quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FRESQUINHAS

O ex-espião-mor nega qualquer quebra de sigilo. Se ele o diz, quem somos nós (eu, pelo menos) para duvidar?


Maria de Belém Roseira será, tudo o indica, a próxima presidente do PS. Merece o meu "voto".


Diz que 1/3 dos Hospitais EPE estão tecnicamente falidos. E, então, de quem é a culpa? Minha não é, que não sou "o" accionista nem sequer administrador. O que acontece a uma empresa falida, digam-me? Suspeito haver aqui um gato tentando esconder-se deixando o rabo de fora.


Se você é empregado por conta de outrém e tem um rancho de filhos, está com sorte. Pode deduzir cerca de 12 euros por cada um no imposto "extraordinário" que recai sobre o 13.º mês. Se não tem, já não vai a tempo de encomendar um cachopo.


O ministro Macedo, o Paulo, fala em 1,7 milhões de "utentes" sem médico de família, mas admite que possam ser menos, diz que disse. Este ministro não foi um antigo cobrador de impostos e banqueiro? Seria de exigir maior rigor nos números. À atenção do seu colega Crato.


Agora, que "já temos entre nós o Santa Maria", perdão, o 2.º submarino, não era boa altura para passar ambos a patacos? E arquivava-se, de vez, o processo das contrapartidas que só vai fazer gastar mais uns milhões aos nossos depauperados bolsos. O Paulo que fale à dona Isabel, via, se for preciso, o assalariado corticeiro que com ela tem boas relações comerciais.


Detido em 2007 por suspeita de peculato e outros ilícitos (ignoro quando ocorreram as 'irregularidades'), um antigo administrador do Supremo vai começar a ser julgado em Novembro, dizem as notícias. Não pode ser... Já deve estar tudo prescrito e se não o estiver é só esticar mais um bocadinho, coisa que, como é sabido, é muito fácil. A justiça continua no seu melhor, isto é, no seu próprio ritmo, devagar, devagarinho, salvo se se tratar de um pilha-galinhas (espécie em vias de extinção, já que não exitem, praticamente, capoeiros).

2 comentários:

500 disse...

O mesmo ministro Paulo Macedo também diz que se está a gastar um balúrdio em salvar pessoas. Menos transplantes, diz ele. Já o Cavaco dizia, em tempos, que o grande problema do país era as pessoas nunca mais morrerem, gastando muito em reformas e cuidados de saúde. A mesma cartilha.

500 disse...

O comentário anterior não pretendia ser um comentário, mas um acrescento, embora não "fresquinho".