Paulo Portas – o político mais malabarista e mais
pantomineiro de quantos conheço, capaz de dizer agora uma coisa e daqui a cinco
minutos dizer o seu contrário – disse, a propósito da manifestação da CGTP no
passado Sábado, que as pessoas pobres não participaram porque não se manifestam
na rua. Perante tal afirmação, disse cá para mim e para os meus botões: Queres
ver que os manifestantes de Sábado foram as tias de Cascais; se calhar?
Este Portas não tem emenda. Para fazer demagogia, e da
reles, não se importa de faltar ao respeito a muitos portugueses que se viram
pobres porque o Governo do qual ele é vice-primeiro-ministro dissimulado lhes
foi retirando o pouco que já tinham. Provavelmente aqueles desempregados com
subsídios iguais ou pouco superiores ao salário mínimo, a quem confiscaram uma
percentagem com efeitos retroactivos (que sacanice!), de certo que ao ouvirem o
salta-pocinhas lhe tributaram os mais rasgados “elogios” (coitada da mãe que
não tem culpa). Mas, quem diz o que ele disse, não merece outra coisa.
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