sábado, 10 de setembro de 2011

O Congresso do PS

Não sendo militante do Partido Socialista, não me é indiferente a sua vida política interna, nomeadamente as suas reuniões magnas e as escolhas dos seus dirigentes, nomeadamente a escolha do líder. Manifestei na devida altura neste blog a minha preferência por Francisco Assis. Os militantes escolheram democráticamente António José Seguro para seu líder. E por isso é o líder de todos os socialistas, mesmo daqueles que apenas são simples simpatizantes do partido.

Dentro do possível e daquilo que nos é dado pela Comunicação Social, tenho acompanhado alguns momentos do Congresso do PS. Ouvi e vi o discurso de ontem de António José Seguro e a intervenção de hoje de Francisco Assis, na altura em que apresentou a sua moção.

Gostei do conteúdo do discurso de António José Seguro e por isso fico com boas expectativas que, passado este período de instalação das novas estruturas para um novo ciclo do partido, comece uma verdadeira e consequente oposição a este Governo. O PS, sem rejeitar nem esquecer os compromissos que assinou com a troika, não pode deixar de estar contra e de denunciar todas as acções do Governo que vão exigir ainda maiores sacrifícios aos portugueses.

Gostei, também e muito, da intervenção de Francisco Assis. Acabou com todas as expectativas de divisão e disse categóricamente não à formação de qualquer facção. Sem se oferecer, mostrou-se disponível para colaborar na vida do partido. Gostei, sobretudo, do facto de Francisco Assis não ter esquecido a história recente do partido, de mostrar que não tem vergonha dessa história, e ter realçado muito do que de bom foi feito pelos governos de José Sócrates. Bravo Francisco Assis.

Sem comentários: