Para desanuviar, um poeminha do Zé Gil
OUTONO
Outono da vida
Sempre a decair
Beleza retida
No caminho da vida.
Nozes descascadas
Ao sabor do vento
Cascas amargadas
Doces por dentro!
As mais ferronhas
Na eira vão secar
Estendidas em fronhas
Começam a escarolar.
O sol aquece na esteira
Alimentos de inverno
Os velhos à soleira
Esquecem o inferno!
Com amor, esperam entregar a alma ao
Criador.
José Gil
jose.gcmonteiro@gmail.com
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