quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Consolidação orçamental?

 Hoje não houve e continua a não haver serviço noticioso – televisivo ou radiofónico – que não comece com a notícia do previsível cumprimento do défice orçamental. E logo aparecem membros do Governo ou dos partidos que o apoiam no Parlamento, a cantar vitória, a falar de resultado histórico, e a anunciar um futuro radioso para os portugueses. Só que os portugueses não se iludem pois sentem na pele a desgraçada austeridade que os empobrece e continuam a ter que conviver com filhos e outros familiares caídos no desemprego, a quem têm de deitar a mão. Por isso, apesar da reles propaganda a que estamos a assistir, os portugueses não se vão iludir. Sobretudo se a Oposição fizer o seu papel, denunciando que não há de facto uma verdadeira consolidação orçamental e que só ficou, ou vai ficar, abaixo da terceira meta acordada com a troika (a inicialmente acordada era de 3%) porque lá vieram outra vez receitas extraordinárias (sobretudo a chamada campanha do perdão fiscal) e, para lá delas, a omissão das verbas injectadas no BANIF.

Entretanto, quero referir que já ouvi alguns elementos do PS a denunciar esta propaganda, mas, quanto ao Tozé…, nada ouvi! É estranho, não é, ou talvez não?

Sem comentários: