segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ai, se fosse o Sócrates!

Pedro Passos Coelho querendo dar um sinal à populaça que era necessário poupar ao mais alto nível, até no número de membros do Governo, resolveu adiantar dois números: dez ministros e vinte cinco secretários de estado. Depois de ganhas as eleições logo surgiram vozes avalizadas e próximas dele a dizer que à acentuada diminuição de ministros não corresponderia necessáriamente a diminuição da estrutura dos ministérios. E assim foi, mais ou menos. Juntando ministérios, formaram-se super-ministérios, alguns deles até com pouca lógica. Por exemplo, tinha mais sentido juntar Segurança Social e Trabalho (parece-me mais importante chamar-lhe trabalho do que emprego), do que juntar o Trabalho e a Economia).
Soube-se hoje que os secretários de estado vão ser trinta e cinco, ou seja, mais quarenta por cento do que o número inicialmente previsto. Ah, e trinta cinco porque teriam de ser menos que os do governo anterior que eram trinta e sete. Mas, para isso, ou por causa disso, aparece uma secretária de estado que acumula os assuntos parlamentares e a igualdade! Qual o critério? Só posso concluir que o número de membros para o governo foi, na altura, atirado à sorte.

Para além disto, que não é pouco, aparece agora aquela confusão com o nome de Bernardo Bairrão. Marcelo Rebelo de Sousa disse que o homem ia para a Administração Interna. Para isso até já teria pedido a demissão da TV I. Mas ..., surpresa das surpresas, apesar de se ter mesmo demitido da TV I, não apareceu na lista dos secretários de estado. Ora, Marcelo Rebelo de Sousa foi convicto. E, quando assim é, está bem informado. Então, o que sucedeu? Ai, se fosse o Sócrates, o que não seria dito!

1 comentário:

500 disse...

Anda tudo embebecido, a começar pelo sr. Silva. Vamos a ver como vão ser os finalmente. Para já, aguardemos o programa do governo, que tarda.