sexta-feira, 30 de setembro de 2011

BEM ME PARECIA!

O Secretário Regional das Finanças da Madeira afirma que as contas apresentadas hoje pelo ministro das Finanças estão "tecnicamente erradas", até porque a dívida é "apenas" de 5,8 mil milhões (coisa de somenos). De qualquer modo, acrescenta, os governos de Sócrates é que são os verdadeiros culpados. Bem me parecia, mas ainda ninguém tinha tido a coragem de o afirmar.

Que justiça é esta?

Entre ontem e hoje o episódio da prisão e da libertação de Isaltino Morais foi mais uma machadada na credibilidade da Justiça, em quem já muito pouca gente acredita. E sendo esta um dos pilares de um Estado de Direito Democrático, fácil é concluir que o nosso país está fragilizado. Não está em causa que este incidente se tenha passado com Isaltino Morais, nem com o facto de ele ter cometido ou não os crimes de que é acusado (embora me pareça que pouca gente o acha inocente, ele é-o até sentença transitada em julgado). O que está em causa é que houve um tribunal que mandou prender um cidadão para depois o mandar libertar passadas menos de vinte e quatro horas. E porquê? Porque, segundo se diz, há um recurso pendente no Tribunal Constitucional com efeitos suspensivos, o que torna a sentença como não transitada em julgado. Quer dizer, então, que o juiz cometeu um erro grave, se não mesmo uma ilegalidade. Que justiça é esta?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estamos num país democrático, D. Manuela

Manuela Ferreira Leite que ainda não perdeu o desejo de vingança para com Sócrates, que a derrotou numas eleições legislativas que ela tinha muitas hipóteses de vencer após Paulo Rangel ter ganho pouco tempo antes para o PPD umas eleições europeias. Por isso, quando participava hoje numa conferência qualquer de mulheres do seu partido, em Matosinhos, e lhe solicitaram que comentasse o buraco financeiro da Madeira, respondeu de forma insólita e despropositada que "está tudo dito sobre o assunto" e "que lhe parece impensável que o PS possa sequer abrir a boca sobre a questão". Ora, nenhum portugês se admira ao tomar conhecimento destas declarações. Todos sabemos que esta velha senhora, enquanto líder do seu partido, chegou a falar em suspensão da democracia se isso fosse necessário para tomar certas medidas políticas. Acrescento eu agora, à boa maneira de Salazar. Esqueceu-se a D. Manuela que vivemos num país livre e democrático e que num país livre e democrático há partidos e que os partidos, a não ser que sejam ilegalizados, têm o direito de "abrir a boca". E mais uma vez, sou obrigado a salientar a analogia das suas ideias com as do ditador de Santa Comba Dão. Salazar apenas admitia um partido: o dele. Todos os outros eram ilegalizados e os seus elementos mais activos eram presos.


Tudo isto seria irrelevante se pensássemos apenas que Manuela Ferreira Leite está morta em termos políticos. Mas temos que pensar numa enorme contradição relacionada com ela. Por nomeação do Presidente da República, seu amigo pessoal, Manuela Ferreira Leite é chanceler das ordens honoríficas portuguesas e de entre elas, pasme-se, a Ordem da Liberdade. Como é possível?

ISTO ESTÁ MAU

O doutor Cordeiro e a sua equipa da ANF demitiram-se por não terem sido ouvidos quanto à alteração do preço dos medicamentos, medida que pode, diz o doutror Cordeiro, levar muitas farmácias à falência e à consequente falta de medicamentos no mercado.
O doutor Isaltino Morais, há muito condenado, mas com sentença sem trânsito em julgado, foi preso. As notícias não são claras quanto ao motivo.
Isto está mau.

???

A Ordem dos Médicos arca com 10 dos prometidos prémios aos melhores alunos, que o ministro Nuno Crato entendeu cancelar em cima da hora. O gesto da OM tem quantas leituras? Altruísmo, apelo à "sociedade civil" (seja o que isso for), ou uma luva branca?

COMO DIZ?

Leio no Público online que, por determinação governamental, as Fundações são "extintas temporariamente". As minhas dúvidas sobre as milhentas Fundações que têm nascido como cogumelos no Outono são enormes, receando ter estado a contribuir para a maior parte delas (falsas) sem me darem cavaco. Mas esta da "extinção temporária" deixa-me intrigado, se não mesmo espantado. Durante o período de "extinção", como vai ser possível gerir as ditas Fundações? Mais uma vez, este governo põe a carroça à frente dos bois. O razoável, parece, seria conceder um prazo aceitável para que cada uma delas fizesse "prova de vida", sob pena de, então sim, "extinção definitiva". E muitas delas (a maioria?) iriam à vida, como convinha. Assim, sem mais, colocando-as todas, igualmente no mesmo patamar, é excessivo, e insultuoso para as verdadeiras Fundações. Também é uma imposição da troika? Não há pachorra para esta tropa fandanga!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hoje não houve "Secos & Molhados"

Realizou-se hoje uma manifestação dos agentes das forças de segurança - sobretudo PSP e GNR mas tamém guardas prisionais, polícia marítima e ASAE . Os participantes, em número apreciável, protestavam por não terem entrado em vigor as tabelas salariais negociadas com o anterior governo. O protesto decorreu junto à Assembleia da República e, após desfile, junto ao Ministério das Finanças. Aqui ainda houve um momento de agitação com os ânimos a aqueceram, mas não pasou disso. Desta vez, porém, não se repetiu o célebre episódio de há alguns anos atrás que ficou conhecido por "Secos & Molhados", quando eramos governados por um governo liderado pelo venerando Chefe de Estado. Por isso estou a imaginar hoje S Exa em frente à televisão, sentado num dos cadeirões de Belém, a dizer à sua consorte: Ó Maria, já não há políticos de barba rígida como eu, que mandei "botar" água e dar "porrada" nestes gajos quando se manifestavam no Terreiro do Paço. Lembras-te, não lembras?

A ENTREVISTA

Da entrevista do Presidente da República de hoje pouco retirei de novidade. O homem reserva-se, como é habitual. A única novidade nova é a convocação, para breve, do Conselho de Estado. Para quê, exactamente?

BOLAS À TRAVE

Ontem, em jogo que não vi, o Benfica foi ganhar a um clube romeno, não tendo jogado bem, ao que li. Importa, contudo, os 3 pontos.
Hoje, o FCPorto perdeu em casa do Zenit de S. Petersburgo num jogo para esquecer. 3-1 foi um lisonjeiro resultado face ao desenvolvimento do encontro, ainda que tenha jogado toda a 2.ª parte com 10 jogadores. Que é feito do FCPorto assustador?

MILHÕES E BILIÕES

É impressão minha, ou o economista Aníbal Cavaco Silva não distingue a diferença entre milhares de milhões e biliões?

Vai cair mais um tirano?

Os tiranos que governavam o Egipto, a Tunísia e a Líbia cairam porque o povo se fartou das suas prepotências e da falta de liberdade e de democracia. Na Madeira alguns opositores a Jardim resolveram mostrar a sua indignação e barricaram-se no Jornal da Madeira, uma espécie de órgão oficial do Governo Regional. Será o início da queda de mais um tirano, mas desta vez sem violência? Infelizmente não. A maioria dos madeirenses andam cegos e não querem ver o turbilhão que se "anuncia".

MUITO FEIO

A 3 ou 4 dias de serem entregues os prémios de mérito de melhores alunos e os premiados avisados para estarem presentes, vem o ministro da Educação suspender o acto, desviando as verbas para outra finalidade. Os agora beneficiados irão ser escolhidos pelos que estavam indicados...
Por muito meritória que possa ser a medida agora tomada, o que me merece sérias dúvidas, não é correcto fazê-lo no timing em que o ministro o fez. Frustrante e até insultuoso para os alunos que estava previsto serem contemplados.
Feio, muito feio, ministro Nuno Crato.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estes gajos têm cá uma lata!

Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, avisou ontem que a recessão económica em 2012 será mais profunda que o previsto, devido à conjuntura internacional. Deu-me logo vontade de dizer alto e em bom som:"Estes gajos têm cá uma lata!"

Durante o último Governo do PS o PPD, de um modo geral, em particular os seus dirigentes, incluindoo seu líder, fartavam-se de criticar Sócrates quando este justificava novas medidas de austeridade com a crise internacional. A madrinha Manuela Frreira Leite dizia mesmo que de nada valiam novas medidas se não mudasse o Governo que as punha em prática. Até a equipa de Catroga, da qual o Moedas era elemento fundamental, não relevava muito a crise internacional aquando das negociações para a viabilização do Orçamento do Estado. Qual sem vergonha, vem agora que governa, falar aos portugueses em mais crise por causa da conjuntura internacional. Não me canso de dizer: "Estes gajos têm cá uma lata!"

DEVAGAR, QUE A AREIA QUEIMA

No deserto é muito difícil correr os 100 metros, salvo para os camelos. Tem que se andar devagar, muito devagarinho, até porque a areia queima como o caraças.
Assim, entende-se que o rei da Arábia Saudita tenha anunciado que daqui a uns anos as mulheres poderão votar e ser eleitas. Isto se, entretanto, o rei sucessor não vier a ter diferente leitura de um qualquer versículo do Corão.

AFINAL, O GOVERNO ESTÁ A TRABALHAR BEM

O número de trabalhadores da função pública diminiui 16 000 no último ano.
Afinal, o ministro Relvas tem estado a trabalhar bem.

POIS!

Segundo o ministro Relvas, o resultado da auditoria às contas da Madeira saber-se-á no devido tempo, já que estamos perante um problema técnico que não político. Pois! Jardim é reeleito (assim espero) a 9 de Outubro, pelo que o resultado da auditoria poderá sair logo no dia 10. E a troika que irá dizer?

HÁ QUE POUPAR, DIZEM

Vi o assunto tratado no blogue Política ou Pulhítica. Como sou um fiel de S. Tomé, fui espreitar. Confirmei.

É assim:

Por despacho do ministro da Saúde com o n.º 10804/2011, de 1 de Agosto, com efeitos a 21 de Junho, publicado na II série do Diário da República de 1 de Setembro, é nomeada uma assistente técnica de um qualquer Serviço do Ministério para as funções de apoio administrativo do ministro, sem suspensão do estatuto de origem, com um acréscimo salarial de 80%.


Há aqui pelo menos dois aspectos a salientar:

- primeiro, parece que o carro foi posto à frente dos bois, já que a senhora terá iniciado as novas funções sem estar ainda nomeada. É normal? Se é, está errado. Se não é, há-de haver uma justificação. Qual?

- segundo, não parecendo que as funções sejam muito diversas, como se pode explicar um acréscimo de 80% no vencimento? Também é normal? A senhora estava "desaproveitada"? O Despacho não poderia ser sustentado?



São pedidos sacrifícios a "todos", só que nem todos estão incluídos naqueles "todos". Ou será para justificar o velho (errado) ditado de que não há regra sem excepção? Bem prega S. Tomás....

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Perda de soberania , Sra Merkel?

A Sra Merkel, já se esqueceu que a Alemanha, para se levantar das cinzas de duas guerras que perdeu, necessitou da solidariedade de outros países, muitos dos quais agrediu e quiz destruir. Porque está em dificuldades políticas no seu país, começa a dizer disparates e a tentar humilhar aqueles que, para lá de algumas asneiras que fizeram, são vítimas da especulação financeira feita por gente sem escrúpulos que dominava, e muita dela ainda domina, os grandes Bancos e outras empresas dos chanados mercados financeiros. Se calhar, porque viveu muitos anos num regime autoritário em que a soberania estava na força das armas, não se lembrou que em democracia a soberania está no Povo, e que só ele pode directamente, ou indirectamente através dos seus representantes eleitos, alterá-la.

Ó Sra Merkel, resolva lá os problemas com o seu povo, mas não se sirva para isso dos seus parceiros na Eurolândia. E, Já agora: O que diz disto o guardião da nossa sobeerania, S Exa o nosso venerando Chefe de Estado? Como sempre, NADA!

TUDO BONS RAPAZES

Uma rapaziada empresarial da nossa praça, em número de trinta e tal mil, descontam aos seus trabalhadores, como é de lei, a contribuição para a Segurança Social, que, também nos termos da lei, devem entregar àquele organismo, juntamente com a sua própria contribuição. Só que, talvez por esquecimento, vão ficaando com os carcanhóis na sua (ou na da empresa) conta bancária. São uns míseros 662 milhões de euros. Os detectados, para já. Coisa pouca, como diria o tio Alberto.
Isto se não se verificar a não entrega ao fisco de mais uns "trocos" do IRS retido, o que não espantaria.
Tudo bons rapazes, muitos deles exibindo os seus luxuosos Ferrari ou BMW em noites de fim se semana.
E não se pode extreminá-los?

As baixas e os atestados?

A notícia de hoje sobre os 70.031 atestados passados a professores para justificarem a falta ao serviço por doença, já foi tratada, e bem, neste blog pelo amigo 500. No entanto apraz-me dizer qualquer coisa sobre o assunto.

Mesmo tendo em conta que alguns dos professores faltosos possam ter entregue naquele período mais do que um atestado, é fácil concluir que uma percentagem muito significativa de docentes esteve doente naqueles quatro meses. Tendo em conta que o número de professores andará à volta dos 250.000, e que dos 70.000 atestados entregues, 10.000 podem ter sido repetições, chegaremos a umapercentagem a rondar os 25%. É muito professor doente, não é?

Ora, ninguém pode levar a mal que o cidadão comum (o dito bom Zé português) comece a questionar, quer as baixas, quer os atestados. Sobretudo, atendendo à banalização a que chegaram os ditos docomentos médicos, de tal forma que era (ou ainda é?) banal ouvir alguém perguntar: "O professor fulano está a faltar, não está?" E receber a seguinte resposta: Está a faltar, está. Está de atestado". Entretanto, parece que já há processos disciplinares em curso e que o Ministério Público já está "atento" ao assunto.

Bem, espero agora que o Bastonário da Ordem dos Médicos e os professores sindicalistas Mário Nogueira e João Dias da Silva digam qualquer coisa. Nem que seja para nos informarem da ocorrência de qualquer epidemia. Será?

BAIXAS

Segundo o DN, entre Outubro de 2010 e Janeiro de 2011, foram passados mais de 70 000 atestados médicos a professores, dos quais mais de 413 por uma médica de licença prolongada. Ora cerca de 400 atestados em 4 meses, dá uma média de 100 por mês, ou seja, à volta de 5 diários. É obra! Claro que não podia sobrar tempo para trabalhar na profissão de médico.

TRADUTORES E INTÉRPRETES

Há tempos, o ministro Gaspar veio interpretar a afirmação de Passos Coelho quanto ao famosso "desvio colossal", já que entre "desvio" e "colossal" foram proferidas umas quantas palavras que alteravam o sentido da frase.
Agora, é o ministro Relvas que traduz e interpreta a afirmação do Gaspar, quando este terá afirmado, fora de portas e em inglês, que "maiores dificuldades ainda estão para vir". Diz Relvas que tal significa que "o caminho é longo".
Mas esta gente não sabe expressar-se devidamente, precisando que terceiros venham "explicar" ao povo ignaro o real sentido das afirmações?
Até o Alberto se interpreta a ele próprio, quando diz que o que disse não é o que parece e apenas foi proferido no calor de um comício. Há pachorra para esta tropa fandanga?

MAIS DE OTÁRIOS CUBANOS



(Roubada a O Jumento)

OTÁRIOS CUBANOS


(recebida por email)

sábado, 24 de setembro de 2011

Jardim tem dupla personalidade

A propósito da ocultação da dívida da Madeira, Alberto João Jardim já por várias vezes disse uma coisa e depois o seu contrário. Primeiro negou que houvesse dívida escondida, para depois dizer que havia. A seguir, questionado se tinha ocultado essa dívida ao Governo da República, disse que não, mas mais tarde num comício de pré-campanha confessou que a ocultou propositadamente, pois o Governo, sendo socialista roubava a Madeira. Ontem num outro comício Jardim fez uma espécie de ultimato: ou Portugal resolve os problemas (leia-se a dívidas) da Madeira ou "então dêem-lhe a independência". Hoje AJJ afirmou perante as câmaras da SIC que as suas palavras foram mal interpretadas e mais, se há pessoa que tem orgulho em ser português é ele. E garantiu: "Sou contra a independência", disse. Que lata! Como é possível que os madeirenses escolham para os governar uma pessoa que já mostrou várias vezes ter dupla personalidade? Enfim, mesmo sendo o melhor dos sistemas, a Democracia tem algumas falhas.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Porque não?

Por mim já estou farto de ouvir os despautérios e as más criações de Alberto João Jardim. A Comunicação Social, sobretudo as TV's, dá-lhe um enfoque demasiado porque, bem vistas as coisas, as suas aparições são sempre um espectáculo, algumas vezes cómico, mas muitas vezes deprimente tal a boçalidade com que o cavalheiro se refere aos portugueses do Continente e aos dirigentes políticos da República, os quais ainda por cima lhe têm suportado as suas loucuras. Mas Jardim já concluiu que lhe vão fechar a torneira e então vociferando uma série de disparates acabou por dizer uma coisa que considero acertada: ..."dêem-nos a independência"... E eu pergunto: porque não? Para nós portugueses do Continente era um alívio. Mas para os madeirenses seria, de certo, o início do caminho para a miséria, ou, em alternativa, para serem escravos de um qualquer país poderoso. E, já agora uma sugestão a Jardim: Peça que se faça um referendo. Por mim voto já sim.

VACAS TRISTES

Estas vacas não tiveram a sorte de nascer na Graciosa, por isso não riem


(Sacada a "O Jumento")




MAIS JARDINICES

Alberto João admitiu que a dívida da Madeira seja da ordem dos 5 000 milhões de euros, "coisinha de nada", diz, acrescentando que todo este "barulho" é devido às "sociedades secretas" que têm um ódio de morte aos madeirenses.
Para além da mania da perseguição, este homem é um espanto de imaginação.
Espero, como já aqui escrevi, que volte a ganhar com maioria absoluta, para ver como "elas" vão doer.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ORÁCULOS E PITONISAS

Não sei se será o momento mais adequado (aquilo pela Grécia está quase a ferro e fogo), mas gostaria de me deslocar a Delfos para consultar a Pytonisa. A razão é a de que o senhor Presidente da República, na Graciosa, Açores, proferiu há dias: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas; estavam satisfeitíssimas a olhar para o pasto que começava a ficar verdejante".
Uma frase destas, sybilina, tem uma mensagem oculta que é necessário e urgente descodificar. O que pode estar por detrás de tal proclamação, de tom profético e com ar evangélico? Fiquei confundido, simultaneamente apreensivo e esperançoso, e a gaita é que não sei bem porquê. E quem pode fazer a interpretação autêntica da profecia/constatação evidente do "sorriso" das vacas? O próprio, quiçá no seu Facebook (o que duvido ocorra, já que o mesmo parece ter sido atacado por piratas informáticos e dizem que está inoperacional) ou a Pytonisa de Delfos.
Já me ocorreu consultar um dos vários professores africanos que por aí abundam, mas dizem-me que essa não é a sua especialidade. Lá terei que ir a Delfos.

LIDO E RESPIGADO

"No domingo, Jardim negou que houvesse dívidas. Na segunda-feira, admitiu que havia dívidas, mas negou que as tivesse ocultado. Na terça, admitiu que tinha ocultado as dívidas em legítima defesa da Madeira. Na quarta, negou ter admitido que tivesse ocultado as dívidas. Hoje é quinta, e não se sabe o que vai dizer - e nenhum de nós tem imaginação suficiente para se deitar a adivinhar."

Ricardo Araújo Pereira, in Visão

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Senhor ministro, o ano escolar começou bem?

Há dias, numa entrevista que o ministro Crato deu a Carlos Daniel da RTP, disse no fim da mesma que o ano escolar tinha começado bem, e que para isso muito tinha contribuído o acordo a que o seu ministério tinha chegado com os professores e relacionado com a avaliação dos mesmos. Logo aí me pareceu haver alguma petulância do ministro, já que ficaram de fora do acordo a Frenprof e outras organizações sindicais que representam quase cinquenta por centro dos professores. Mas a prova de que as coisas não estão tão bem como o ministro dizia, salta agora à vista com esta trapalhada do recrutamento de professores para as vagas ainda existentes nas escolas. Querendo inovar, em cima do joelho, o MEC inventou os professores ao mês. Quando deu conta da confusão que essa invenção provocou, apontou logo o dedo para as escolas, sacudindo assim a água do capote. Todos os dias conhecemos na comunicação social as queixas de docentes que se viram preteridos no preenchimento de vagas postas a concurso nas escolas, por colegas menos graduados nas listas de colocação. Que confusão! Para lá disto, que não é pouco, há escolas que têm problemas sérios por falta de pessoal não docente. Então, ó senhor ministro: continua a dizer que o ano escolar começou bem? E já agora, uma pergunta final: Que é feito da FNE, está tudo bem para ela, ou o seu líder, João Dias da Silva, tem ordens do seu PPD para estar calado?

BURACO MAL CHEIROSO




"Sacada" à Caixa dos Pregos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O PM TAMBÉM FALOU

O PM não vai à campanha eleitoral a decorrer na Madeira, disse na entrevista à RTP. Faz bem, quando não, ou acedia a enviar mais uns milhões ao AJJ, ou arriscava-se a ser por ele insultado. Veremos se vai à tomada de posse.
Quanto ao resto, nada de novo. Está tudo a ser estudado, tudo podendo vir a acontecer.

O PR falou, mas tem que falar mais

Ao fim de vários dias de polémica sobre a omissão do buraco financeiro da Madeira, o nosso venerando Chefe de Estado disse qualquer coisa. E digo qualquer coisa, pois referir apenas que uma situação destas pode de facto afectar a credibilidade do nosso país na cena internacional e que é necessário tomar medidas para que situações semelhantes não se venham a repetir, é de facto dizer qualquer coisa ou, se quisermos, dizer muito pouco. S Exa tem que dizer muito mais. Tem que censurar Jardim; ou não, se no seu alto critério achar que AJJ não deve ser censurado, apesar da gravidade da situação e, sobretudo, do facto de AJJ gozar ainda com todos nós os portugueses do Cont(e)inente e dos sucessivos insultos com que nos brinda. O nosso venerando prometeu magistratura activa, onde está ela neste caso? Ah, é curioso que o S Exa tenha falado nos Açores. Terá sido, por certo, por peso na consciência, dado que não há muito tempo causou um incidente com o Governo Regional dos Açores, por assunto muito menos grave, o que o levou a falar ao país em horário nobre das televisões. Dois pesos e duas medidas.

DESONESTIDADES?

Desde que Passos Coelho falou num tal "colossal desvio" orçamental, que o ministro Gaspar 'traduziu' para um português patego entender, ficámos (eu fiquei) a aguardar nos fosse explicitado onde se verificavam, quantificados, os desvios parcelares. Nada. O desvio existia, logo era preciso colmatá-lo e, por isso apanhámos com aumentos de impostos e de taxas para além do necessário (medida preventiva, disse o Gasparinho).
O tempo decorre e, agora, descobre-se a careca ao PM e ao Gasparinho: o buraco, enorme, estava na Madeira jardinesca, já deles, bem como do venerando PR, há muito conhecido.
Faz-se passar para a opinião pública que o governo de Sócrates tinha deixado o tal buraco (nunca explicitado) e quando a opinião pública o assimilou, aparece o buraco jardinesco, cuja profundidade ainda é desconhecida.
Posso estar errado, mas cheira-me a desonestidade.

domingo, 18 de setembro de 2011

Em legítima defesa

Para não lhe chamar outra coisa, digo que Alberto João Jardim é um pândego. Mas já são muito poucos os portugueses do Continente e dos Açores que acham graça ao que ele diz, sobretudo agora que, também por causa das extravagâncias do seu Governo Regional, nos tiram ou nos ameaçam tirar quase todos os dias uma parte dos nossos vencimentos ou pensões de reforma, aumentar impostos ou retirar benefícios. Já todos nós sabíamos que ele mente, até descaradamente, mas mentir com a arrogância com que ele mentiu, primeiro negando ter escondido qualquer dívida e depois dizendo que sim senhor que escondeu, mas que a culpa é do Sócrates, do Teixeira dos Santos e do Maximiano Martins, o candidato do PS da Madeira ao cargo de presidente do Governo Regional. Ah, e confessou que o fez em legítima defesa. Bom, sabemos que estava a falar num comício para aqueles madeirenses que o apoiam para não passarem fome. Mas o descaramento também tem limites. Nós os outros portugueses é que devemos exigir ao Governo da República que em legítima defesa dos nossos direitos, da nossa qualidade de vida e do nosso futuro não mande nem mais um cêntimo para a Madeira, a não ser que os madeirenses tomem juízo (para empregar uma expressão de Jardim) e corram com ele.

sábado, 17 de setembro de 2011

DESVIOS

Qual o colossal desvio entre as políticas do ministro Nuno Crato e as das suas antecessoras no cargo? E qual é o colossal desvio das posições do inefável Mário Nogueira, que meteu o rabo entre as pernas e agora afirma reconhecer que é a troika a impôr tais políticas? No fundo, no fundo, o que pretendia o "chefe" dos professores? Haja decoro. E os professores, com todas as razões que lhes possam assistir, que reconheçam as constantes manipulações de que foram alvo.

Cobardia política

O primeiro-ministro questionado a comentar a situação na Madeira relacionada com a omissão nas suas contas de quase mil e setecentos milhões de euros de despesa, afirmou que configura uma irregularidade grave, sem compreensão, e por isso o Governo já está a elaborar legislação para que tal não se repita. Até aqui tudo bem, não podia dizer outra coisa. Porém, questionado sobre pedido de António José Seguro, líder do maior partido da Oposição, para que enquanto líder do PPD retire o apoio político a Jardim, Pedro Passos Coelho diz que esse assunto é da competência do PPD regional. Como classificar esta atitude? Não me ocorre outra que não seja a de: cobardia política. Aí, senhor Pedro Passos Coelho, fica muitos furos atrás do seu antecessor Luís Marques Mendes que enquanto líder do seu PPD retirou a confiança a Valentim Loureiro e a Isaltino Morais. Mas é verdade. O ter usado a coragem em vez da cobardia , custou-lhe, a carreira política. Mas ..., não dobrou a coluna!

VENDA-SE!

Há tempos, a Alemanha propôs ao governo grego a venda de umas quantas ilhas para pagar a dívida. Na altura não achei piada à proposta. Pois, agora, reconsiderei. E assim, proponho que o governo português, em articulação com o PR e a AR, leve a efeito uma "revisão cirúrgica" da Constituição para que se possa pôr à venda a Madeira (o Porto Santo e as Desertas com as suas cagarras, não), desde que o comprador se comprometa a arcar com as dívidas e a ficar com os actuais e anteriores dirigentes regionais, a quem pagará as reformas e as ponchas.

MADEIRA UNIDA

Apesar do buraco financeiro agora detectado, as próximas eleições regionais na Madeira vão ser ganhas pelo habitual PSD de Alberto João Jardim. Não é um receio, é uma esperança. E a minha esperança é que seja, como sempre, com maioria absoluta. Não ouço nenhum responsável do PSD, a começar pelo presidente nacional do partido, a apelar aos madeirenses para não votarem na criatura e a demarcarem-se dos seus discursos populistas e xenófobos. E que vão fazer os madeirenses? Vão votar em quem lhes tem garantido inaugurações diárias, carnavais, ponchas ao dispor, emprego para si e para os seus, reduzidos impostos e um nível de vida superior à média nacional, claro. Vão continuar a votar em quem, não sendo gago, fala grosso aos colonialistas (a quem tem sacado os dinheiros para os seus desmandos), que faz frente à Trilateral, à Maçonaria, à Opus Dei, à Internacional Socialista e a tuti quanti. Para quê arriscar noutras candidaturas, que só sabem criticar e apenas prometem miséria?
Reeleito que venha a ser, como espero, AJJ vai ver-se à rasca para continuar a sua governação, já que a teta vai secar. E então, só lhe restará a saída pela porta dos fundos, com o rabo entre as pernas, sem honra nem glória. Até porque, também espero, todos os ratos já havim abandonado um navio onde só ele, como um bom comandante, estava a bordo.
Lamento a sorte dos madeirenses, ludibriados que foram durante anos, com muitos silêncios e conivências exteriores. Mas também lamento ter que contribuir forçadamente para o peditório.

Os receios de contestação social

O semanário Expresso noticia hoje que o Ministério da Administração Interna (como eles dizem, o Ministério das polícias), será o único que vai estar isento dos cortes orçamentais previstos para todos os outros ministérios. E isto porque o governo quer precaver-se da possibilidade de haver contestação social nas ruas, em consequência das medidas que estão a ser tomadas e de outras que ainda virão a sê-lo e que diminuem a qualidade de vida de muitos portugueses, particularmente os da classe média que vivem dos rendimentos do trabalho. Isto é um sinal de que lhe pesa a consciência do mal que está a causar a estes seus concidadãos. Mas, tão surpreendente como este sinal de medo do Governo, foi a resposta que um sindicalista da polícia deu ao ser-lhe perguntado qual a sua opinião sobre esta notícia. Seria boa se tivesse como consequência um aumento das suas remunerações. Estamos entendidos com o nível destes sindicatos. "Haja porrada, desde que dela chovam mais carcanhóis para nós". Triste país!

Se não pode demiti-lo, pode pelo menos censurá-lo

É grave, muito grave mesmo, que Alberto João Jardim tenha escondido, para já, mil e setecentos milhões de euros de despesas, muitas delas em sentido, para que não se soubesse do verdadeiro rega-bofe que são os gastos daquela Região Autónoma. Esta situação que, como era de esperar, já está a causar enorme surpresa nos meios financeiros internacionais, incluindo no Eurogrupo e no Banco Central Europeu, tem que merecer resposta enérgica das autoridades políticas da República, a começar pelo Chefe de Estado. Sabe-se que o Presidente vai chamar o primeiro-ministro para analisarem o assunto em conjunto e, provavemente, tomarem uma posição. Mas não chega. O Presidente da República tem que pensar nos portugueses do Continente e dos Açores que desta vez esperam dele muito mais que um comentário. Deve, em meu entender, chamar já Jardim ao Palácio de Belém e, se não pode demiti-lo, deve censurá-lo publicamente. Jardim, que governa uma parte de um território de Portugal com "apenas" duzentas e setente mil pessoas, não pode continuar a afrontar os outros quase dez milhões de portugueses.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

FOI VOCÊ QUE PEDIU ...

...e nunca lhe foi concedida a propriedade uma ponte? Quer mesmo uma ponte, uma ponte real, construida por um reputado arquitecto da não menos reputada Escola do Porto? Está à sua disposição sobre o Douro, na baixa do Porto, e tem o nome de Ponte do Infante. Foi mandada construir e oferecida ao Porto e a Vila Nova de Gaia pela Metro do Porto, em troca da Ponte Luiz I, para nesta poder passar o metro, mas ninguém tomou posse dela, pelo que pode ser reividicada por qualquer um.
Assim, pode candidatar-se à sua posse. Tem um pequeno senão: a mesma necessita de umas reparações. Nada que não se possa resolver. É só requerer (impor, a ponte é sua!) a cobrança de uma modesta portagem que cubra os custos das reparações e liberte algum para a velhice. Não perca tempo, vá já registar a ponte em seu nome. As água sdo Douro não passam duas vezes sob a ponte do Infante...

MAIS, DA MADEIRA JARDINEIRA

Jardim ultrapassou tudo o que se pode considerar de razoável. Terá sistematicamente renegociando as crescentes dívidas com outras dívidas cada vez mais onerosas e escondendo os crescentes calotes das autoridades nacionais, nomeadamente as das estatísticas e monetárias. A impunidade não tem fim? Não há uma qualquer lei que criminaliza este tipo de atitudes? Ou, como é costume, vai sobrar para os outros, para os cubanos, em que me incluo? E que diz o presidente do partido de Jardim e primeiro-ministro? Que serão os madeirenses a julgar Jardim nas próximas eleições!!! Curto, muito curto, senhor primeiro-ministro. Os votos da Madeira não passam de um pires de lentilhas. Isto, digo eu, mas o senhor é que sabe, que estudou para presidente do PSD e para primeiro-ministro. Mas digo-lhe: sinto-me insultado e sei que vou ser, mais uma vez, esbulhado, o que me desagrada enormemente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Que mais pode suceder na Madeira?

É sabido que na Madeira há défice democrático. Jardim não tem o mínimo respeito pelos partidos da Oposição. Não vai prestar contas da sua governação ao parlamento regional,orgão de quem depende. Trata os deputados regionais como gente menor, mesmo os do seu partido a quem não admite a mais pequene discordância. Em suma, governa de forma autoritária, apoiado por sucessivas vitórias eleitorais, é certo, mas com um controlo de muitos eleitores que se sentem coagidos no seu subconsciente, já que vivem directa ou indirectamente dos dinheiros das finanças regionais. Aproveita-se da sua imunidade para insultar e desrespeitar os políticos e instituições da República, incluindo membros do Governo e até o Presidente da República. Mas, ficamos agora estupefactos com a acusação em geito de confissão feita por alguém que já lhe foi politicamente muito próximo, de que houve fraude eleitoral nas eleiçõe presidenciais de 1980. A ser verdade, é o cúmulo. Chegou altura de se tomarem medidas. Ou é preciso esperar que outras coisas sucedam na Madeira?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

POEIRA OU ENCRAVADELA?

O PSD está disponível para introduzir na Constituição limites ao défice e ao endividamento públicos, se o PS estiver de acordo, afirmou um dirigente daquele partido. Cheira-me a uma tentativa de entaladela por parte do PSD ao PS de Seguro.
Já há tempos Cavaco Silva emitiu opinião negativa sobre a hipótese e a presidente da AR, embora a título pessoal, também discorda.
Por mim, acho um completo absurdo tal hipótese. Há, terá que haver, outros meios, legais, de atingir os desejáveis objectivos.
Poeira para os olhos ou tentativa de oportunística encravadela política, a brandir na melhor oportunidade?

Leio e não quero acreditar

Leio: "Salários acima dos 1300 euros vão pagar mais sobretaxa". Então, não eram estes gajos (não merecem outro nome) que não iam aumentar impostos? Não foram estes gajos que votaram contra o PEC IV porque era muito penalizador para os portugueses? E depois, porque hão-de ser sempre os mesmos a contribuir para o aumento das receitas das Finanças Públicas? Porque não vão buscar dinheiro às grandes fortunas e aos lucros fabulosos de algumas empresas? A continuar assim, o Povo vai ficar cheio!

JARDINICES

O tio Alberto, como é hábito numa campanha eleitoral que se preze, inaugurou, vejam só!, um caminho agrícola, leio no CM. Inauguração que, como é da praxe, mereceu discurso a condizer, o qual seja o de acusar o mundo inteiro (político e capitalista, faltando a Internacional Socialista e a Maçonaria ) de estar contra o seu Império, mas ele não é homem para "se agachar". (Salvo se estiver no meio do mato, isto digo eu).

SEJA BEM APARECIDO!

Não ouvi bem (sou um bocado para o surdo) o que disse, mas vi hoje, no telejornal, o ministro Álvaro! Haja deus, aleluia! E eu a pensar que o homem tinha desertado da 'selecção', como (mal) fez o Ricardo Carvalho... Digam-me o que disse o Álvaro.
Já agora: o vinho sempre vai ser taxado a 23%, ou a Cristas comoveu o Gasparinho? Pelo sim, pelo não, já tenho a despensa a abarrotar de tintos (e alguns brancos, nomeadamente uns alvarinhos), desde os do Minho aos do Allgarve, e começo a ter problemas domésticos porque já não há espaço, dizem-me, para o arroz, para as conservas e para o papel higiénico.

DOUTOR MÁRIO NOGUEIRA

Com escassa disponibilidade para a enfadonha informação que por aí grassa, encontro-me um pouco baralhado. Se bem entendi, o ministro Nuno Crato mantém o grosso das regras anteriormente estabelecidas para os professores, incluindo as quotas. O doutor Mário Nogueira não terá assinado um qualquer papel que lhe colocaram à frente. Vejo-o, cordato, com Passos Coelho. Não lhe ouvi nenhum anúncio sobre a "maior contestação" de sempre contra o ministério. O problema era, no fundo, que as regras vinham de governos de um quadrante político diferente? Quem quer esclarecer-me?

O CONGRESSO DO PS - II

Volto ao Congresso do PS, para acrescentar:
- gostei da ideia do código de conduta, seja lá o que, na prática, for isso
- o apoio aos eurobonds e à empresa de notação financeira europeia (há muito reclamada e anunciada) são aspectos positivos, mas há ainda muito caminho pedregoso para andar. Sem políticas fiscais harmonizadas, sem orçamento comunitário, sem "ministro das Finanças" da UE, isto é, sem federalismo (que Seguro parece defender), não vejo saída. Os "mercados" não se condoem com piedosas intenções. Como dizia (noutros tempos, que não hoje), o venerando, os mercados fazem o seu papel, fazem pela vidinha. E em nada ajuda a cacofonia que vai pela UE, com a senhora Merkel a querer reger uma banda com músicos de opereta, parecendo ela própria uma aprendiza de solfejo.

O CONGRESSO DO PS

Por razões várias, não segui o Congresso do PS, de que o 4-pereiró foi dando notícias.
Dei uma vista de olhos ao discurso de abertura do secretário-geral e li o do encerramento. Como diria o Vasco Santana, discursos há muitos, e nem sempre correspondem à realidade que se quer assumir, ainda que indiciadores de um rumo. Nenhum me pareceu empolgante. Depois, é recorrente, no poder o discuro é um e na oposição o seu oposto. É evidente que o memorando condiciona muito as propostas políticas, mas permite alguma liberdade de interpretação e de aplicação. Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
Dois aspectos queria realçar:
- enterraram demasiado à pressa o anterior secretário-geral. Os seis anos de governação de Sócrates, com altos e baixos, com aspectos positivos e negativos, não fazem parte do historial do PS? É tudo para deitar fora, para esquecer?
- bem andou Assis ao não aceitar cozinhar listas ditas de consenso aos órgãos do partido. Ao preferir ir a jogo correu um enorme risco, mas ganhou. Melhor foi separar águas e saber-se quem é quem.

A (RE)INVENÇÃO DA RODA

Parece que a roda foi agora reinventada. Mas não é redonda, é rectangular ou, vá lá, octogonal.
Há umas quantas regras para a admissão de crianças nas creches, seja o rácio área/n.º de crianças ou o do pessoal afecto, entre outras. O ministro da lambreta lembrou-se, eureka!, de proceder a uma pequena alteração às regras, qual seja a de diminuir a área por criança. Ou seja, cada criança pode agora ter menos uns centímetros de espaço ao seu dispor e cada profissional tem que tratar mais uns quantos avos de criança. Nada de extremamente grave, atenta a possibilidade de mais crianças poderem ser abrangidas, o que é positivo, embora a qualidade possa baixar. Há um senão: as "novas" crianças não estão abrangidas pelos apoios públicos, o que sigifica que os pais têm que arcar com a totalidade do encargo, já as IPSS, as mais vocacionadas para este apoio social, não dispõem de um saco sem fundo.
Assim, até eu sou capaz de se ministro e ir às tvs mostrar o meu formidável desempenho.
Haja pudor.

domingo, 11 de setembro de 2011

Um comissário com pouco espírito europeu

O Comissário europeu da energia - o alemão Gunther Oettinger, que não há muito tempo fez um elogio a um simpatizante nazi, veio agora mostrar o seu espírito pouco europeu, dizendo que os países incumpridores das regras financeiras europeias, que estão em dificuldades, deviam colocar as suas bandeiras a meia haste, como castigo do seu incumprimento. Pergunto: Quem é este senhor para aplicar castigos aos membros da União? As bandeiras nacionais são símbolos da soberania dos Estados. Como pode um qualquer alemão querer mandar no modo de hastear a bandeira? E já agora: o que diz Durão Barroso desta atitude de um membro da sua equipa da Comissão? No mínimo deve-lhe pedir explicações públicas, mas a bem do espírito do tratado de Roma e de todos os outros tratados que se lhe seguiram, devia pedir-lhe que se demitisse. Mas já sabemos que não o faz. Durão Barroso é um Presidente fraco.

O Congresso do PS III

Acabou o Congresso do PS, com o habitual discurso de encerramento do Secretário Geral. António José Seguro fez um bom discurso, motivador, prometendo, para lá de uma nova forma de acção do partido, fazer uma oposição positiva e construtiva. Pareceu-me que o PS sai deste Congresso unido, o que é fundamental para, fazendo oposição, apresentar alternativas de governação, como o deve fazer um partido de poder. Agora é tempo de acção. Vamos a isso!

sábado, 10 de setembro de 2011

O ministro da Saúde tem cá uma "lata"

Na passada Quarta-feira o ministro da saúde foi ao parlamento e, entre outras medidas, anunciou que iam deixar de ter comparticipação as pílulas contraceptivas, as vacinas contra a hepatiteB, o cancro do colo do útero e a meningite, entre outras. Tal anúncio provocou um coro de protestos e de comentários discordantes de todos os quadrantes da sociedade. Então o ministro deu o dito por não dito (o que já vem sendo norma neste governo) e veio dizer ontem que as medidas de que falou no Parlamento estavam, afinal, a ser ainda avaliadas, não havendo até ao momento qualquer decisão definitiva. É preciso ter lata! Então, porque entregou aos jornalistas um programa de calendarização das descomparticipações, previstas, nestes casos, para o quarto trimestre deste ano? Porque falou, até, que tais medidas permitiriam poupar 19 milhões de euros? Só pode estar a brincar connosco. De qualquer modo, o ministro mentiu ao parlamento.

O Congresso do PS II

Ainda não percebi o porquê de os jornalistas estarem sempre a levantar a questão das duas listas para os órgãos dirigentes do partido. Não estamos em democracia? Num partido democrático deve procurar-se a unidade mas não a unicidade ou o unanimismo. Isso é próprio dos partidos únicos das sociedades não democráticas, o que não é o caso.

O Congresso do PS

Não sendo militante do Partido Socialista, não me é indiferente a sua vida política interna, nomeadamente as suas reuniões magnas e as escolhas dos seus dirigentes, nomeadamente a escolha do líder. Manifestei na devida altura neste blog a minha preferência por Francisco Assis. Os militantes escolheram democráticamente António José Seguro para seu líder. E por isso é o líder de todos os socialistas, mesmo daqueles que apenas são simples simpatizantes do partido.

Dentro do possível e daquilo que nos é dado pela Comunicação Social, tenho acompanhado alguns momentos do Congresso do PS. Ouvi e vi o discurso de ontem de António José Seguro e a intervenção de hoje de Francisco Assis, na altura em que apresentou a sua moção.

Gostei do conteúdo do discurso de António José Seguro e por isso fico com boas expectativas que, passado este período de instalação das novas estruturas para um novo ciclo do partido, comece uma verdadeira e consequente oposição a este Governo. O PS, sem rejeitar nem esquecer os compromissos que assinou com a troika, não pode deixar de estar contra e de denunciar todas as acções do Governo que vão exigir ainda maiores sacrifícios aos portugueses.

Gostei, também e muito, da intervenção de Francisco Assis. Acabou com todas as expectativas de divisão e disse categóricamente não à formação de qualquer facção. Sem se oferecer, mostrou-se disponível para colaborar na vida do partido. Gostei, sobretudo, do facto de Francisco Assis não ter esquecido a história recente do partido, de mostrar que não tem vergonha dessa história, e ter realçado muito do que de bom foi feito pelos governos de José Sócrates. Bravo Francisco Assis.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A não comparticipação das pílulas e das vacvinas

O Governo, com o pretexto de que poderá poupar 19 milhões de euros, vai acabar com a comparticipação das pílulas e de três vacinas que até fazem parte do programa nacional de vacinação. Mas ..., diz o Governo com aquele seu sentido da caridade e lembrando-se dos mais pobres, quem tiver necessidade desses medicamentos e não os quizer ou puder comprar à sua custa, pode ir aos centros de saúde que os distribuem gratuitamente. Então, perguntar-se-à: se preferem dá-los a comparticipá-los, como vão poupar "tanto" dinheiro? É simples, como as pílulas anticonceptivas são baratas e não precisam de prescrição médica, e as vacinas são comparticipadas só em 37% , quem tiver algumas posses não vai aturar as filas (em linguagem mais popular não vai p'ras bichas) nos centros de saúde. É aí que está ganho, mais que irrisório - 19 em alguns milllhares de milhões! Alternativas: não se vacinar, ter muitos filhos ..., ou abster-se de ter sexo.

SILÊNCIO SEPULCRAL

O SIS e o SIED cortaram os contactos a partir de Belém, Lisboa, Portugal? Ou será do nevoeiro? Tudo é silêncio por aquelas bandas... Ou será que o tráfego está ocupado com a Madeira, devido às próximas eleições ou por via do colossal desvio?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A electricidade e o gás são bens essenciais. O vinho não.

É dado como certo que a electricidade e o gás vão ser taxados em IVA à taxa máxima. Em consequência dessa medida insensata, estes bens essenciais para a vida das pessoas vão sofrer um aumento de preço que abala os orçamentos familiares da classe média. Fala-se, entretanto, que outros produtos poderão também ter aumento de IVA. Os mais falados hoje foram o pão e o vinho. Se houver aumento de IVA para o pão, a medida não será só insensata, mas será sobretudo cruel. Quanto ao vinho: Se passar a ser taxado ao nível máximo de 23 por cento, de certo que vai aumentar o preço de venda ao consumidor. Mas o vinho, sendo um produto importante para a economia portuguesa, não é um bem essencial. As pessoas para terem alguma qualidade de vida necessitam de consumir pão, electricidade e gás. Não necessitam de consumir vinho. Por outro lado, o maior peso do vinho na nossa economia diz respeito àquele que é exportado e, por isso, o seu preço de venda não depende de qualquer variação das taxas do IVA. Então, se é preciso rapidamente cobrar mais impostos, aumente-se o IVA do vinho e não de outros produtos considerados como bens essenciais. Sei, no entanto, que há um senão: Apesar de se beber muito vinho em Portugal (até em excesso), consome-se menos do que pão, electricidade e gás. E o Governo sabe disso.

FRESQUINHAS

O ex-espião-mor nega qualquer quebra de sigilo. Se ele o diz, quem somos nós (eu, pelo menos) para duvidar?


Maria de Belém Roseira será, tudo o indica, a próxima presidente do PS. Merece o meu "voto".


Diz que 1/3 dos Hospitais EPE estão tecnicamente falidos. E, então, de quem é a culpa? Minha não é, que não sou "o" accionista nem sequer administrador. O que acontece a uma empresa falida, digam-me? Suspeito haver aqui um gato tentando esconder-se deixando o rabo de fora.


Se você é empregado por conta de outrém e tem um rancho de filhos, está com sorte. Pode deduzir cerca de 12 euros por cada um no imposto "extraordinário" que recai sobre o 13.º mês. Se não tem, já não vai a tempo de encomendar um cachopo.


O ministro Macedo, o Paulo, fala em 1,7 milhões de "utentes" sem médico de família, mas admite que possam ser menos, diz que disse. Este ministro não foi um antigo cobrador de impostos e banqueiro? Seria de exigir maior rigor nos números. À atenção do seu colega Crato.


Agora, que "já temos entre nós o Santa Maria", perdão, o 2.º submarino, não era boa altura para passar ambos a patacos? E arquivava-se, de vez, o processo das contrapartidas que só vai fazer gastar mais uns milhões aos nossos depauperados bolsos. O Paulo que fale à dona Isabel, via, se for preciso, o assalariado corticeiro que com ela tem boas relações comerciais.


Detido em 2007 por suspeita de peculato e outros ilícitos (ignoro quando ocorreram as 'irregularidades'), um antigo administrador do Supremo vai começar a ser julgado em Novembro, dizem as notícias. Não pode ser... Já deve estar tudo prescrito e se não o estiver é só esticar mais um bocadinho, coisa que, como é sabido, é muito fácil. A justiça continua no seu melhor, isto é, no seu próprio ritmo, devagar, devagarinho, salvo se se tratar de um pilha-galinhas (espécie em vias de extinção, já que não exitem, praticamente, capoeiros).

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E à Madeira?

Leio a seguinte notícia: Governo ameaça cortar 20 por cento às câmaras que escondam empresas municipais. Bom, por princípio acho bem que se tomem medidas no sentido de se acabar com o rega bofe das empresas municipais. Mas ..., e o rega bofe da Madeira, não se tomam já medidas para acabar com ele? Será que nós, portugueses do Continente vamos continuar a pagar os carnavais e outras festanças e os desmandos e gastos estranhos do futebol daquela Região (nada) Autónoma? É urgente deixar de ter medo medo da língua de Jardim e tomar medidas.

Ao que chegámos. Que grande lição!

A vontade do Governo em "mexer" no bolso dos portugueses é tanta, que até cai no ridículo. O Secretário de Estado da Agricultura, tendo em conta o aumento do preço dos cereais, admitiu que o preço do pão iria aumentar. Ora, a Associação do Comércio e da Indústria do pão veio esclarecer que não era aceitável um aumento do preço do pão neste momento, não por não ser necessário, mas porque estão solidários neste tempo de crise com as pessoas que não têm dinheiro no bolso. Que grande lição! O pão é o grande recurso de muitos portugueses que, sem ele, passariam fome. Pois bem, estão mais preocupados com as dificuldades dos portugueses os empresários da panificação do que um membro do nosso Governo. Ao que chegámos!

NOVAS RECENTES

O assalariado corticeiro Amorim veio desmentir a dívida ao BPN. Mas, confesso, não estou descansado. Gostava de ver as contas ou que alguém da minha confiança as certificasse. Se até o Miguel Sousa Tavares parece ter dúvidas...

A Grécia paga juros acima dos 50%!!!! Como é possível sobreviver aos abutres quando o país está exausto?

O Zé Manuel Barroso, em digressão pela Austrália manda uns bitaites sobre a crise na UE. Quem é o Zé Manuel Barroso?

A sra. Merkel vai de vento em popa: continua a perder eleições regionais. A minha dúvida é se isso é bom ou péssimo.

Passos diz que a crise portuguesa termina em 2012. Ingénuo, crédulo ou mentiroso? Vou pela última...




Cavaco diz que há demasiados jogadores de futebol estrangeiros em Portugal. A verdade é que há demasiados jogadores portugueses no estrangeiro. A crise, para o venerando, resume-se ao futebol, ao que parece.





O novo director da DREN é nomeado no mesmo dia em que o organismo é extinto. Nuno Crato devia estar a passar pelas brasas ou a tentar resolver o teorema de Fermat quando assinou os dois papeis.





Rui Rio e Morais Sarmento também alinham, embora em português suave, às políticas do governo. Passos que se cuide.





Gasparinho diz que o corte nas despesas públicas leva o seu tempo. Acredito, só que era suposto estar tudo estudado há mais de um ano. Não será tempo suficiente? E o Álvaro, por anda anda?





O Paulinho também não alinha nos desamandos do Alberto João. Era útil que a coisa se esclarecesse nos próximos dias. Entretanto, Passos não é ouvido sobre o assunto e o chefe Silva anda entretido a medalhar os miúdos do futebol.





Depois da EDP, da PT, da Brisa e dos cemitérios, já nem as tampas dos esgotos escapam. Passos e Gaspar, não esquecendo o Relvas e o Paulo, têm que se debruçar sobre a coisa, que ameaça a ordem e a segurança públicas.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Acabou o "estado de graça"?

Para lá das críticas dos partidos da Oposição, mais contundentes e às vezes até agressivas as do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, ouvem-se críticas de todos os sectores da Sociedade às medidas que este Governo tem implementado nestes pouco mais de dois meses de governação. E se as dos sindicatos e associações sócio profissionais são quase diárias e mais enérgicas, ouvem-se também críticas de sectores patronais e até na Igreja Católica, não obstante todo o esforço do Governo, sobretudo do Ministro da Segurança Social, para lhe agradar através do aumento dos apoios às suas IPSS's. Mas, para lá de todas estas críticas, cresce algum descontentamento interno e surgem críticas violentas feitas por pessoas ligadas aos partidos do Governo, com mais notoriedade para as de Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Pacheco Pereira (que comparou a acção do Governo ao martelo pilão) e do eurodeputado Vasco Graça Moura, entre outros. E, claro está, como já era esperado, de Marcelo Rebelo de Sousa que até referiu no seu comentário semanal que algumas declarações do primeiro-ministro são sinais de grande insegurança. Será que acabou o estado de graça? Parece que sim, a pouco mais de dois meses de governação!

SILÊNCIOS

Do pouco que li e ouvi nos últimos tempos nem réstea do vererando senhor Silva. Ainda de férias, na Coelha? E o Facebook deu o berro (se é que tal coisa pode dar o berro, coisa que ignoro)? Andará a certificar-se da segurança das comunicações, agora que se sabe que as secretas espiolham tudo e mais alguma coisa, menos o que deveriam?

QUE SE PASSA?

Que se passa com Passos, que avisa não aceitar que "se incendeiem as ruas" com o pretexto da contestação social às políticas do governo? Não sabe Passos que quem anda à chuva se molha e que quanto mais vilolenta ela é maior a probabilidade de ficar encharcado?

BPN

Deambulando por aí, nos últimos dias não pude estar atento à informação. Contudo, lá fui lendo ou ouvindo algumas notícias esparsas. Uma delas dizia que o trabalhador corticeiro Amorim tinha, em tempos, contraído junto do BPN um empréstimo de 1,6 milhões de euros, para aquisição da posição que detém na Galp, empréstimo esse que não foi ainda pago. Já não recordo o autor da 'informação', mas quero crer que tal não corresponde à verdade. Certo é que não li nem ouvi (fruto da minha pouca atenção?) nenhum desmentido do próprio trabalhador/investidor, do BPN ou do ministério das Finanças.
Ou é mentira e o autor tem que ser chamado à responsabilidade, ou é verdade e o assunto é extremamente grave, até porque o BPN foi vendido à D. Isabel pela módica quantia de 40 milhões. O BPN contabilizou os 1,6 milhões em incobráveis, o que significa que tive que participar no buraco? E não tinha garantias, se mais não fosse as próprias acções da Galp? Repito: espero que a 'notícia' não corresponda à verdade ou então que estivesse a delirar quando julguei ouvi-la. Mas gostava de ser elucidado para não ficar com dúvidas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Futebol a nossa selecção

A nossa selecção de futebol ganhou a Chipre por 4 - 0. Apesar do resultado parecer uma goleada, foi uma vitória sofrida, já que o 2º. golo só apareceu aos 82 minutos, ou seja 45 minutos após a expulsão de um jogador cipriota e depois de um dos árbitros assistentes nos ter dado uma ajudita ao ter assinalado mal um fora de jogo a outro jogador de Chipre que se isolava. Ah, eu não tenho dúvidas, como também não as têm alguns milhões de portugueses, que João Tomás tem lugar, de caras, na equipa titular de Portugal.

Futebol a nossa selecção ao intervalo

Ao intervalo a Selecção portuguesa vence a selecção de Chipre por 1 - 0, num jogo a contar para o apuramento do Campeonato da Europa do próximo ano. Jogo muito fraquinho com um golo de penálti marcado por Ronaldo e com o Chipre reduzido a 10 jogadores. Francamente, não era fácil fazer pior. Aguardemos que melhore na 2ª. parte. É quase obrigatório.