Nã faltará muito para se saber quem vai ser o sucessor de José Sócrates no cargo de Secretário Gral do PS.
Tudo indica que o novo líder vai ser António José Seguro, mas ou ele ou Francisco Assis, evidentemente coordenando a respectivas equipa directivas, terão que mudar muita coisa no partido. Mário Soares, o chamado pai fundador, já escreveu que o PS tem de refundar-se e reencontrar o seu caminho como organização destinada a mediar o exercício do poder em nome dos cidadãos e a representá-los no governo do Estado. O PS tem que fazer uma análise e uma reflecção rigorosa e crítica da sua actividade nos últimos quinze anos, dos quais governou doze. É preciso pôr fim ao retrocesso que se verificou quanto à distribuição da riqueza (cada vez se alarga mais o fosso entre os ricos e os pobres), à protecção social dos cidadãos (incluindo saúde e educação) e à protecção daqueles que trabalham por contra do outrem, pondo fim ao trabalho precário e aos abusos cada vez mais descarados daqueles que detêm o poder económico.
Estou certo que é isto que esperam aqueles cidadãos que já deram ao PS uma maoiria absoluta, várias maiorias relativas, sendo que uma tinha metade dos deputados do Parlamento.
1 comentário:
A travessia do deserto vai ser demorada. Espero que o Seguro tenha o engenho e a arte de alterar o que é preciso, e não é pouco.
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