sábado, 17 de setembro de 2011

Cobardia política

O primeiro-ministro questionado a comentar a situação na Madeira relacionada com a omissão nas suas contas de quase mil e setecentos milhões de euros de despesa, afirmou que configura uma irregularidade grave, sem compreensão, e por isso o Governo já está a elaborar legislação para que tal não se repita. Até aqui tudo bem, não podia dizer outra coisa. Porém, questionado sobre pedido de António José Seguro, líder do maior partido da Oposição, para que enquanto líder do PPD retire o apoio político a Jardim, Pedro Passos Coelho diz que esse assunto é da competência do PPD regional. Como classificar esta atitude? Não me ocorre outra que não seja a de: cobardia política. Aí, senhor Pedro Passos Coelho, fica muitos furos atrás do seu antecessor Luís Marques Mendes que enquanto líder do seu PPD retirou a confiança a Valentim Loureiro e a Isaltino Morais. Mas é verdade. O ter usado a coragem em vez da cobardia , custou-lhe, a carreira política. Mas ..., não dobrou a coluna!

2 comentários:

500 disse...

Uns têm, outros nem tanto. Coluna dorsal. É o pires (nem chega a prato) de lentilhas, que já aqui referi.

Anónimo disse...

Embora pequenino, o Mendes falava grosso