sexta-feira, 4 de outubro de 2013

eleições autárquicas - os grandes vencidos

Os grandes vencidos da noite foram: Luís Filipe Menezes, Fernando Seara e António Parada.
Luís Filipe Menezes foi, sem qualquer dúvida o maior vencido da noite. Entrou triunfante na campanha. Falava já num programa para doze anos, ou seja, os três mandatos que a lei lhe permitiria governar, caso contrário governaria o Porto …, até morrer? Afinal, teve uns miseráveis 21%. Que bazófia quando o confrontaram, a dois ou três dias das eleições, com uma sondagem que dava empate técnico entre os três principais candidatos! Ele, o todo poderoso Menezes, tinha sete sondagens (só?) que lhe davam a vitória. Como ele se enganou; ficou em terceiro! Menezes representou, como candidato à Câmara do Porto, o que de pior há na política: O populismo primário. De tal ordem que nem sequer deu conta que estava a insultar a inteligência dos cidadãos. Que lição que o povo do Porto lhe deu! Mas, atenção. Menezes é vingativo. Assente a poeira, vai arranjar culpados da sua derrota e vai-lhes apontar “as armas”.
Outro grande vencido da noite foi Fernando Seara. Não basta apresentar-se ao povo de Lisboa como sendo o careca do Benfica. O povo esperava estratégias coerentes e não demagogias baratas, como livros e estacionamentos à borla. Pouco mais de 22% em coligação PPD / CDS é um desastre.
Finalmente falo da humilhante derrota de António Parada em Matosinhos. É, sem qualquer dúvida, uma derrota pessoal. Uma derrota de alguém que para atingir as suas ambições pessoais (se calhar um sonho desde menino)  não hesitou em atropelar as boas práticas democráticas, tomar o aparelho local do partido e depois apresentar-se dizer …, meus senhores, agora sou eu! O outro que se lixe. E não me venham com a treta das primárias. Pois, ganhar uma votação (ou mesmo eleição) dentro duma estrutura local dum partido, onde só votam aqueles que pagaram as quotas ou que lhas pagaram, não são primárias. Por isso António Parada ganhou na concelhia, mas perdeu no concelho, apesar de ter a máquina do partido ao seu dispor e o apoio pessoal do líder António José Seguro. Este poderia e deveria ter evitado a derrota do PS em Matosinhos, mas não teve coragem para impor a sua autoridade de líder.
  


2 comentários:

500 disse...

Subscrevo.

maceta disse...

os tribunais concederam-lhes a oportunidade e o povão deu-lhes nos coiros...justiça popular...