Há
pessoas que não merecem que se perca tempo a falar delas. Alberto João Jardim é
uma dessas pessoas. E se tivermos em conta que quase sempre está na berlinda
das notícias pelos piores motivos, mais razoável se torna que se desprezem as
suas atitudes.
Mas,
há limites. Não é admissível que sendo Jardim um dirigente político num país
democrático e, portanto, legitimado por eleições livres, desrespeite as
instituições, sobretudo aquelas a quem ele, de acordo com as leis fundamentais,
tem que prestar contas. A democracia não se esgota nas consultas populares, nem
um político eleito pelo povo pode arvorar-se em senhor absoluto e fazer tudo o
que lhe vem à cabeça. É verdade que jardim, à parte de ser por inerência de
funções Conselheiro de Estado, não tem poderes nem qualquer participação na
política nacional. Caso contrário seria grave; muito mais grave. Não podemos esquecer
nunca que houve ditadores, como Hitler e Mussolini, que chegaram ao poder
legitimados por eleições.
Jardim
devia ter ido ao Parlamento Regional discutir com os deputados regionais a
moção de censura à sua governação. Mas não. Jardim ainda tem o desplante de
insultar o partido que propôs a censura – o PS. Inqualificável!
Há
no entanto alguém que pode e deve censurá-lo por esta atitude: O Presidente da
República. Não é ele o garante do regular funcionamento das instituições
democráticas? Claro, foi isso que ele jurou quando tomou posse, não foi? Mas,
infelizmente, estamos habituados a que S Exa, o nosso actual Venerando Chefe de
Estado, assobie para o lado e utilize a sua regra máxima: Não me comprometam!
Mas, quem sabe: Será que desta vez vou ser surpreendido? Não acredito.
1 comentário:
Zorramigo
Quem é esse gajo? Joga nalguma distrital? Que me conste não vai ao Euro 2012.
Abç
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