segunda-feira, 20 de junho de 2011

IMPRUDÊNCIAS E VAIDADES

Passos Coelho cometeu uma enorme imprudência (para não dizer que foi arrogante no gesto), ao "prometer" o cargo de presidente da AR a Fernando Nobre. Devia saber que tal cargo, não estando à sua disposição, já que dependeria da composição da AR, nunca poderia ser prometido. Nobre, por seu lado, vaidoso, agarrou-se à hipótese de vir a ser a segunda figura da hierarquia do Estado (ele que queria ser a primeira figura) e não abdicou, mesmo sabendo que dificilmente seria eleito. Porque não desobrigar Passos Coelho da promessa e retirar a sua candidatura. Se não antes, logo após a primeira votação, em que nem conseguiu o pleno do PSD.

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