segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O CONGRESSO DO PS

Por razões várias, não segui o Congresso do PS, de que o 4-pereiró foi dando notícias.
Dei uma vista de olhos ao discurso de abertura do secretário-geral e li o do encerramento. Como diria o Vasco Santana, discursos há muitos, e nem sempre correspondem à realidade que se quer assumir, ainda que indiciadores de um rumo. Nenhum me pareceu empolgante. Depois, é recorrente, no poder o discuro é um e na oposição o seu oposto. É evidente que o memorando condiciona muito as propostas políticas, mas permite alguma liberdade de interpretação e de aplicação. Aguardemos o desenrolar dos acontecimentos.
Dois aspectos queria realçar:
- enterraram demasiado à pressa o anterior secretário-geral. Os seis anos de governação de Sócrates, com altos e baixos, com aspectos positivos e negativos, não fazem parte do historial do PS? É tudo para deitar fora, para esquecer?
- bem andou Assis ao não aceitar cozinhar listas ditas de consenso aos órgãos do partido. Ao preferir ir a jogo correu um enorme risco, mas ganhou. Melhor foi separar águas e saber-se quem é quem.

1 comentário:

4pereiro disse...

É verdade, não gostei que António José Seguro só tivesse falado de Sócrates quando referiu todos os líderes que o antecederam. Sócrates fez algumas asneiras, é um facto, mas fez muito de bom, sobretudo nas áreas do ensino, da ciência e investigação científica, da segurança social e da saúde. Francisco Assis na sua inervenção chamou à atenção para o que de bom foi feito pelos dois anteriores governos do PS.
Mas, eu tenho a mesma premonição de Almeida Santos: Sócrates não está morto; ele ainda vai aparecer na altura certa.