo sobre a lei da execução de penas, recentemente promulgada pelo Presidente da República. Para lá deste referendo, destinado ao fracasso, Paulo Portas também quer julgamentos rápidos (em quarenta e oito horas) para delinquentes apanhados em flagrante e restringir a liberdade condicional (lá chegará a pena de morte!...). Como disse Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, esta proposta é totalmente absurda e demagógica. Mas é mais; para além de demagógica é oportunista. Paulo Portas sabe bem que quando cheira a poder no PSD, o CDS/PP começa logo a perder eleitorado. E se ao cheiro de poder se juntar o facto de o PSD ter neste momento uma equipa dirigente toda voltada para a direita neo-liberal (mandou às malvas a social democracia), mais votos o PP perde. Então a Paulo Portas não resta outro remédio se não recorrer à demagogia falando de temas muito caros para os cidadãos, como leis pretensamente imorais, aumento de impostos, subsídios à preguiça e, claro está, a insegurança (os bandidos safam-se e as vítimas sofrem).
Portas, serve-se da demagogia para sobreviver.

domingo, 29 de agosto de 2010

Para ler e meditar

Da autoria do Advogado José Augusto Rocha, cidadão que não conheço, li hoje no jornal Público um artigo de opinião que cada vez mais me dá razão quando digo que, num Estado de Direito Democrático como o nosso, os jonalistas têm privilégios que eu, cidadão comum não tenho. O artigo cujo título é: "Caso Freeport ou um jornalista disfarçado de "assistente" ", pretende, a meu ver, denunciar o disfarce de que se serviu o Jornalista do Público José António Cerejo (bem conhecido pelas suas posições hostis contra o primeiro-ministro José Sócrates), para ter acesso preferencial aos documentos daquele proceso. E justifica o advogado José Augusto Rocha que, com base nesse acesso privilegiado o Jornalista em causa tem vindo a escrever um conjunto de artigos tendenciosos e "de manifesta ausência de formação de respeito pela legalidade democrática, pretendendo, com eles e à viva força, tornar arguido quem no âmbito do processo nem sequer foi constituído arguido e, por isso, está completamente inocente". refere ainda o articulista o facto do tal jornalista ter invocado depoimentos de um juíz e de um procurador-geral adjunto que pediram para não serem identificados. Ou seja, lá vem o direito dos jornalistas a invocarem as fontes não identificadas, para apresentarem como credíveis factos que não podem provar. E é assim, que eu não posso denunciar um acto de um jornalista do qual não possua prova, mas esse mesmo jornalista pode difamar-me dizendo que eu fiz isto ou aquilo, segundo o que lhe referiu fonte não identificada. E isto é justo, num país que diz ser um Estado de Direito? Não é não. Há que lutar para que não haja cidãos com deveres diferentes. Para já é preciso ler o artigo do Dr. josé Augusto Rocha e meditar!

sábado, 28 de agosto de 2010

De réu a heroi?

O Benfica perdeu os dois primeiros jogos do campeonato, nos quais o guarda-redes Roberto foi acusado de ser o principal culpado das duas derrotas. A presão sobre Jorge Jesus foi tanta, sobretudo pela comunicação social, que o treinador fenfiquista teve que o tirar da equipa. Ironia das ironias! Quando decorria o vigésimo segundo minuto do encontro, o seu substituto, Júlio César, é praticamente obrigado a cometer pénalti depois de um péssimo atraso de Maxi Pereira e é expulso. Roberto, que fazia parte dos jogadores suplentes do Benfica, viu-se obrigado a entrar no jogo e logo para enfrentar um castigo máximo. Foi muito aplaudido pelos adeptos do Benfica e, ajudado pelo incentivo desses aplusos, defende o pénalti. Logo aí nesse momento passa de réu a heroi. E, se nos jogos anteriores as suas falhas talvez tenham causado alguma intranquilidade aos seus colegas, hoje deu-lhes o alento para enfrentarem o jogo e jogarem como continuassem onze em campo. E agora, Jorge Jesus?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Futebol - equipas portuguesas na Europa

De acordo com as classificações do Campeonato da época passada, cinco equipas portuguesas adquiriram o direito a disputar esta época as provas europeias, sendo que só o Benfica se apurou automaticamente para a chamada fase de grupos (liga dos campeões). Das outras quatro, três apuraram-se para disputarem também a fase de grupos das respectivas competições - Braga (liga dos campeões), FC Porto e Sporting (liga europa). A outra equipa - Marítimo, ficou pelo caminho, averbando duas derrotas, uma delas pesadinha, fora de casa. Mostrou assim, mais uma vez, que não tem estatuto europeu.
Das três qualificações conseguidas, a mais sonante e mais difícil foi sem dúvida a do Braga, já que eliminou o todo poderoso Sevilha, uma das equipas dos primeiros lugares do campeonato espanhol, um dos melhores e mais renhidos campeonatos do mundo. Por isso, parabéns especiais ao Braga e parabéns normais ao Porto e ao Sporting.
Realizado o sorteio para a fase de grupos da liga dos campeões, podemos dizer que Benfica e Braga não se podem queixar da sorte. Mas em futebol é tudo muito aleatório e, de repente, o que parece mais fácil torna-se mais difícil.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O DOMINGUINHOS DE BRAGA

Depois do 1-0, sempre tive esperança que o Dominguinhos de Braga fizesse um brilharete em Sevilha. Ultrapassou as expectativas . Brilhante e a merecer aplausos.

A desertificação é que conduz ao fecho das escolas

Era minha vontade não voltar a escrever sobre o chamado fecho das escolas. No entanto, em face duma notícia que li no jornal Público cujo títuilo é: "Bispo de Lamego considera que fecho das escolas agrava desertificação do interior", entendi que devia voltar a marcar a minha posição sobre o assunto.
É verdade que a desertificação do intrerior e o fecho das escolas são situações que estão muito interligadas. Mas ao contrário das críticas que se têm lido e ouvido, não é o fecho das escolas que conduz à desertificação, mas a desertificação que leva ao fecho das escolas. As escolas fecham porque quase não têm alunos. O fenómeno da desertificação começou há muitos anos e itensificou-se, nos tempos da chamada guerra do ultramar, quando muitos jovens, após cumprirem perto de três anos de serviço militar, não quiseram ficar na sua pobre aldeia e, na expectativa de melhores condições de vida, emigraram para países europeus, sobretudo para França, ou foram procurar trabalho para outras localidades com mais actividade económica. Há ainda a considerar o fenómeno da inversão da pirâmide demográfica, consequência da redução drástica do número de nascimentos. Acresce a tudo isto que, tendo em vista proporcionar aos alunos do primeiro ciclo um ensino de melhor qualidade, com iniciação ao Inglês (fundamental neste mundo globalizado), à Educação Física e à música e à criação de actividades extra-curriculares, o Ministério da tutela incentivou muitas Câmaras Municipais à instalação de Centros Escloares e à implementação de redes de transportes que ponham à disposição dos alunos a vinda à escola e o regresso a casa daqueles que frequentavam ou iam frequentar as escolas a encerrar. Não se trata de "retirar as crianças aos pais e afastá-los do ambiente próprio da sua educação ...", como diz o Senhor Bispo de Lamego; trata-se, isso sim, de lhes dar as mesmas oportunidades que têm os seus colegas das cidades. Por isso gostei de ver um Vereador da Câmara de Peso da Régua dizer, com um certo orgulho, que vão trazer os miúdos das escolas das aldeias para o Centro Escolar entretanto criado na sede do Concelho, para que tenham a mesma qualidade de ensino dos seus colegas da cidade. O meu aplauso!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O candidato do PCP

Tal como já era anunciado por quase toda a comunicação social, Francisco Lopes, deputado e dirigente do Partido Comunista, é o candidato deste partido às eleições presidenciais.
Lá vão os comunistas dizer que desta vez não é uma candidatura fantasma, nem de faz de conta, que é para ir até às urnas, que é a candidatura que representa os tabalhadores, a classe operária, os valores de Abril, etc, etc, mais tudo o que já ouvimos e lemos e que faz parte do repertório da já famosa cassete.
É óbvio que o objectivo não é sequer tentar eleger um presidente, mas tão só aproveitar todo o protagonismo e o tempo de antena que um candidato, mesmo com ares de fantasma, sempre tem. E como Jerónimo de Sousa disse vai pretender combater o governo do PS. Já sabemos que os comunistas, tão ciosos de eleições (por eles havia eleições todos os meses, se calhar até todas as semanas) não iam perder a oportunidade. Desta vez "obrigaram" ao sacrifício, um militante não muito conhecido nas hostes não comunistas, ao contrário do que já fizeram de outras vezes. Ainda me lembrei do provérbio não há duas sem três, e pensei ver Jerónimo de Sousa candidato pela terceira vez; enganei-me.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Brincar com coisas sérias

Não vi o comentário semanal de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, porque para lá de alguns jogos de futebol, quase nada vejo na TVI. Mas ouvi num dos noticiários da TSF uma pequena peça jornalística sobre o mesmo comentário.
A propósito das últimas intervenções feitas pelo líder do PSD e por outras figuras do partido próximas dele e que fazem parte dos orgãos directivos, nomeadamente a intervenção que veio exigir que o orçamento seja apresentado antes de 9 de Setembro, dia a partir do qual o Parlamento não pode ser dissolvido, Marcelo Rebelo de Sousa, em jeito de reprimenda, considerou mesmo brincadeira estar a pensar numa dissolução. E mais, comentando o actual "braço-de-ferro entre PS e PSD, reconheceu que o PS tem alguma razão porque o projecto de revisão da Constituição do PSD "não lembra ao careca".
Globalmente, Marcelo Rebelo de Sousa não acredita que o PSD chumbe o Orçamento e diz que não há condições para uma crise política.
Ah! Marcelo Rebelo de Sousa não é o único ex-líder, ou militante de "peso" a dar recados à actual liderança do partido.

domingo, 22 de agosto de 2010

Os dias piores

A propósito das más exibições de Roberto, Jorge Jesus disse que todos os guarda-redes do mundo têm dias melhores e dias piores. Mas não disse tudo. Não disse que os dias piores do Roberto são aqueles em que ele joga!

Um guarda-redes que vale pontos...

Mal acabou a época passada e quando ainda festejava o campeonato, Jorge Jesus, que não confiava em Quim, convenceu os directores do Benfica que precisavam de contratar um guarda-redes de qualidade, que valesse pontos. A direcção do Benfica não olhou a meios para lhe fazer a vontade, gastou oito milhões e meio de euros e contratou Roberto. E Roberto é efectivamente um guarda-redes que vale pontos mas..., para os adversários.

sábado, 21 de agosto de 2010

Há errar, mas também há emendar

Costuma dizer-se que errar é próprio do homem e que só não erra quem nada faz, e é verdade. Mas também é verdade que quando se erra deve humildemente reconhecer-se o erro e emendar a situação.
Vem isto a propósito do que se está a passar no Benfica com o guarda-redes Roberto. Custou oito milhões e meio de euros e mostra, desde os jogos da pré-época, que não tem valor para jogar, sequer, numa equipa que tenha ambições de se classificar entre o quinto e o oitavo lugar do campeonato português. Por isso, tanto Jorge Jesus como a direcção do Benfica têm que reconhecer que erraram e, com discrição e procurando defender o atleta, têm que o ir afastando da equipa. Caso contrário a situação ficará insustentável. Não é, claro está, o único culpado destas três derrotas oficiais (Cardoso é uma nulidade), mas contribui e muito, sempre que mal batido, para a intalação de mal estar e ansiedade no seio da equipa. Pior que o erro é insistir nele. E já agora: Há cinquenta e oito anos que o Benfica não começava o campeonato com duas derrotas seguidas.

PEDRADAS

Um homem tinha uma horta. Para regar a horta, o homem tinha uma charca. Nas imediações ocorreu um incêndio numa mata. Um helicóptero acorreu e tentou abastecer-se na charca. O homem estava lá e, como a mata não era dele, correu o helicóptero à pedrada.
Aconteceu em Escalhão, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
O homem tinha tomates, na horta. E talvez melões, e essas coisas.

NOVOS (?) INCENDIÁRIOS

Parece que a PJ está a fazer um bom trabalho, ao identificar uns quantos incendiários que por aí andam à solta a pegar fogos nas matas.
Há, porém, outro tipo de incendiários, reincidentes, a quem a PJ não pode lançar a luva.
Retiro dos jornais:
" Este ano, ainda não ganhámos nada. Só vencemos um jogo da liga, outro do play-off e uma taça a um grupo de caceteiros..."
Autor da "peça": o presidente do FCPorto, senhor Jorge Nuno Pinto da Costa (por extenso, como gosta de ser, e é, tratado).
Depois, admiramo-nos com os "túneis" e os autocarros incendiados...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O encerramento de escolas

Tenho manifestado algumas vezes neste blog a minha posição sobre o encerramento de escolas do primeiro ciclo do ensino básico. Sou a favor da medida, desde que devidamente enquadrada na reoganização da rede escolar, e que não seja posta em prática de uma maneira cega, ou seja, que depois de definidos os critérios, cada caso seja objecto de análise. Do mesmo modo, sou de opinião que quem não concorda com estes encerramentos, também não deve, de uma maneira cega, manifestar a sua discordância. E, infelizmente, é o que tenho visto fazer por pessoas e instituições que deviam reflectir melhor antes de a emitirem. Desde logo porque tais encerramentos já há alguns anos eram sucessivamente recomendados pela OCDE, com o fundamento de que : escolas sem meios, sem professores diferenciados, com poucos alunos e sem estímulos por parte das comunidades locais, eram centros produtores de insucesso escolar e de futura desqualificação profissional, o que naturalmente prejudicava o desenvolvimento económico.
Por isso estranho a leveza das críticas do líder do PSD e o seguidismo das mesmas críticas da parte do CDS/PP. O mesmo não digo das críticas do Partdo Comunista e do Bloco de Esquerda, que lutam mano a mano por agradarem aos interesses corporativos. E, por favor, já não posso ouvir (ou ler) o argumento da desertificação. Mas, sobre esta, li uma crítica da presidente da Confederação Nacional Independente (de quem) de Pais e Encarregados de Educação que afirmou: "vai aumentar a desertificação das aldeias pois os pais vão atrás dos filhos para evitar percorrer grandes distâncias". Bom, fartei-me de rir. Nem queria acreditar!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tudo muito confuso.

De oficial, parece que ainda não se sabe nada, mas já se lê e ouve que Carlos Queirós foi punido(?) com um mês de suspensão(?) por injúrias e absolvido da acusação de perturbar o controlo antidoping efectuado aos jogadores da selecção no estágio da Covilhã. Quer dizer: Queirós não assina as convocatórias nem estará no banco de suplentes nos dois próximos jogos da selecção. Ou seja: castigo = zero. Se Queirós fosse do Porto, e uma vez que é amigo de Pinto da Costa , de certo que nem seria castigado, pois para o Conselho de Disciplina(?) da Federação seria normal a forma como recebeu (e cumprimentou) os médicos da Autoridade Antidopagem.
Mas, para já, é tudo muito confuso. No entanto, suspeito que vamos ter mais uma triste novela do nosso futebol. Espero que seja cumprida a promessa do Secretário de Estado do Desporto.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

AVISO À NAVEGAÇÃO

Não, não vou voltar a falar da 'Sagres'. É apenas para dizer que os restantes eléctricos (além dos habituais dois que vão circulando sem horário definido) continuam encalhados. Os respectivos condutores perderam o ferro que permite mudar a agulha. Os passageiros já começam a pirarar-se...

UM-UM MÊS

Leio por aí que Carlos Queiroz deverá ser suspenso por um mês à frente dos destinos da selecção do futebol. E isto quer dizer o quê, exactamente?

RESCALDOS

Passos Coelho vai amanhã ao rescaldo dos incêndios de S. Pedro do Sul, onde se encontrará com as autoridadses ligadas à coisa. Depois da popular praia algarvia e das bifanas do Pontal (onde o poeta-cantor Bota disse dele o que ignorávamos), vai calçar as botas e ver com os seus prórios olhos a inépcia do governo na prevenção e no ataque aos incêndios. No final da visita são esperadas novas sobre a sua futura governação, sendo de esperar que Santana Lopes as (novas) comente. Assim se vê a força do PC!

E agora?

É noticiado que um indivíduo detido pela Polícia Judiciária por ser suspeito de ter ateado o incêndio de Castro Daire estava a cumprir pena de prisão pelo crime de fogo posto, e também por furto e condução sob o efeito de álcool. Só que cumpria a pena em regime de dias livres. Trabalhava de Segunda a Sexta na construção civil e ao fim de semana recolhia ao estabelecimento prisional.
Ora, um qualquer condenado para cumprir a pena num regime de excepção tem que merecer a confiança de quem é responsável pela execução da sua pena. E, numa altura propícia a ser reincidente no mesmo tipo de crime, não seria aconselhável terem-lhe alterado o regime especial , trocando-lhe os dias livres que tem agora, por fins de semana em alturas do ano pouco ou nada propícias a incêndios florestais? Claro que o comum dos cidadãos ao saber que um violento incêndio foi ateado por alguém que, quando o fez, devia estar preso a cumprir pena por crime igual ao agora cometido, insurge-se contra a Justiça e contra o Estado que vamos tendo. E agora? Espero que sirva de lição e haja mais cuidado na atribuição de regimes especiais de prisão?

OS INCÊNDIOS

Parece que os incêndios nas matas estão a acalmar. Pelo menos é a ideia com que fico depois de assistir aos telejornais. E o senhor ministro Pereira também disse qualquer coisa sobre o assunto, mas não prestei atenção ao que disse.
Novidade (?), é um sujeito, condenado por fogo posto e que estava a gozar uns dias de folga fora da prisa, voltou a fazer o gosto ao dedo e puxou novamente do isqueiro. Quem sabe, nunca esquece...
Os tribunais ingleses têm um hábito, estranho para os nossos costumes: mandam que os 'holligans' se apresentem na esquadra lá do sítio para ali assistirem aos desafios de futebol dos seus clubes. Cá, não: mandam-nos para a bancada do estádio...

BEM BOM!

E o Braga venceu o Sevilha por 1-0. Bem bom!

NEO-COLONIALISMO?

As autoridades chinesas não permitiram que o navio-escola 'Sagres' aportasse a Macau. A milenária sabedoria chinesa impôs-se: quem sabe se a 'Sagres' não ía devastar Macau com os seus canhões de última geração e ficar por lá mais uns 500 anos? Nunca fiando... Ao largo, que se faz tarde...

JUSTIÇA: TUDO COMO DANTES...

Um sujeito é constituído arguido por suposto tráfico de droga, a quem são apreendendidos cerca de 150 000 euros. Em Outubro do ano passado o caso transitou em julgado, sendo o homem ilibado, com direito a ver devolvida a verba apreendida. Acontece que a inspectora da PJ que coordenava as operações entendeu que aquele dinheirito lhe fazia jeito e, vai daí, retirou-o do cofre à sua guarda. E, assim, o tribunal não vê (?) meios de ver a sua sentença executada. O agora queixoso, farto de esperar e de apresentar reclamações, equaciona mandar penhorar os carros e o mobiliário afectos ao gabinete do ministro da Justiça.

Fonte: Público de hoje

Outra face da mesma Justiça que temos. Há paciência para continuarmos a assistir a este tipo de estórias? O Burkina Faso é um pouco longe destas paragens, não é?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E NÓS, PIMBA?

Retiro do JN, de hoje:
"A quantia dadas às regiões mais pobres de Portugal, mas que será investida em Lisboa ao abrigo das excepções às regras dos fundos comunitários, continua a subir. E, Junho deste ano, os fundos comunitários destinados ao Norte, Centro e Alentejo, e que serão contabilizados como se lá tivessem sido gastos mas que, na realidade, serão investidos na capital, ultrapassavam 154 milhões de euros, contra 148 milhões em Dezembro do ano passado."
Se isto não é um esbulho, é o quê? E não há quem se queixe a Bruxelas? Que efeito difusor provocam na 'província' os investimentos feitos na capital do império?
Eu, que votei (por razões diversas) contra a regionalização, estou, há muito, a rever a minha opinião.
Não é aceitável que os investimentos previstos, e como tal apresentados, para todo o país, continuem a beneficiar a região de Lisboa. Há que dizer basta! E os PSs locais têm muita culpa neste estado de coisas, tão só porque não querem enfrentar o centralismo governamental e a porem em causa os seus 'lugarzinhos' de luxo. Começa a ser horas de nos manifestarmos na praça pública.

FOGOS E INCENDIÁRIOS

Em tempos de fogos nas matas (há quem prefira dizer florestas), vem Passos Coelho (PC), qual aprendiz de incendiário, atirar gasolina para o fogo político. Que pretende PC? Um Orçamento feito por si, a que Sócrates diz 'sim', esquecendo-se, ambos, do PEC enviado a Bruxelas? E se o Orçamento, como é previsível, não for do agrado do PSD, o que faz PC? Vota contra, sabe-se. E, provavelmente, terá o apoio das esquerdas. E Paulo Portas alinha? A quem pode interessar o chumbo do OE? Nem Cavaco deverá estar para aí virado, já que não vejo que pudesse tirar dividendos para a sua reeleição.
PC ainda tem que comer mais umas rasas de sal para ser um político credível.

domingo, 15 de agosto de 2010

Vale e Azevedo estava enganado

Quando Vale e Azevedo foi Presidente do Benfica, resolveu activar a secção de ciclismo, modalidade com muita história na vida do clube mas que, tal como agora, estava sem vida. Formaram uma boa equipa com alguns ciclistas de valor internacional, portugueses e estrangeiros, com o objectivo de ganharem as principais competições portuguesas, e entre elas a Volta a Portugal, o que conseguiram atavés de um ciclista espanhol, já em fim de carreira, chamado David Plaza.
Bom, na altura Vale e Azevedo querendo entrar em polémica com Pinto da Costa, desafiou-o a formar uma equipa no FC Porto. Claro que Pinto da Costa não o fez, nem deu "troco" ao então Presidente do Benfica. Este, para provocar ainda mais o Presidente do Porto, argumentou que Pinto da Costa não queria competir com o Benfica numa modalidade que não podia beneficiar da influência dos árbitros.
Concluí hoje que Vale e Azevedo se precipitou, pois ... não tinha razão. No ciclismo os árbitros até "mudam o resultado depois do jogo ter acabado!" E mais, depois do derrotado ter assumido a derrota! O que se passou hoje na última etapa da Volta a Portugal, com a desclassificação do jovem ciclista francês Julien Simon e a atribuição da vitória a Cândido Barbosa não merece comentário, como disse Marco Chagas e outras pessoas avalizadas. Mas eu digo mais : Foi uma vergonha!
E concluo: no ciclismo os árbitros também podem ter influência no resultado! Vale e Azevedo estava enganado.

sábado, 14 de agosto de 2010

Demagogia barata

O CDS/PP é, sem dúvida nenhuma, o campeão da demagogia. E serve-se de tudo e não olha a meios para a fazer, nem que para isso tenha que maltratar a dignidade das pessoas.
Vem isto a propósito da notícia que ouvi hoje bem cedo, e que também já li. Vai o CDS apresentar na Assembleia da República um projecto de resolução para pôr os titulares do chamado rendimento mínimo a limpar matas e florestas públicas, como contraprestação daquele subsídio social que recebem do estado.
Ora os subsídios sociais não são, nem podem ser, o pagamento de qualquer serviço. E as pessoas que recebem o rendimento mínimo não são "carne para canhão". Nem se pode comparar esta ideia do CDS àqueles casos em que beneficiários do subsídio de desemprego vão prestar serviços, directa ou indirectamente, para a função pública, mas mais ou menos condizentes com as suas habilitações profissionais e na área da sua residência. Como sabemos é nas grandes cidades que mais pessoas beneficiam do rendimento mínimo. Como as fariam deslocar para as matas? E quais as que iam: as mais pesadas, as mais leves, as mais novas , só homens, só mulheres?
É óbvio que uma medida destas, não vai limpar as matas de modo prevenir os incêndios e, muito menos, vai combater os abusos de muita gente que beneficia deste subsídio e não faz nada para voltar à vida actia. O que é preciso é intensificar a fiscalização com a ajuda das autarquias e implementar medidas punitivas duras para quem prevarique, seja ele beneficiário ou entidade fiscalizadora. Sem o rendimento mínimo, muitas pessoas caíam num estado de enorme pobreza que as conduzia à mendicidade. É isso que o CDS quer? Se calhar é, para depois poder praticar a caridade(zinha).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os figurões do futebol

Como já referi, Carlos Queirós apresentou como suas tesremunhas abonatórias, no processo que lhe foi instaurado pelo Conselho de Disciplina das FPF, alguns dos figurões do futebol. E como os conhece bem, logo decidiu que se indicasse Pinto da Costa para testemunhar em sua defesa, também teria de indicar Luís Filipe Vieira, o qual foi ouvido ontem . À saída, como não sabe utilizar a ironia como sabe Pinto da Costa, querendo também dizer que o processo é ridículo, justificou-se comparando-o com um caso protagonizado pelo antigo jogador do Benfica Nuno Assis. Claro que, como não tinha por ali à mão o seu assessor João Gabriel para lhe escrever um discurso, caiu no ridículo a pensar que estava a fazer boa figura.
Nuno Assis foi alvo de processo e punição porque num contolo antidoping, feito no final de um jogo da Liga, foi-lhe detectada uma substância dopante (nandrolona). Carlos Queirós, para lá de ser acusado de ter proferido insultos graves, e até ordinários, a médicos da Autoridade Antidopagem de Portugal, é também acusado de tentativa de obstrução a um controlo. Portanto, as situações são bem diferentes. Mas, a Vieira, tem que se lhe dar um desconto quando fala, pois muitas vezes mete tudo no mesmo saco e faz fraca figura a pensar que está a fazer um figurão.
São assim os figurões do futebol!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

GARANTIAS

Suspeita-se que as contra-garantias à garantia dada ao Tesouro pelo BPN não são suficientes para honrar o empréstimo contraído pelo Banco junto de congéneres. Aquele senhor, de que nunca mais ouvi falar, que assinava, em nome do BPN, uns contratos que não lia, pôs a sua assinatura na contra-garantia? Não? Imprudência do senhor ministro. Punham-lhe o papel à frente, que ele assinava sem ler, e agora era só ir à sua procura e dizer-lhe: faça favor de chutar para cá o cacau...

E A LEI DE PROTEÇÃO DE MENORES?

Não há leis internacionais para proteção de menores? Se as há, parecem letra morta. Então não é que o Vitória de Guimarães tinha apalavrado com os pais de um bebé que ele haveria de, uma dia, jogar naquele clube e, à falsa fé, sem que a criança tenha dado um único pontapé na bola, vende-no ao Manchester? E as autoridades inglesas também estão a dormir, deixando que um bebé entre sozinho no país? E vai para a creche do Manchester? A FIFA tem que ver estas coisas, não é só preocupar-se com o que passou com os jogadores e o treinador da Coreia do Amado Líder... E o Queiroz não protesta?

MENTES BRILHANTES

O ministro da Agricultura parece propor-se nacionalizar as matas (e não só) abandonadas pelos seus proprietários. Acho bem. Nacionalizam-se, põem-se à venda em OPVs, são de novo abandonadas, tornam a ser nacionalizadas e assim sucessivamente. Ideia brilhante de uma mente brilhante. Teixeira dos Santos agradece os trocos que assim lhe vão pingando no regaço.
Claro que o senhor ministro poderia ter puxado pelo bestunto para encontrar outras possíveis soluções, mas esta, para além de brilhante, é simples e dá milhões.
PS - o ministério deveria começar por vender a floresta pública, de não cuida e que deixa arder como a privada. Este sol inclemente que se faz sentir nas bordas das piscinas faz muito mal a saúde.

OS FOGOS FLORESTAIS VÃO ACABAR

Cavaco interrompeu as suas merecidas férias para se inteirar do andamento dos fogos florestais, ou do ataque aos mesmos. Parece que Sócrates o vai acompanhar não sei bem aonde, num qualquer organismo da coisa, lá para Carnaxide.
Estamos safos. Os fogos vão terminar por decreto da presidência da República, com a devida referenda de S. Bento. Parece que o inefável ministro Pereira também vai estar presente no acto solene.

INOCÊNCIAS

Narciso Miranda, que ontem e hoje esteve ocupado em tudo que é canal de televisão a tentar explicar a sua inocência política, mete dó.
Foi, durante anos, dirigente do PS e presidente da Câmara de Matosinhos (lugar que deixou agasalhado quando quis fazer uma incursão pelo governo, onde não aqueceu o lugar - não vá o sapateiro além da chinela, já dizia o outro), parece não conhecer os estatutos do partido, ele que os usou (e bem), quando lhe deu jeito.
Vir agora falar em purga, processos kafkianos, capciosos, insidiosos e estalinistas, releva do mais elementar falta de senso.
Não curo de saber das razões que levaram o partido a não o cadidatar a Matosinhos (independentemente de os trâmites internos terem ou não sido cumpridos - porque não os impugnou na altura?). O partido indigitou outro candidato, seu militante e com provas que o partido entedeu como adequadas à função. Narciso candidatou-se contra o candidato oficial: estava à espera de quê?
Agora quer fazer-se passar por inocente degolado? Haja pudor.

Ainda bem que não sou amigo dele

A propósito do processo Carlos Queirós, foram e/ou vão ser ouvidos alguns figurões do futebol como testemunhas abonatórias do ainda seleccionador nacional. De entre eles não podia faltar o figurão mor - Pinto da Costa - que nestas coisas tem sempre que deixar uma marca pessoal, nem que seja uma marca de baixo nível, a roçar a boçalidade, mas sempre ao gosto de alguns jornalistas desportivos, sobretudo daqueles que mais o ouvem.
Querendo Pinto da Costa dizer que Carlos Queirós estava a ser alvo de um processo disciplinar porque teria proferido uns palavrões, que diz ele, são coisa menor no seu vocabulário, não no de uma pessoa educada, não era necessário chegar a tanto. Ora: não foram só os palavrões ofensivos que Carlos Queirós proferiu (alguns deles, como foi noticiado, a rondar o ordinário) que levaram à instauração do processo disciplinar mas, sobretudo a intenção de obstar ao controlo anti-doping. Mas, como sempre, Pinto da Costa achando que fala por todos os portuenses (mas não, por mim não fala) resolveu, com a ironia de que sempre faz uso, dizer aos jornalistas que no Porto é costume tratar os amigos por: " Ó meu filho da puta ...". Eu digo: Só se for no núcleo dos amigos dele. No meu e no dos meus amigos, não. Por isso, ainda bem que não sou amigo dele. Nem conhecido e, pelos vistos, ainda bem.

domingo, 8 de agosto de 2010

O ultimato do PSD

A propósito das trapalhadas do caso Freeport, vem agora o PSD pela voz de Paula Teixeira da Cruz fazer um ultimato ao Procurador Geral da República, dizendo-lhe que: "Ou dá explicações ou tira as consequências de tudo isto". Eu acho que sim. Como consequência disto tudo o Procurador Geral da República deve, para já, suspender os dois procuradores que arquivaram o caso Freeport. Numa estrutura hierárquica a confiança vem de cima para baixo; não vai de baixo para cima. São os superiores que têm de confiar nos seus subordinados. Não podiam, pois, os procuradores Vitor Magalhães e Paes de Faria sugerirem numa reunião em Haia com as autoridades inglesas ter falta de confiança na hierarquia do Ministério Público. Esta atitude reprovável, para além de desleal, é um acto de insubordinação que fere a disciplina que uma cadeia hierárquica tem que ter. E é por aqui, não punir os actos de indisciplina dos seus subordinados, que o Procurador Geral e os seus adjuntos têm falhado.
Diz a Senhora Teixeira da Cruz que ainda não é momento do Presidente intervir. Pois não é, não, porque já foi. O Presidente já interveio quando recebeu os sindicalistas do Ministério Público, desautorizando o Procurador Geral da República, ou não?
E já agora: não me lembro de ouvir Paula Teixeira da Cruz falar quando do escândalo BPN. Nessa altura não apelou ao seu correligionário Dias Loureiro que assumisse as suas responsabilidades, Porquê?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VÓMITO

Anda a PGR e o "seu" abstruso sindicato de candeias às avessas, de tal modo que não se sabe onde irá parar a discussão.
Agora, levanta-se mais um qualquer problema com o processo Casa Pia, cuja sentença há muito adiada, estava prevista ser lida nos inícios de Setembro. Diz um advogado de um dos arquidos que a sentença não pode deixar de ser tornada pública para além da próxima segunda-feira.
Um vómito, a justiça em Portugal.
Refunde-se!

Nem acredito que concordo com ele

Não me lembro de alguma vez ter concordado com alguma posição, do foro político, de Garcia Pereira. Ora não posso concordar mais com ele na crítica que faz ao apócrifo sindicato do Ministério Público, de cuja existência ele também duvida. E, penso que num tom irónico, ele retrata bem a situação dizendo: "só falta um dia destes o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ir prender o Procurador Geral da República".
Estou completamente de acordo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Alguém tem que acabar com a bagunça

Não sei quem, mas alguém tem que acabar com a bagunça que está instalada no Ministério Público. Penso que o Presidente da República tem "culpas no cartório"(como se costuma dizer). Aqui há tempos resolveu receber o sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que lhe foi fazer queixas, do Procurador Geral da República, de Lopes da Mota e muito provavelmente do Governo ou de José Sócrates, a quem não suportam. A partir daí, tal sindicato julga-se possuidor de poderes que não tem e chega ao atrevimento de exigir que o PGR explique porque tomou determinadas posições ou, porque mandou averiguar determinadas condutas de subordinados seus. Isto é o cúmulo! Mesmo no exercício da sua actividade sindical, os sindicalistas do Ministério Público não deixam de ser subordinados do Dr. Pinto Monteiro.
Ora, já que o Presidente lhes deu a benção na cruzada que iniciaram contra o PGR e o Governo, deve agora ter a coragem de os chamar e de lhes dizer que estejam calados.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O PGR tem toda a razão

Na entrevista que deu ao Diário de Notícias o Procurador Geral da República tem toda a razão. Só por politiquice barata ou por interesses corporativos não se concorda com o que ele disse. Só Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados,como sempre com coragem, põe o dedo na ferida é lhe dá razão.
O Ministério Público é uma instituição hierárquica, mas onde a hierarquia não funciona na prática. Quando o Dr. Pinto Monteiro diz que tem os poderes da Rainha de Inglaterra, deve estar a referir-se, de entre outros, ao caso em que foi desautorizado pelo Presidente da República. A determinada altura, os procuradores titulares do processo Freeport queixam-se que estão a ser pressionados pelo Procurador Lopes da Mota para acelerarem o processo. Mas, queixam-se a quem, ao PGR ou a algum dos seus superiores hierárquicos? Não. Queixam-se ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público que, por sua vez, se vai queixar ao Presidente da República, numa audiência que lhe solicitaram para o efeito. Lopes da Mota é alvo de um processo disciplinar e, posteriormente, castigado. É, assim, através do sindicato que funciona a hierarquia do Ministério Público.
E, perante toda esta polémica, que diz Sua Exa o Senhor Presidente da República? Provavelmente nada, como de costume (não me comprometam!)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Homenagem

A minha homenagem ao jornalista Mário Bettencourt Resendes, falecido hoje.
Um grande jornalista, respeitado por todas, ou quase todas, as grandes figuras políticas portuguesas. Era um jornalista sério, incapaz de fazer insinuações gratuitas e muito menos de prejudicar alguém. Homem muito correcto e muito sensato, era uma referência para o bom jornalismo em Portugal. Jornalistas destes já existem muito poucos. Infelizmente só morrem os bons! É pena.