Mostrar mensagens com a etiqueta política. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta política. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

sexta-feira, 5 de maio de 2017

MULETAS?

A antiga ministra da Finanças Maria Luís Albuquerque tenta usar o presidente Marcelo como muleta na guerrilha política? Saiu-lhe o tiro pela culatra, novata que é na arte..

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eleições no PS

Já escrevi neste blog que não me é indiferente quem vai ser o próximo líder do Partido Socialista, apesar de não ser militante do partido. Para já, há dois candidatos assumidos ao lugar - Francisco Assis, que foi o primeiro a anunciar a candidatura, e António José Seguro que o fez hoje, na Sede do PS, é certo, mas no decorrer de um pequeno comício. Pelos vistos, é muito provável que não apareçam outras candidaturas, o que é pena.

A confirmar-se que a luta interna para o cargo de Secretário Geral será entre estes dois quadros socialistas, fico a "torcer por fora" para que o vencedor seja Francisco Assis. Este deputado com nome de um Santo que a partir de adulto dedicou a vida em defesa dos mais pobres e desvalidos, foi um grande líder parlamentar, nesta difícil legislatura de maioria relativa agora interrompida. Esteve sempre muito activo no apoio ao Governo nos momentos difíceis, procurando explicar o lado bom de muitas medidas problemáticas mal aceites pelos cidadãos. Ao contrário, António José Seguro manteve-se na penumbra para não se comprometer com as medidas ditas impopulares, e esperar a sua oportunidade de aparecer como líder de ruptura. Não gosto deste tipo de atitude, própria de quem se preocupa mais com os seus intersses pessoais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Liderança do PS

Francisco Assis ainda não disse que é candidato, mas pela conversa que teve há momentos com a Comunicação Social, dá ideia que vai ser, após ponderação e conversa com várias pessoas.

À partida, não é uma má noticia.

António Costa não é candidato

Não sou militante do Partido Socialista, mas não me é indiferente quem é e quem possa vir a ser o seu Secretário Geral. António Costa acaba de informar que não vai ser candidato a líder do partido, pois considera que o cargo é incompatível com as funções de Presidente da Câmara de Lisboa e quer honrar o seu compromisso com os lisboetas. E eu tenho pena.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

António Arnaut

Está a decorrer na RTP 1, no âmbito do Progama Prós e Contras, um debate que procura perspectivar o futuro, tendo em conta o novo Governo que entrará em funções e o cumprimento das medidas acordadas com a Troika. Um dos participantes é o Dr. António Arnaut, antigo ministro da saúde de um governo PS e fundador deste partido, que ainda hoje é referido muitas vezes como sendo o "pai" do Serviço Nacional de Saúde. Que rica intervenção que o Dr. Arnaut teve em defesa do SNS. São homens destes que fazem falta ao PS!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O meu esclarecimento

A propósito do meu "post" do dia 16, com o título "Torna-se patético", recebi um comentário de Luís Maia, que agradeço. É para mim muito gratificante saber que sou lido.
Ao referir no seu comentário:" O seu partido está cheio de ... , olhe que até o seu líder foi ex-PSD...", concluo que Luís Maia acha que sou militante do PS. Esclareço, que não sou nem nunca fui militante de qualquer partido, muito embora seja verdade que as minhas opções políticas sejam, quase sempre, muito próximas das posições do PS.
Quero também referir que no PS sempre houve divergências e até desavenças já que, sendo um partido plural com infinita liberdade de opinião (e até direito de tendência), há pontos de vista diferentes e formas de agir diferentes na acção política. Mas sempre, sempre, tendo em conta o lema que mais me cativou: "Socialismo em Liberdade". E, evidentemente, adaptando-se às circunstâncias de cada momento. Não é retrógrado nem reaccionário. Ah! E a democracia interna funciona na plenitude. Todos obedecem às decisões dos seus órgãos directivos, até o líder. Aqui há uns anos os órgãos dirigentes do partido apoiaram a recandidatura de Eanes. Mário Soares seu líder de então, com um carisma dentro do partido, talvez só comparável ao de Sá Carneiro no PSD, não concordou. Mas aceitou a decisão, suspendeu as suas funções de líder durante a campanha, e ... calou-se.
E no Bloco de Esquerda? Bem, no BE a Mesa Nacional - órgão máximo do partido entre convenções, delibera contra a apresentação de uma moção de censura. Mas o seu líder arma-se em chefe (para não dizer em caudilho), manda às urtigas a democracia interna e anuncia na Assembleia da República a apresentação de uma moção de censura. Este cenário é muito mais, até, que um grave sinal de desavença. No BE a democracia está doente!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Torna-se patético

Fico perplexo cada vez que vejo Francisco Louçã defender as virtudes da moribunda moção de censura do Bloco de Esquerda.
Enquanto o líder trotskista e Coordenador (é assim que se chama, não é?) do BE continua com aquele seu sorriso cínico a fazer a apologia da moção, vem do interior do próprio partido muita crítica à mesma. O líder da bancada parlamentar apressou-se logo na altura a apelar ao PSD e ao CDS/PP que não a viabilizassem. Daniel Oliveira, conhecido jornalista e comentador ligado ao BE, foi duro nos seus comentários. Dois dirigentes (um militante e uma militante, creio) que pertenciam à mesa nacional, órgão máximo entre convenções, demitiram-se. Hoje o eurodeputado Rui Tavares, eleito pelo Bloco de Esquerda, mostra a sua discordância com a moção num artigo publicado no jornal Público, onde chega a falar de crise de confiança do Bloco em si mesmo.
Por isso, quando Francisco Louçã aparece a falar da moção, torna-se patético.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Os Comunistas e a Direita

Sempre foi assim, e sempre será. O Partido Comunista, por uma questão de sobrevivência, sempre preferiu e prefere que Portugal seja governado pela Direita a ser governado pelo PS. Assim se entendem as declarações de Jerónimo de Sousa à Antena 1, em entrevista da jornalista Maria Flor Pedroso. Num excerto televisivo sentia-se um ódio enorme ao Governo e, sobretudo, a José Sócrates. Este Partido Comunista que nada mudou desde a lutas que travou contra o Estado Novo, nem com a queda o império soviético, não perdoa ao PS tê-lo combatido com sucesso nos tempos do PREC. Prefere governos de políticos que ameaçam acabar com as prestações sociais, o ensino público, o sistema nacional de saúde e com as empresas públicas de importância crucial para a vida dos portugueses mais desprotegidos, a ter governos do PS. E é invocando o nome dos trabalhadores que opta por aqueles que mais reduzem os seus direitos. É a lei da sobrevivência! Até quando.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Voltar ao passado?

Não são só os políticos dos partidos de Direita, PSD e CDS/PP, que andam "a salivar" com a possibilidade de um daqueles partidos ou os dois em coligação poderem vir a formar Governo. É notório que uma parte dos homens e das mulheres da Comunicação Social também andam, e sem contar com José Manuel Fernandes, o jornalista (ou agora só cronista?) que tem mais ódio ao Governo .
Noticiou o Expresso que o PSD (de Pedro Passos Coelho), caso venha a formar Governo, reduzirá o número de Ministérios para que haja maior racionalidade e poupança. Até admito que seja possível formar um Governo com menos ministérios, mas não acabar com aqueles mais emblemáticos nos executivos que se seguiram ao 25 de Abril, como Agricultura, Saúde, Trabalho e Segurança Social. E para ficar mais parecido com os que tínhamos no tempo do Estado Novo, só falta criar o Ministério das Corporações, que os substitua a todos.
Será que vamos voltar ao passado?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Protagonismo ou masoquismo

Acabadas as eleições presidenciais, uma boa parte dos portugueses espera por alguma estabilidade política , para que o Governo se concentre na execução do orçamento do Estado, de modo a enfrentar a crise económico-financeira que nos atormenta. Muitos comentadores e, sobretudo, economistas dizem ser o momento de transmitir para o exterior a ideia de que os políticos portugueses se dispõem a abdicar da luta política para chegar (ou conservar) o poder, de modo a que, com a rapidez possível, se controlem as contas e se promova o crescimento económico.
Ora, não é essa, assim parace, a ideia de Jorge Lacão que, esquecendo-se que é Ministro dos Assuntos Parlamentares, resolveu criar a confusão dentro do próprio partido trazendo para a discussão a possível redução do número de deputados da Assemblei da República, questão que ele próprio sabe não ser do agrado do grupo parlamentar do PS, tendo mesmo sido rejeitada em plenário por Francisco Assis, líder do grupo. E pior ainda, Jorge Lacão dando "ouvidos moucos" ao seu colega do executivo Pedro Siva Pereira, que diz ser o assunto da competência do Parlamento e que o Governo não a contempla no seu programa, continua a querer discutir o tema com dirigentes do PSD. Que pretende Lacão, protagonismo? Ou é masoquista?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O último debates

O último debate foi travado na RTP 1 entre Os candidatos Cavaco Silva e Manuel Alegre, sem dúvida alguma os principais protagonistas destas eleições presidenciais.
Foi um debate tenso, como foram todos os outros onde participou Cavaco Silva, mas também nada esclarecedor. Cavaco Silva, como sempre, acusou o seu adversário de mentir e caluniar e, mais uma vez, usou a fome e as dificuldades com que se deparam muitos portugueses para fazer demagogia . Manuel Alegre não disse mais do que aquilo que tem dito nalgumas intervenções desta pré-campanha. Ou seja, nada de novo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os comentários

No passado dia 25 o primeiro-ministro dirigiu-se aos portugueses através da habitual Mensagem de Natal. Foi uma mensagem sem surpresas, com o primeiro-ministro a falar dos tempos difíceis da crise e a pedir aos portugueses que não desistam de lutar contra ela com determinação. Foi um discurso positivo para incutir ânimo, confiança e esperança aos seus concidadãos. Outra coisa não se esperaria de José Sócrates.
Entretanto, os comentários da Oposição também nada trouxeram de novo. Foi o "blá blá" do costume, desde a "cassete de ocasião" do Partido Comunista, até ao já estafado argumento dos partidos da direita de que o primeiro-ministro fala de um país que não conhece. Apenas um senão: O porta do Bloco de Esquerda desvalorizou a mensagem de José Sócrates, dizendo que o seu conteúdo é contrariado pela queda do "rating" dos bancos portugueses e pela continuada falta de confiança dos mercados financeiros. Quem havia de dizer! Aqueles que para os bloquistas são muitas vezes tratados por perigosos agentes do capitalismo, são agora citados como pessoas de confiança. Ao que chega a hipocrisia!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resposta à altura

Hoje ouvi o deputado do PS Manuel Seabra (o primeiro socialista de Matosinhos a enfrentar , e bem, Narciso Miranda) a dar uma resposta às acusações que Passos Coelho e os seus acólitos fazem a Sócrates ao governo do PS. Disse Manuel Seabra que esta Direcção do PSD sofre do síndroma da Juventude e que estas questões da governação não se tratam como se fossem um jogo de playstation. Gostei.

domingo, 10 de outubro de 2010

Tão preocupado, coitado!

Durão Barroso, como qualquer outro portugês, tem todo o direito de emitir as suas opiniões sobre o estado do país, mas devia ter mais cuidado com a forma como o faz, não só por ser presidente da comissão europeia, mas também porque foi primeiro ministro e, tendo na altura todas as condições para continuar governar Portugal, entregou-o a Santana Lopes para ir ocupar o lugar onde ainda está, numa altura em que os principais líderes da direita europeia queriam lá um pau mandado". Na altura pôs os seus interesses à frente dos interesses do país e agora teme que o país vá de "mal a péssimo"? Tão preocupado, coitado?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Só para chatear

Como sabemos, Alberto João Jardim não perde uma oportunidade para "chatear" os políticos do Continente, incluindo os do seu partido nacional. Por não estar de acordo com o projecto de revisão constitucional do PSD, os deputados do partido que representam o círculo da Madeira vão apresentar uma proposta de revisão autónoma que promete ser polémica. Para além de várias propostas de alteração do sistema político, AJJ quer banir o Partido Comunista da cena política portuguesa, através da introdução da proibição de organizações que perfilhem ideologia totalitária ou autoritária, nas quais inclui o comunismo; bem como acabar com alguns poderes do Tribunal Constitucional, sobretudo no que diz respeito à apreciação de matérias da competência das Regiões Autónomas. Ora, sabendo AJJ que estas propostas não têm a mais ínfima hipótese de serem aceites, apresenta-as para afrontar os outros deputados e os partidos representados na Assembleia da República, incluindo o PSD. Mas pior figura que AJJ fazem os deputados que representam o PSD da Madeira. São autênticos bonecos nas mãos do seu "Senhor". E, infelizmente, um deles é Vice-presidente da AR. Uma vergonha!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Coitadinha!

Foi bastante comovido que li a notícia que Sua Magestade a Rainha de Inglaterra pediu ao seu Governo um subsídio social estatal para pagar as contas de electricidade e de gás. Mais ainda, quase chorei quando li que o tesoureiro-adjunto de Sua Magestade escreveu ao Governo a perguntar se seria possível beneficiar de um fundo social que está destinado a ajudar famílias carenciadas e instituições que têm dificuldade em pagar as contas relacionadas com o aquecimento das suas casas. Ah! Os custos com os consumos de gás e de electricidade dos palácios reais aumentou, e rondam agora o milhão de libras (ou seja, cerca de 1,2 milhões de euros), verba insustentável para a casa real, segundo os conselheiros.
Como o Governo disse não, já estou a imaginar a coitada da Isabel II segunda a bater o dente com o frio do inverno.
Refira-se que o Governo foi insensível ao pedido, provavelmente a pensar que já gasta 45 milhões de euros com a manutenção do pessoal e dos palácios reais ao serviço da rainha, a quem também atribui um subsídio anual para despesas correntes de 9 milhões de euros. Como vive com tão pouco a rainha, coitada! E o que ela produz. Ponham os olhos nestas monarquias!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Custa largar as mordomias

Manuel Maria Carrilho já não é um jovem político (e, muito menos um político jovem). Sabe perfeitamente que quando alguém é nomeado por um governo para ocupar um cargo de nomeação política, é porque tem, nesse momento, a confiança política desse governo. Sabe que a permanência nesse cargo não tem prazo (é costume dizer-se que é efémero) e que a todo o tempo pode deixá-lo, quer por razões estratégicas, quer porque perdeu a confiança do governo que o nomeou. Ora, é provável que Manuel Maria Carrilho vá ser afastado do cargo de embaixador junto da UNESCO pelas duas coisas. Quem ocupa um cargo de confiança política não pode desobedecer a uma orientação que lhe é dada pelo Governo nem deve fazer considerações pouco abonatórias sobre determinadas medidas do mesmo. Manuel Maria Carrilho tem todo o direito de discordar das opções governativas, mas se quer que publicamente se saiba dessas discordâncias, só tem que pedir a demissão, invocando motivos pessoais. É assim que um político eticamente correcto faz. Mas Manuel Maria Carrilho "gosta de entrar, mas não gosta de sair", porque lhe custa largar as mordomias.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estava à espera de quê?

Narciso Miranda anda a fazer uma figurinha triste, que lhe retira toda a credibilidade que adquiriu enquanto autarca e membro de órgãos dirigentes do Partido Socialista. Querer ser do partido e: candidatar-se contra o partido e ser, presentemente, o seu maior adversário na gestão da Câmara de Matosinhos, é eticamente reprovável e politicamente desonesto. Se Narciso Miranda não queria aceitar a decisão dos órgãos competentes do partido, escolhidos democraticamente, de não o candidatarem à presidência da Câmara, só tinha uma coisa a fazer: demitia-se do partido e candidatava-se como independente. Não se tendo demitido Narciso teve aquilo que mereceu: Foi expulso. De acordo, aliás, com os estatutos do partido e de todos os partidos que se regem por princípios democráticos. Quem não aceita a democracia interna dum partido como o PS, não merece ser seu militante. Narciso estava á espera de quê?
Ah, desta vez não falou de Kafka nem de purgas!

sábado, 11 de setembro de 2010

Cavaco Silva não gosta de ser criticado

Edite Estrela, na qualidade de dirigente do Partido Socialista, escreveu uma carta aos militantes do mesmo, fazendo um apelo a que se mobilizem na Campanha de Manuel Alegre, candidato às presidenciais do próximo ano, apoiado oficialmente pelo partido. Ao mesmo tempo, prevendo, como toda gente prevê, que Cavaco Silva se recandaditará a novo mandato, Edite Estrela criticou a sua presidência em termos politicamente correctos. Não se percebe, por isso, a reacção de Cavaco quando instado a comentar a carta da dirigente socialista: "Não devo fazer comentários. Eu prezo-me de ser uma pessoa educada e de respeitar os outros", disse. Quando um político critica outro, em termos politicamente correctos, não está a ser mal educado nem a faltar ao respeito. Já sabíamos que Cavaco Silva não gosta de ser criticado. Então concluo que não tem feitio para a política.