No
final da passada semana, Paulo Portas apareceu na sala de imprensa da
presidência do Conselho de Ministros, ladeado por Miss Swaps, à sua direita e
pelo secretário de estado Moedas, à sua esquerda, pôs aquela cara de safado e
anunciou “urbit et orbi” que a oitava/nona avaliação da Troika tinha sido um
sucesso e que estávamos a começar a inverter a situação económico-financeira do
país. De tal modo, que até podia anunciar que aquela ideia de criar uma TSU
para os reformados já não ia avante. Eram só boas notícias! Por isso, basta de
medidas de austeridade. Quanto a más notícias, apenas o facto de ter ficado
acordado com a Troika que era preciso cortar umas pequenas e médias despesas.
Quais, perguntaram-lhe? Com aquele seu cinismo habitual, não deu qualquer
resposta concreta. Deu a entender que era coisa pouca. Pois bem, a partir de
tal conferência de imprensa começam a surgir notícias de mais cortes sérios nas
despesas do Estado – sobretudo na Saúde e na Educação –, do fecho de quase
metade das Repartições de Finanças e, novamente, de um ataque às pensões de
reforma, incluindo, pasme-se, às pensões de sobrevivência ou de viuvez. Uma
indignidade! E Portas, o que disse Portas a estas novas medidas anunciadas,
pergunta-se? Nada, a não ser umas justificações, como dizer…, cretinas?
Já
não era preciso chegarmos aqui para sabermos que Paulo Portas é o político mais
pantomineiro, mais cínico, mais safado, mais chafurdeiro, no fundo, o mais
abominável da política portuguesa. Até quando teremos que o aturar? Não há
gente digna no CDS que lhe dê um chuto no traseiro?
4 comentários:
Quinhentosamigo
O Paulinho das Panelas é intocável e irrevogável. A fantochada segue dentro de momentos? Não, está no palco e vai continuar, mesmo que se apaguem as luzes da ribalta.
O gangue não se desfaz; portanto há que o desfazer. Mas nós, os Portugueses somos um povo que não presta.
Depois de todas as diatribes da culigação, ops, coligação no poder, ela ainda obteve quase um milhão de votos. É obra.
Somos realmente um povo agachado perante os vários que nos dominam desde a srª Merkel até à Trika. Perdemos a verticalidade. Estamos a regressar às árvores donde descemos há milhões de anos.
Por isso tripito: com uns tiritos pode ser que esta merda vá, É triste, Mas não há mais nada para fazer...
Abç
Henrique
Os "tachos" são difíceis de largar!
Só à força (concordo)!
Temos um governo de faz-de-conta! Só pantomineiros. Mas nós, povinho, também temos culpa! Ficamos pelas queixas e comentários ...
Tivéssemos um CHEFE que arregimentasse as "tropas" ... e outro galo cantaria! O pior é que a actual classe política é toda do mesmo caldo e o povo acha que com ela é mais do mesmo.
moz
Ó Henrique, não fui eu quem postou o artigo, mas concordo com o mesmo.
E lá regressas ao Buíça! Não era preciso, se o senhor de Belém tivesse entendimento diferente do que aquele que tem.
O gesto é tudo.
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