Durante a campanha para as presidenciais, dizia o venerando candidato que era prioritária a sua eleição à primeira volta, já que, de outro modo, as empresas de rating iriam fazer subir as taxas de juro da dívida soberana. O Bom Povo, avisado e comovido, fez-lhe a vontade e elegeu-o à primeira.
Foi deixando também entendido que era necessário mudar de governação para que se alcançasse tal desiderato. E, de novo, o Bom Povo, esteve pelos ajustes. Bom Povo que vai ver parte do se 13.º mês pelo canudo e os bons empresários que têm boas expectativas de poderem mudar de Ferrari antes do fim do Verão, graças à diminuição da TSU.
Vem agora uma das empresas de rating mandar para debaixo do tapete da sala de visitas a dívida da República. Diz o patrão dos patrões que o senhor primeiro-ministro apanhou um soco no estômago com tal medida. Espero que, tendo já falado com a sua madrinha Angela, tenha recuperado. Mas o que me espanta é o silêncio do venerando, que nada diz sobre o assunto. Será que, pela primeira vez se (nos) enganou? No melhor pano cai a nódoa. Ou será que ando distraído e deverei consultar o seu facebook, coisa que não domino?
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1 comentário:
O nosso venerando está cheiinho de medo. Por isso, em vez de falar grosso, mandou-lhes um recadito pela Lusa.
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