segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Acabou o "estado de graça"?

Para lá das críticas dos partidos da Oposição, mais contundentes e às vezes até agressivas as do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, ouvem-se críticas de todos os sectores da Sociedade às medidas que este Governo tem implementado nestes pouco mais de dois meses de governação. E se as dos sindicatos e associações sócio profissionais são quase diárias e mais enérgicas, ouvem-se também críticas de sectores patronais e até na Igreja Católica, não obstante todo o esforço do Governo, sobretudo do Ministro da Segurança Social, para lhe agradar através do aumento dos apoios às suas IPSS's. Mas, para lá de todas estas críticas, cresce algum descontentamento interno e surgem críticas violentas feitas por pessoas ligadas aos partidos do Governo, com mais notoriedade para as de Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, Pacheco Pereira (que comparou a acção do Governo ao martelo pilão) e do eurodeputado Vasco Graça Moura, entre outros. E, claro está, como já era esperado, de Marcelo Rebelo de Sousa que até referiu no seu comentário semanal que algumas declarações do primeiro-ministro são sinais de grande insegurança. Será que acabou o estado de graça? Parece que sim, a pouco mais de dois meses de governação!

2 comentários:

António Conceição disse...

O Estado de graça acabou há muito. Logo a seguir à saída de Guterres. Depois foi sempre preciso pagar. Agora nota-se é mais, porque o Estado se faz pagar cada vez mais caro.

500 disse...

Ainda que por razões diversas, temo que este governo tenha um destino e duração idênticos aos do do Menino Guerreiro. Falta-lhe um "não sei quê" que não augura nada de bom. O sr. Silva deve estar em pulgas com o desnorte desta gente.