segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As baixas e os atestados?

A notícia de hoje sobre os 70.031 atestados passados a professores para justificarem a falta ao serviço por doença, já foi tratada, e bem, neste blog pelo amigo 500. No entanto apraz-me dizer qualquer coisa sobre o assunto.

Mesmo tendo em conta que alguns dos professores faltosos possam ter entregue naquele período mais do que um atestado, é fácil concluir que uma percentagem muito significativa de docentes esteve doente naqueles quatro meses. Tendo em conta que o número de professores andará à volta dos 250.000, e que dos 70.000 atestados entregues, 10.000 podem ter sido repetições, chegaremos a umapercentagem a rondar os 25%. É muito professor doente, não é?

Ora, ninguém pode levar a mal que o cidadão comum (o dito bom Zé português) comece a questionar, quer as baixas, quer os atestados. Sobretudo, atendendo à banalização a que chegaram os ditos docomentos médicos, de tal forma que era (ou ainda é?) banal ouvir alguém perguntar: "O professor fulano está a faltar, não está?" E receber a seguinte resposta: Está a faltar, está. Está de atestado". Entretanto, parece que já há processos disciplinares em curso e que o Ministério Público já está "atento" ao assunto.

Bem, espero agora que o Bastonário da Ordem dos Médicos e os professores sindicalistas Mário Nogueira e João Dias da Silva digam qualquer coisa. Nem que seja para nos informarem da ocorrência de qualquer epidemia. Será?

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