Mais uma vez Alberto João Jardim, sem qualquer respeito pelo comum dos portugueses, veio fazer exigências ao Governo da República e, de um modo mais geral a todos os portugueses. Numa altura de crise, que afecta a vida da maior parte dos cidadãos, que vêem a sua situação económico-financeira a piorar de dia para dia, este mal agradecido, para lá de insultos, ainda faz ameaças de separatismo. Eu espero que o actual Governo não vacile perante o que ele diz e lhe responda que já é mais que tempo de deixar de desbaratar o dinheiro dos continentais que, ano após ano, cobrem o défice da sua demagógica governação. Revolta ver túneis rodoviários que custaram milhões de euros para passarem meia dúzia de carros por hora. Revolta saber que se gastaram cem milhões de euros na construção de dois estádios de futebol, para "estarem às moscas". A Madeira não tem população residente suficiente para chegar ao fim de uma época futebolística e poder dizer que os seus estádios tiveram uma média de assistência aos jogos de, pelo menos, quarenta por cento. Mas, quem de direito, que presumo dever ser o Presidente da República, deveria criticar publicamente os disparates que diz e os insultos que profere. E, já agora, quanto às ameaças de separatismo, devemos encará-las pensando no velho ditado popular que diz: "cão que ladra não morde". Ele sabe que para lá dos portugueses, mais nenhum outro povo estaria disposto a, desculpem-me a frase, "sustentar pançudos". Eu até gostava de o ver governar sem o nosso dinheiro!
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